Infecção intestinal

Infecção intestinal ou gastroenterocolite aguda (GECA) é o tipo de infecção que afeta os intestinos em humanos e animais, podendo ser causados por vários patógenos como vírus, bactérias, protozoários, etc., diferindo da intoxicação intestinal, que tem causa na ingestão de alimentos ou substâncias causadoras dos sintomas, sendo um dos principais problemas de saúde no mundo.

É uma importante causa de óbitos, sobretudo nos países em desenvolvimento podendo, além disso, causar sequelas graves quando em crianças pela falta de absorção de nutrientes essenciais em razão da diarreia que provoca.[1] No mundo, dão causa a óbito a cada ano a cerca de três milhões de crianças com idade inferior a cinco anos.[2]>

Com dados de 2001, estimava-se que ao ano ocorriam 1,5 bilhão de casos de GECA no mundo, dos quais 70% eram decorrentes da ingestão de alimentos que sofreram contaminação. Embora seja um problema de saúde pública nos país não desenvolvidos, os Estados Unidos registravam uma média de 33 milhões de casos, ao passo que no Reino Unido esse número atingia 35 mil casos de internação a cada ano. Estes números eram considerados subestimados pois somente 10% dos adultos com diarreia procuravam atendimento médico e, neste total, somente 20% vinham a ser submetidos a coprocultura e exames de viroses.[2]

Principais patógenos[editar | editar código-fonte]

Os principais agentes biológicos causadores da GECA são os seguintes:[2]

Bactérias

Que prduzem toxinas pré-formadas:

Que produzem toxinas na luz intestinal:

Que invadem o epitélio intestinal:

Outras bactérias:

Fungos
Vírus
Protozoários
Parasitas (vermes e outros)

Além desses agentes, as seguintes toxinas de origem biológica podem causar a GECA: tetrodotoxinas, micotoxinas e aflatoxinas.[2]

Referências

  1. Rosa Maria Lima; Jorge Amil Dias (2010). «Gastroenterite Aguda». NASCER E CRESCER - revista do Hospital de Crianças Maria Pia, vol XIX, n.º 2. Consultado em 20 de maio de 2024. Cópia arquivada em 4 de julho de 2011 
  2. a b c d Aracy Pereira Silveira Balbani; Ossamu Butugan (2001). «Contaminação biológica de alimentos» (PDF). USP. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 27 de abril de 2024 
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