Torre das Águias

Torre das Águias
Torre das Águias
Torre das Águias, Portugal.
Estilo dominante Manuelino
Construção 1520
Promotor / construtor D. Manuel I
Aberto ao público Não
Estado de conservação Mau
Património Nacional
Classificação  Monumento Nacional [♦]
DGPC 70383
SIPA 2763
Geografia
País Portugal
Localização Brotas
Coordenadas 38° 52' 30" N 8° 07' 35" O
Mapa
Localização em mapa dinâmico
[♦] ^ DL 136 de 23 de Junho de 1910
Torre das Águias, Portugal.
Capela de São Sebastião, Águias..

A Torre das Águias, ou Solar das Águias, é uma casa-torre tardo-medieval localizada na povoação de Águias, freguesia de Brotas, município de Mora, distrito de Évora, em Portugal.[1]

Vizinha do rio Divor e do Santuário de Nossa Senhora das Brotas, integrava a chamada vila das Águias, da qual ainda subsistem algumas casas. É um dos exemplares mais significativos de torres manuelinas na região (Torre do Esporão, Solar da Camoeira), Castelo de Torre de Coelheiros e Quinta da Torre do Carvalhal), embora careça de urgente intervenção de consolidação e restauro por parte do poder público.

História[editar | editar código-fonte]

Erguida a partir de 1520 por D. Nuno Manuel, guarda-mor do rei D. Manuel I (1495-1521), possivelmente sobre uma estrutura anterior, esta torre, um solar senhorial, era utilizada para repouso dos fidalgos nas caçadas de grande montaria, frequentes na região à época.

Embora tenha resistido ao terramoto de 1755, começou a degradar-se a partir do século XIX.

Classificada como Monumento Nacional[2] pelo Decreto n° 136 publicado em 23 de Junho de 1910, sofreu intervenção de reparos, a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), em 1978.

Atualmente encontra-se em mãos de particulares e carecendo de conservação, em adiantado estado de degradação.

Características[editar | editar código-fonte]

Em estilo manuelino, apresenta planta no formato quadrado com cerca de 18 metros de lado por cerca de 20 metros de altura, em alvenaria, silharia e cantaria de granito, dividido internamente em quatro pavimentos, nos quais se rasgam janelas também quadradas. A cobertura seria em adarve ou terraço, coroada por merlões com balcões de matacães nos cunhais, arrematados por coruchéus cónicos.

Internamente, o pavimento térreo é constituído por um amplo salão, coberto por abóbada de ogivas nervuradas; o segundo pavimento divide-se em salão nobre, com vasto fogo de chão e cobertura em abóbada de ogivas nervuradas, e divisões contíguas; o terceiro e quarto pavimentos não apresentam divisões, com cobertura em abóbadas de cúpula abatida.

Referências

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]