Abrahadabra é o nono álbum de estúdio da banda de Symphonic Black Metal norueguesa Dimmu Borgir. O primeiro single do álbum, "Gateways", foi lançado em 20 de agosto de 2010 na Europa e quatro dias depois na América do Norte. Em 14 de setembro, foi lançado o vídeo para a faixa com a participação de Agnete Kjølsrud, líder da banda Djerv. Em 17 de setembro, a música "Born Treacherous" foi disponibilizada no myspace oficial da banda. No dia 24 de setembro, a banda anunciou que liberaria o álbum em sua totalidade para ser ouvido na noite do mesmo dia. O acontecimento marcou o primeiro lançamento oficial de todas as faixas contidas no disco. Este álbum já não conta com a presença do baixista e segundo vocal ICS Vortex.
Todas as letras escritas por Silenoz. Todas as músicas compostas por Shagrath, Silenoz e Galder.
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1. | "Xibir" (Instrumental) | 2:50 |
2. | "Born Treacherous" | 5:02 |
3. | "Gateways" | 5:10 |
4. | "Chess with the Abyss" | 4:08 |
5. | "Dimmu Borgir" | 5:35 |
6. | "Ritualist" | 5:13 |
7. | "The Demiurge Molecule" | 5:29 |
8. | "A Jewel Traced Through Coal" | 5:16 |
9. | "Renewal" | 4:11 |
10. | "Endings and Continuations" | 5:58 |
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11. | "Gateways" (Versão orquestral) | 5:44 |
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11. | "DMDR (Dead Men Don't Rape)[1]" (cover de GGFH) | 4:24 |
12. | "Perfect Strangers[1]" (cover de Deep Purple) | 5:01 |
13. | "Gateways[2]" (Versão orquestral) | 5:44 |
14. | "Dimmu Borgir[2]" (Versão orquestral) | 5:35 |
15. | "Gateways" (videoclipe) | |
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11. | "Dimmu Borgir" (Versão orquestral) | 5:35 |
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11. | "Gateways" (Versão orquestral) | 5:44 |
12. | "Perfect Strangers" (cover de Deep Purple) | 5:01 |
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11. | "Gateways" (Versão orquestral) | 5:44 |
12. | "The Demiurge Molecule" (Versão orquestral) | 5:23 |
13. | "Gateways" (videoclipe) | |
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11. | "DMDR (Dead Men Don't Rape)[1]" (cover de GGFH) | 4:24 |
12. | "Perfect Strangers[1]" (cover de Deep Purple) | 5:03 |
13. | "Gateways" (videoclipe) | |
O processo de produção do Abrahadabra levou 11 meses. Silenoz explicou que o maior espaço de tempo entre álbuns era porque a banda havia parado de compor durante turnês, o que estava afetando a qualidade da música. Ele descreveu o novo álbum como tendo uma "sensação sinistra e assustadora", além de declarar que o disco é épico, primitivo, atmosférico e ambiente. Junto da declaração, foi revelado que Shagrath havia voltado para os teclados. O álbum conta com a participação da "Norwegian Radio Orchestra" assim como o grupo de coral Norueguês "Schola Cantorum", totalizando mais de 100 músicos e cantores.
Gaute Storaas, compositor e arranjador da orquestra, deixou uma declaração sobre seu papel ao trabalhar no disco: "A música deles é épica, sinfônica e temática já na criação; eles, claramente, têm tido uma visão orquestral mais íntima na hora de compor. Meu papel em meio a isso é, às vezes, apenas transcrever os temas, às vezes, pegar as idéias, desmembrá-las e então reconstruí-las da maneira que melhor represente as intenções da banda. A música também deve ser, além de interessante, possível de ser tocada pelos músicos, e com sorte, atender os padrões de qualidade do mundo orquestral."
"Abrahadabra" foi um termo criado pelo autor Aleister Crowley em sua obra Liber AL vel Legis, que, livremente traduzido, significa "Eu crio enquanto falo". O álbum é o segundo do repertório da banda a não ter o tradicional título de três palavras. Silenoz explicou: "Teve muito sentido a partir daí. Ele serviu seu propósito. Somos uma banda que sempre procura seguir em frente e mudar. Um título com apenas uma palavra cai perfeitamente com o novo material. Além disso, Silenoz fez referência às mudanças da banda no conteúdo musical e das letras, assim como as mudanças no papel de cada um e na formação da banda.
A capa do álbum foi feita por Joachim Luetke, que descreveu a arte como sendo "fria, desolada, hibernal e pós-industrial". Luetke ainda acrescentou que a máscara que aparece como figura central é uma menção ao trabalho "Elder Gods" do escritor de ficção e terror H. P. Lovecraft. A máscara/face personifica o domínio dos poderes além da humanidade. Os deuses sem nome testemunharam o nascimento do nosso universo e assistirão sua implosão. Para eles, a era do ser humano é apenas um piscar de olhos.
Como foi dito pelos guitarristas Silenoz e Galder numa entrevista à Outune.net, o álbum apresenta influências musicais remanescentes de ambos os predecessores "Puritanical Euphoric Misanthropia" e "Death Cult Armageddon", com mais ênfase nos arranjos orquestrais.
- Dimmu Borgir
- Músicos adicionais
- Snowy Shaw - baixo, vocais limpos (nas faixas 4, 6, 9 e em "Perfect Strangers")
- Daray - bateria
- Gerlioz - teclado
- Kristoffer Rygg - vocais limpos (na faixa 10)
- Agnete Kjølsrud - vocais femininos (nas faixas 3 e 10)
- Andy Sneap - solos de guitarra (nas faixas 3 e 9)
- Ricky Black - slide guitar (na faixa 10)
- Orquestração e coral arranjados por Gaute Storås e conduzido por Rune Halvorsen
- Gravado com a Norwegian Radio Orchestra
- Schola Cantorum (Coral norueguês) - coral
- Equipe técnica
- Mixado por Andy Sneap e Dimmu Borgir
- Masterizado por Andy Sneap, Russ Russell e Dimmu Borgir
- Produção por Daniel Bergstrand, Russ Russell e Shagrath
- Arte por Joachim Luetke
Referências
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Álbuns de estúdio | |
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EPs | |
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Singles | "Progenies of the Great Apocalypse" · "Vredesbyrd" · "The Serpentine Offering" · "The Sacrilegious Scorn" · "Gateways" |
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Coletâneas | |
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DVDs | Live & Plugged Vol. 2 · World Misanthropy · The Invaluable Darkness |
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