Aldeias do Xisto
As Aldeias do Xisto, integradas no Programa das Aldeias do Xisto é projecto posto em prática a partir do ano de 2001 pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), usando fundos comunitários através do Programa Operacional da Região Centro (Medida II.6, componente FEDER).
Na sua fase inicial foram seleccionadas 24 candidaturas correspondentes a um igual número de aldeias de 14 concelhos da Região do Centro (Pinhal Interior Norte e Pinhal Interior Sul). Neste momento fazem parte 27 aldeias de 16 concelhos.
Nesse conjunto de 27 aldeias distribuídas por 16 concelhos[1] cujas construções são feitas de xisto.[2][3], situadas em 4 regiões principais; a Serra da Lousã,[4] a Serra do Açor, o Zêzere e o Tejo-Ocreza, a maioria das aldeias encontra-se na Serra da Lousã sendo elas 12, seguidas de 6 da zona do Zêzere, 5 da região da Serra do Açor[5] e 4 no Tejo-Ocreza.[6][7][8][9][10]
Objectivos
[editar | editar código-fonte]A Rede das Aldeias do Xisto é essencialmente um projecto de desenvolvimento sustentável, liderado pela ADXTUR (Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto), desenvolvido em colaboração entre vários municípios (16) e entidades privadas, visando a promoção turística desta zona, criando riqueza através da oferta de serviços turísticos em conjugação com a preservação da cultura e paisagens, a dinamização das artes e dos ofícios tradicionais, do património e dos produtos locais característicos das aldeias que integram a rede.[11]
A Rede de Aldeias do Xisto é um projecto de características exclusivas ligadas ao património cultural, social e arquitetónico patente na região, o que proporciona uma oferta a diversos níveis: hotelaria tradicional, gastronomia, cultura, natureza, actividades radicais, animação, religião, artesanato, entre outras.
História
[editar | editar código-fonte]Há rastos de presença humana no território das Aldeias do Xisto desde a época pré-histórica, prova disso são o descobrimento de artefactos datados da Idade do Bronze e as pinturas rupestres[12] localizadas na aldeia de Barroca à beira do rio Zêzere.[13] Ao igual que noutras partes da Península Ibérica; os romanos, os bárbaros e os mouros deixaram vestígios da sua presença, por exemplo na topografia e arquitetura.[14] Apenas na era medieval é que as gentes se fixaram nas terras serranas. Algumas aldeias surgiram por ação das ordens religiosas, outras pelas atividades pastoris, pelo comércio e ainda Sarzedas fundada por decreto régio. A partir da metade do século XX os moradores foram migrando para as cidades e vilas e as aldeias foram pouco a pouco ficando desertas.[15] Recentemente está a experimentar-se um processo de reconstrução e repovoamento.[16] Nos últimos anos as aldeias estão a presenciar o auge do BTT e as competições que se realizam no seu território.[17]
As aldeias
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Referências
- ↑ «Rede de Praias Fluviais». www.praiasfluviais.com. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ 360, Autarquia. «Gondramaz - Aldeias do Xisto». www.cm-mirandadocorvo.pt. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Aldeias do Xisto - Memória Portuguesa»
- ↑ geral@bitcliq.com, BitCliq - Creative Engineers, http://www.bitcliq.com,. «Aldeias Serranas - Município da Lousã». www.cm-lousa.pt. Consultado em 24 de janeiro de 2016. Arquivado do original em 22 de março de 2017
- ↑ «Loja Aldeias do Xisto inaugurada em Aldeia das Dez». www.cm-oliveiradohospital.pt. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Aldeias». Aldeias do Xisto. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ Portugal, TCP/ARPT Centro de. «Aldeias do Xisto • Centro de Portugal». Centro de Portugal. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Câmara Municipal do Fundão |». www.cm-fundao.pt. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «www.cm-proencanova.pt/Lazer/aldeias-de-xisto/159». www.cm-proencanova.pt. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ Cimt. «Município de Vila de Rei - Aldeia de Xisto - Água Formosa». www.cm-viladerei.pt. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ Paulo Carvalho (2012). «Ordenamento e desenvolvimento territorial». Google Books. Consultado em 8 de agosto de 2017
- ↑ a b RIBEIRO, Nuno; JOAQUINITO, Anabela; PEREIRA, Sérgio. O Podomorfismo na Arte Rupestre da fachada Atlântica, que significado?. V Encontro deArqueologiado Sudoeste Peninsular, 2011, 18-20.
- ↑ «Arte Rupestre». Aldeias do Xisto. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Aldeias de Xisto - Noites perto das estrelas». Volta ao Mundo. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «Aldeias de Xisto: Um passado que também é futuro». Jornal visao. Consultado em 24 de janeiro de 2016
- ↑ «História | Aldeias do Xisto»
- ↑ «Aldeias de Xisto querem pôr ciclistas a fazer subidas épicas». PÚBLICO. Consultado em 24 de janeiro de 2016
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- ↑ a b c d e SIMÕES, Philip. Relatório de Estágio Curricular–ADXTUR-Agência para o Desenvolvimento/Turístico das Aldeias do Xisto. 2011.
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- ↑ DE PATRIMONIO, GESTIÓN; ARGENTINA, RURAL EN PORTUGAL Y. GESTIÓN DE RECURSOS CULTURALES COMO FUNDAMENTO DE PLANES DE DESARROLLO DE BASE LOCAL.
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