Amvox
Amvox | |
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Razão social | Reistar Indústria e Comércio de Eletrônicos LTDA |
sociedade limitada | |
Slogan | "Te faz sentir o máximo" e "No seu ritmo" |
Atividade | eletrônica, eletrodomésticos |
Fundação | 2003 |
Fundador(es) | Antônio Moisés |
Sede | Camaçari, Bahia, Brasil |
Pessoas-chave | Guilherme Santos (diretor executivo)[1] |
Produtos | |
Website oficial | www |
Amvox é uma indústria brasileira com sede em Camaçari, na Bahia, fundada em 2003. Atua no ramo de eletrônicos portáteis, como caixas acústicas (ou caixas de som amplificadas), fones de ouvido e eletrodomésticos, também portáteis, como panelas elétricas, aspiradores, cimatizadores entre outros.[2]
O produto principal da Amvox são aparelhos de som, sobretudo as caixas acústicas, além de fones de ouvido. Porém, como já citado, faz parte do portfólio os eletrodomésticos portáteis, tais como processadores, panelas elétricas, aspiradores, climatizadores, churrasqueiras elétricas, fornos e fritadeiras elétricas, liquidificadores, cafeteiras e bebedouros elétricos, além de ferro de passar e sanduícheiras.[1][2][3]
História
[editar | editar código-fonte]Antônio Moisés era caminhoneiro trabalhando na Região Cacaueira, na Bahia. Ele transportava cimento e outros materiais de construção, na década de 1980. Ele, então, resolveu montar sua própria empresa e abriu lojas na região. Em 1988, depois de voltar de férias dos Estados Unidos, trazia consigo uma motocicleta com o objetivo de viajar pelo Brasil, usando este veículo. De volta de outras férias, trouxe um carro e algumas encomendas solicitadas por amigos. Essas encomendas eram cada vez mais frequentes e por isso lhe despertou a ideia de se tornar um importador. Depois, Moisés se tornou representante de uma empresa estadunidense de produtos eletrônicos, entre 2001 e 2002, que passou a fornecer os produtos que precisavam.[4] No ano seguinte (2003), ele então fundou a fábrica da Amvox em Camaçari e importava peças da China. No mesmo ano fundou também um centro de distribuição em Lauro de Freitas e, mais para frente, inauguraria um segundo centro de distribuição, desta vez em Camaçari. Preocupado, porém, com a qualidade dos produtos que iria oferecer aos consumidores, resolveu viajar para China, para tratar pessoalmente com os fornecedores, selecionando assim, os que ele julgava serem melhores fabricantes de melhores produtos. Os fornecedores chineses desenvolviam moldes exclusivos para a Amvox. No início de suas operações, até máquinas de datilografia e fax faziam parte do conjunto de produtos que eram fabricados pela companhia. Justamente no ano anterior (2002) e no ano seguinte, ano de fundação da fábrica, os reprodutores de DVDs se tornaram muito populares no campo dos audiovisuais, o que imediatamente foi incorporado ao grupo de produtos fabricados pela Amvox. Em 2015, aparelhos de som representavam apenas 12% do negócio, atualmente representa 85%. A empresa foi a pioneira na produção de tocadores de DVDs 100% nacionais.[4] Na segunda metade da década de 2000, a empresa ficou muito conhecida por vender produtos como sanduícheiras, cortadores e secadores de cabelo, cafeteiras e aparelhos de som.
A partir de 2016, a companhia resolveu inovar toda a linha de áudio e adicionar outros produtos ao mix, tais como ventiladores e similares; telefones celulares (a partir de 2010, assim como também TV box e câmera fotográfica digital) e conversores de sinal analógico de TV para digital. Em 2018 a companhia lança um aparelho de som denominado de "paredão doméstico", espécie de caixa acústica dupla em forma de torre.[5][3]
Boa parte da indústria produtora de eletrônicos no Brasil, depende de peças e componentes provenientes da China, 42% destes produtos são importados do país asiático.[6] Sendo assim, a demanda de produtos de origem chinesa para produção não é muito diferente na Amvox, mas apesar de muitas empresas do setor terem penado durante a Pandemia de COVID-19, por falta de componentes eletroeletrônicos para a fabricação de seus produtos, a Amvox andou na contramão e cresceu 65% durante a crise, entre 2019 e 2021. Isso ocorreu porque a empresa apostou ainda mais na linha de produção de equipamentos para sonorização, como caixas acústicas e fones de ouvido, apostando na crescente "febre" das lives. O setor de climatização também cresceu bastante. Diante do avanço, a empresa decidiu ampliar a unidade fabril, investindo cerca de 10 milhões, a qual passa a contar com 20 mil metros quadrados.[7][5] A companhia também investiu na requalificação do quadro de funcionários em parcerias com empresas especializadas no campo de ensino relacionado ao setor, com custeio de até 76% de bolsas de estudo.[1]
Referências
- ↑ a b c Rebeca Costa. «Com novo CEO, baiana Amvox reverte impactos da inflação e da guerra a favor da empresa». Consultado em 6 de dezembro de 2022
- ↑ a b Amvox. «Transforme a vibe da sua casa com nossos produtos!». Consultado em 5 de dezembro de 2022
- ↑ a b Alô Alô Bahia. «Ex-caminhoneiro baiano constrói império do som e investe US$ 2 milhões em tecnologia». Consultado em 6 de dezembro de 2022
- ↑ a b Rafael Freitas. «Ex-caminhoneiro baiano constrói império do som e investe US$ 2 mi em tecnologia». Consultado em 5 de dezembro de 2022
- ↑ a b Amvox. «Conheça nossa história». Consultado em 5 de dezembro de 2022
- ↑ Marcos Rogério Lopes. «Sem peças da China, indústrias do Brasil ameaçam parar produção». Consultado em 5 de dezembro de 2022
- ↑ BAde Valor. «Amvox investe R$10 milhões em nova sede em Camaçari». Consultado em 6 de dezembro de 2022