André Dahmer
André Dahmer | |
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Nome completo | André Dahmer Pereira |
Nascimento | 14 de setembro de 1974 (50 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Residência | Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | desenhista, artista plástico e poeta |
Principais trabalhos | Malvados, Quadrinhos dos Anos 10, Rei Emir e Apóstolos) |
André Dahmer Pereira (Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1974) é um desenhista brasileiro. Autor das tiras dos Malvados, que normalmente não seguem uma linha cronológica, e têm como personagens dois seres indefinidos, que são costumeiramente comparados a girassóis,[1] tirando daí o apelido que têm, "As flores do mal".
As tirinhas são uma crítica politicamente incorreta aos costumes e prisões do dia-a-dia. Devido ao comportamento dos dois personagens, ficaram conhecidos como Malvadinho (o que mais sofre) e Malvadão (o dono de críticas muito ácidas).
Além dos Malvados, o cartunista é conhecido também por ter criado o personagem Emir Saad, um ditador sádico e egocêntrico, que controla seu reino (o fictício reino do Ziniguistão) na base da carnificina, da ditadura, das ameaças, da tortura e do humor negro; a série de tiras "Apóstolos, a série", uma narrativa da história de Jesus mas com várias críticas ao cristianismo e à Igreja católica, a série "Cidade do medo", tira sobre violência e mais recentemente, a série "Quadrinhos dos Anos 10", uma série de tiras em que mostra as contradições do mundo e da sociedade contemporânea do século XXI - especialmente falando sobre Internet, vida sexual, trabalho, capitalismo, relações e outros assuntos.[2] Entre um e outro de seus personagens e séries de tiras, o autor se coloca como personagem autobiográfico e satiriza suas próprias memórias e paranoias, em especial em relação às mulheres.
Suas criações já apareceram no Jornal do Brasil, no portal de internet G1,[1] no jornal O Globo,[3] na Folha de S. Paulo, nas revistas Sexy Premium, Piauí e Caros Amigos.[4] E também foi usada no tema da redação do Enem de 2011.[5]
De origem familial alemã,[6] Dahmer se define como agnóstico.[7]
Livros publicados
[editar | editar código-fonte]Dahmer costuma mudar de editora de acordo com o escopo de seu projeto. Atualmente, diz estar produzindo dois livros para serem publicados pela Editora Barba Negra.
- Editora Gênesis
- Editora Desiderata
- Editora Flâneur
- Ninguém Muda Ninguém (2011).
- Editora Barba Negra
- Rei Emir Saad: O monstro de Zazanov (2011).
Editora Lote 42
- A Coragem do Primeiro Pássaro (2015).
Editora Companhia das Letras
- Malvados (2019).
- Vida e obra de Terêncio Horto (2014).
- Quadrinhos dos Anos 10 (2016).
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b «André Dahmer se junta ao time de quadrinistas do G1». G1. 16 de outubro de 2007. Consultado em 20 de setembro de 2009
- ↑ Oliveira, Bruno (21 de agosto de 2020). «André Dahmer e os quadrinhos do século 21». Medium (em inglês). Consultado em 20 de setembro de 2020
- ↑ Absurdos contemporâneos compõem tiras de Dahmer em nova coletânea
- ↑ Pedro Ribeiro e Otávio Nagoya. «Entrevista - André Dahmer». Caros Amigos. Consultado em 30 de abril de 2012. Arquivado do original em 13 de abril de 2012
- ↑ «'Não sei se tiraria dez', diz autor de quadrinho usado na redação do Enem». Consultado em 30 de abril de 2012
- ↑ «André Dahmer comenta confusões com nome de canibal americano: 'Pensaram que eu tivesse sendo cancelado'». O Globo. 10 de outubro de 2022. Consultado em 2 de setembro de 2023
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 19 de junho de 2012. Arquivado do original em 3 de maio de 2011