C Barroso (C-11)
C Barroso | |
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Estados Unidos | |
Nome | USS Philadelphia |
Operador | Marinha dos Estados Unidos |
Fabricante | Estaleiro Naval da Filadélfia |
Homônimo | Filadélfia |
Batimento de quilha | 28 de maio de 1935 |
Lançamento | 17 de novembro de 1936 |
Comissionamento | 23 de setembro de 1937 |
Descomissionamento | 3 de fevereiro de 1947 |
Número de registro | CL-41 |
Destino | Vendido para o Brasil |
Brasil | |
Nome | C Barroso |
Operador | Marinha do Brasil |
Homônimo | Francisco Manuel Barroso da Silva |
Aquisição | 9 de janeiro de 1951 |
Comissionamento | 29 de janeiro de 1951 |
Descomissionamento | 15 de maio de 1973 |
Número de registro | C-11 |
Destino | Desmontado |
Características gerais (como construído) | |
Tipo de navio | Cruzador rápido |
Classe | Brooklyn |
Deslocamento | 12 403 t (carregado) |
Maquinário | 4 turbinas a vapor 8 caldeiras |
Comprimento | 185,42 m |
Boca | 18,77 m |
Calado | 7,3 m |
Propulsão | 4 hélices |
- | 100 000 cv (73 600 kW) |
Velocidade | 32,5 nós (60,2 km/h) |
Armamento | 15 canhões de 152 mm 8 canhões de 127 mm 8 metralhadoras de 12,7 mm |
Blindagem | Cinturão: 83 a 127 mm Convés: 51 mm Torres de artilharia: 32 a 152 mm Barbetas: 152 mm Torre de comando: 57 a 127 mm |
Aeronaves | 4 hidroaviões |
Tripulação | 868 |
Características gerais (1945) | |
Armamento | 15 canhões de 152 mm 8 canhões de 127 mm 28 canhões de 40 mm 18 canhões de 20 mm |
O C Barroso foi um cruzador rápido da Classe Brooklyn.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Originário da Marinha dos Estados Unidos, aonde atuou durante a Segunda Guerra Mundial, navegou com o nome de USS Philadelphia. Foi construído pelo estaleiro Philadelphia Naval Shipyard, Philadelphia,[2] pertencia a Classe Brooklyn.
O navio foi adquirido pelo Brasil em 1951, juntamente com o C Tamandaré, uma versão modernizada do Barroso. O Barroso participou no episódio denominado Guerra da Lagosta, envolvendo as Marinhas Brasileira e Francesa, ocorrida no litoral do nordeste brasileiro em 1963.
O Barroso sofreu vários acidentes durante sua vida na Marinha do Brasil, explosões e incêndios a bordo. Em 14 de agosto de 1967, navegando em viagem de adestramento entre Salvador e o Rio de Janeiro, tendo a bordo o Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Augusto Rademaker, sofreu a explosão de uma de suas oito caldeiras, ocasionando 11 mortes. O navio ficou à matroca e foi rebocado para Salvador pela Cv Caboclo (V-19).
Foi desativado em 15 de maio de 1973, por Aviso nº 0423, do Ministério da Marinha, completando 22 anos de serviço. Foi vendido como sucata à empresa Agrafer Comércio de Ferros e Metais Ltda., de Diadema/SP, e desmantelado em Santos, São Paulo.