Capitania-geral
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Março de 2020) |
Capitania-geral é a denominação dada as divisões administrativas dos antigos territórios ultramarinos do Império Espanhol e do Império Português, à frente dos quais estava um capitão-general.
Portugal
[editar | editar código-fonte]No Império Português as capitanias-gerais eram territórios administrados diretamente pela Coroa, em contraste com as donatarias, atribuídas, a título hereditário, a ricos senhores comerciantes amigos do rei. A partir do governo do Marquês de Pombal, todas as donatarias, ainda existentes, foram substituídas por capitanias-gerais.
Em Portugal as capitanias-gerais duraram, nos Açores e na Madeira, até 1832, altura em que aqueles arquipélagos foram transformados em províncias, governadas por prefeitos.
Espanha
[editar | editar código-fonte]Uma capitania-geral consistia numa forma de administração utilizada nas colônias espanholas de ultramar, com o fim de exercer domínio sobre zonas que tinham importância militar ou estratégica e não tanto por seu papel econômico ou comercial para a metrópole.
As capitanias, ademais, caracterizavam-se por serem zonas de importância estratégica para a luta contra potências estrangeiras, contra a pirataria, assim como a luta contra tribos indígenas de difícil submissão.
As capitanias-gerais no Novo Mundo foram:
- Capitania-geral de Cuba, (1764)
- Capitania-geral do Chile, (1541)
- Capitania-geral da Guatemala, (1560)
- Capitania-geral da Venezuela, (1777)
- Capitania-geral de Yucatán, (1546)
As capitanias-gerais na Ásia foram: