Casamento por conveniência
Casamento por conveniência ou casamento de fachada[1][2][nota 1] é uma união civil forjada cujo objetivo é obter vantagem jurídica, social ou económica, sem que exista o fundamental vínculo sentimental ou físico entre os intervenientes. É considerado crime perante as leis de muitos países, entre eles Brasil, Portugal e Espanha.[1][4][5] Em Portugal, tais casamentos são passíveis de pena de prisão, caso se confirme que um cidadão nacional se casou com um imigrante em situação ilegal para que este obtenha a autorização de residência ou a nacionalidade portuguesa.[5]
O termo também é utilizado para se referir a casamentos de gays e lésbicas não assumidos com heterossexuais, principalmente se estes vivem em países onde a homossexualidade é tabu, como os países islâmicos,[6] ou ainda por homossexuais de outras partes do mundo, os quais usam tal método de união por temerem ter suas carreiras públicas prejudicadas com a saída do armário.[7]
Informalmente, a expressão também se refere a um casal heterossexual que não tem mais contato físico, mas decide permanecer casado para fins de manutenção da integridade familiar perante a sociedade.[nota 2]
Notas
Referências
- ↑ a b Da redação (24 de julho de 2012). «Europeus pagam R$ 3 mil para casar com brasileiros». Exame. Consultado em 29 de março de 2017
- ↑ Joana G. Henriques e Vera Moutinho (24 de novembro de 2013). «Na rede dos casamentos de conveniência». Público. Consultado em 29 de março de 2017
- ↑ Hilza de Oliveira e Luana Silva (1 de dezembro de 2015). «Vende-se um casamento». Soteromundo. Consultado em 29 de março de 2017
- ↑ Anelise Infante (29 de outubro de 2009). «Brasileiros pagam até R$ 30 mil por casamentos falsos na Espanha». BBC Brasil. Consultado em 29 de março de 2017
- ↑ a b Da redação (17 de fevereiro de 2016). «SEF desmantela rede internacional de casamentos de conveniência». DN. Consultado em 29 de março de 2017
- ↑ Duda Teixeira (3 de fevereiro de 2016). «Os gays islâmicos não trocam de posição na cama?». Veja Online. Consultado em 29 de março de 2017
- ↑ Catarina Fonseca (1 de outubro de 2007). «Casei-me com um gay...». Editorial Presença. Consultado em 29 de março de 2017
- ↑ Heloísa Noronha (2 de setembro de 2014). «Vale a pena manter um casamento de aparências, como em 'Império'?». Consultado em 29 de março de 2017