Circuitos Continentais da UCI
Os Circuitos Continentais UCI (oficialmente: Elite and under 23 men's Continental Clasifications;[1] ou simplesmente chamados Circuito Continental) são competições masculinas profissionais de ciclismo de estrada agrupadas em calendários por continente. Foram criados em 2005, competidas sob os auspícios da União Ciclista Internacional (UCI).
Os cinco circuitos (representando a cada um deles a Europa, África, Oceania, Ásia e América) são inferiores ao UCI World Tour, anteriormente UCI World Ranking e UCI Pro Tour, categoria maior do ciclismo em estrada, e superiores à Copa das Nações UCI criada no ano 2007. Tanto dita máxima categoria como estes Circuitos Continentais UCI se compõem de carreiras nas que várias equipas ciclistas competem de maneira regular. Os Circuitos Continentais foram criados pela UCI para estender as carreiras ciclistas para além da Europa, onde o ciclismo é mais conhecido, já que têm lugar as três Grandes Voltas (Giro d'Italia, Volta a França e Volta a Espanha) além de ter a sede a maioria de equipas do UCI Pro Team.
Regulamento
[editar | editar código-fonte]A criação deste circuito provocou que algumas carreiras importantes de categoria amadora ascendessem à categoria .2 destes circuitos, ao igual que outras carreiras profissionais nas que podiam participar ciclistas amadoras que estavam dispersas nas categorias .3, .4, e .5. Apesar disso também teve outras carreiras profissionais de menor nível que decidiram requalificasse como carreiras nacionais, categoria.ne (National Event), ou critériums, para poder ter liberdade à hora de poder convidar ao número de corredores que quisessem sem ter em conta de que categoria eram ainda que para isso deviam renunciar a adoptar regulamentos internacionais (número de corredores e quilómetros limitado, contratos e seguros privados com essa carreira à margem da UCI, não pontuável para as classificações UCI nem para o computo oficial de vitórias do corredor...) e sem a possibilidade de que pudessem correr equipas profissionais estrangeiras (os corredores vão a modo individual). Ao ficar a categoria .2 com uma consideração de semi-profissional, inclusive em muitas delas sem correr equipas profissionais, apesar de pontuar para os Circuitos Continentais UCI lhas costumam ignoras ao mencionar as carreiras profissionais.
Ao ter rankings continentais também se produziu a criação de novas equipas profissionais, sobretudo fora da Europa, cujo objectivo principal é liderar dito ranking do seu continente. Para isso se renomearam as categorias na que a maior mudança se produziu na terça, renomeada pela Continental, que depende dos países onde está registado a equipa com o que esse país impõe os requisitos económicos, normalmente sendo mínimos naqueles com pouca tradição ciclista por isso tendo consideração de não profissionais. Assim a equipa pode sair quase sem nenhuma dificuldade, sempre que a maioria de corredores sejam do país onde este esteja registado. Já que, dantes dessa data, essas equipas de terça mal tinham uma motivação desportiva como essa divisão não tinha nenhum prestígio e não podiam subir a segunda pelo limitado orçamento.
Equipas
[editar | editar código-fonte]Dentro deste circuito enquadram-se duas grandes categorias de equipas que podem participar e aspiram a obter pontuação: as equipas Profissionais Continentais (que se cumprem uns requisitos podem participar nas carreiras de máxima categoria: UCI Pro Tour, UCI World Calendar, UCI World Tour...) e Continentais (que podem participar em carreiras nas que tomem parte ciclistas amadoras, isto é, carreiras categoria *.2). Os primeiros totalmente profissionais, na prática segunda divisão, enquanto os outros pertencentes à última categoria do profissionalismo. Estas equipas estão subdivididos dependendo a que continente correspondam, isto é, a denominação exacta para uma equipa Profissional Continental europeia seria: "equipa Profissional Continental do Europe Tour"; ainda que ao não ter nenhuma diferença se costuma ignorar o "Tour" do continente ao que pertencem. Os equipas UCI Pro Team podem tomar parte nas carreiras *.HC e *.1 mas até o 2015 não aspiravam a obter pontuação já que têm uma classificação própria (na que nos anos 2009 e 2010 nessa categoria superior também podiam pontuar a maioria de equipas Profissionais Continentais). Isto alterou para partir de 2016 quando a UCI modificou o regulamento e também começaram a ter acesso a essas classificações.
Temporadas (até 2014)
[editar | editar código-fonte]A cada edição não se dividia por anos mas por temporadas sendo a cada uma de 1 de outubro (15 de outubro para o UCI Europe Tour) até 30 de setembro (14 de outubro para o UCI Europe Tour) do seguinte ano[1] por isso se indicavam dois anos nas classificações, ainda que o principal fosse o segundo.
No entanto, a partir de 2015 os circuitos começaram-se a dividir por ano natural. Pelo que a temporada de 2013-2014 foi de 1 ano e 3 meses para que a do ano 2015 começasse em janeiro, coincidindo, em algum dos circuitos, duas mesmas provas de diferentes edições nessa temporada de 2013-2014.[2] Isto foi como a UCI decidiu unificar o arranque e conclusão destes circuitos com o do UCI World Tour com o fim de aplicar um critério regular de classificação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.[3]
Pontuações
[editar | editar código-fonte]As pontuações não se acumulam entre os rankings, isto quer dizer que um corredor e equipa pode estar em vários rankings mas a sua pontuação não se acumula entre eles, excepto as classificações por países e um especial chamada "PCT Biological passport" (que só esteve em 2009) que acumulam os pontos de todos os rankings num único ranking. Isto se deve a que os países da classificação por países só aparecem no ranking do seu continente e a que o "PCT Biological passport", apesar de não ser uma classificação dos Circuitos Continentais propriamente dita mas de equipas Profissionais Continentais aderidos ao passaporte biológico, se baseava na pontuação destes circuitos para o seu ranking único. A classificação "PCT Biological passport" a UCI se indicava-a como do ano natural porque se tinha em conta os pontos ao longo desse ano (o segundo indicado em cada temporada) entre outras coisas porque nos primeiros meses do ano se utiliza para pagar o passaporte biológico e assim anunciar quem tem direito a essa classificação.
O líder da classificação da cada um dos circuitos costuma levar um maillot branco que lhe identifica, desde que esteja a disputar uma carreira desse "Tour".
Ao igual que nos ranking da máxima categoria estes rankings também servem para elucidar o número de corredores por país que lhe corresponde no Mundial de Ciclismo, pelo que se um país não está entre os 10 primeiros dessa "primeira divisão" há que recorrer a estes rankings.[4] Além destes também servem, em parte, para elucidar o número de corredores no Mundial de Ciclismo sub-23.[5]
Carreiras
[editar | editar código-fonte]Para que uma carreira se possa registar nos Circuitos Continentais UCI deve apresentar ao menos 5 equipas estrangeiras.[6] Este calendário internacional de carreiras enquadra-se por categorias (a maior categoria maior número de equipas de maior categoria podem participar).[1] Estes são os critérios de convite a partir da temporada de 2016:[7]
Categoria | Corridas de ! Tipo de equipas que podem participar | ||
---|---|---|---|
um dia (1.) | vários dias (2.) (com pontos para o Vencedor da cada etapa) | (UCI Europe Tour) | |
.HC | 1.hc | 2.hc | UCI Pro Team (max. 70%),[8] Profissionais Continentais, Continentais do país da carreira, Continentais estrangeiros (máx 2 equipas)[9] e selecção nacional do país da carreira |
.1 | 1.1 | 2.1 | UCI Pro Team (max. 50%), Profissionais Continentais, Continentais e selecções nacionais |
.2[Sub-23 1] | 1.2 | 2.2 | Profissionais Continentais do país da corrida, Profissionais Continentais estrangeiros (max 2 equipas),[10] Continentais, selecções nacionais, selecções regionais e amadoras[11] |
.Ncup (Copa das Nações UCI)[Sub-23 1] | 1.ncup | 2.ncup | Selecções nacionais e selecções mistas |
Categoria | Carreiras de !Tipo de equipas que podem participar | ||
---|---|---|---|
um dia (1.) | vários dias (2.) (com pontos para o Vencedor da cada etapa) | (UCI Africa Tour, UCI America Tour, UCI Asia Tour e UCI Oceania Tour) | |
.HC | 1.hc | 2.hc | UCI Pro Team (max. 65%),[12] Profissionais Continentais, Continentais e selecções nacionais |
.1 | 1.1 | 2.1 | UCI Pro Team (max. 50%), Profissionais Continentais, Continentais e selecções nacionais |
.2[Sub-23 1] | 1.2 | 2.2 | Profissionais Continentais, Continentais, selecções nacionais, selecções regionais e amadoras[13] |
.Ncup (Copa das Nações UCI)[Sub-23 1] | 1.ncup | 2.ncup | Selecções nacionais e selecções mistas |
No entanto, pode ter excepções mediante autorizações especiais como na Escalada Ciclista a Montjuic, Dúo Normando, Mumbai Cyclothon de 2010 onde também participaram equipas UCI Pro Team apesar de ser carreiras de categoria .2, na Strade Bianche de 2013 onde participaram um 65% de equipas Pro Team quando o seu limite legal era de 50% ou na Volta a Áustria de 2015 onde participou uma equipa Continental francesa quando não estava permitido ao ser de categoria .HC.
Outras carreiras de um dia (se são carreiras Contrarrelógio dão menos pontos):
- Campeonatos Continentais (CC) (segundo o potencial ciclista do continente adjudicavam-se mais ou menos pontos, a partir de 2014 igual para todos; se o Campeonato Continental é sub-23 dá menos pontos).
Além destes, também há outras corridas "especiais" de um dia que não se encontram nos calendários de nenhum circuito continental nem se regem pelas suas normas nem categorias mas se dão pontos (também se são carreiras contrarrelógio dão menos pontos). Numa destas a pontuação foi directamente ao circuito do país do corredor independentemente de onde se dispute a carreira até ao ano 2012 (as JO), desde o ano 2016 as a pontuação das JO vai-se ao "Tour" do continente (como as CM) [14] e por último encontram-se as que estão limitadas a corredores do país (as CN). Essas carreiras são:
- Competições mundiais: Campeonatos Olímpicos (JO) e Campeonatos do Mundo (CM) (se o Campeonato do Mundo é sub-23 dá menos pontos).
- Campeonatos nacionais (CN) (segundo o potencial ciclista do país adjudicavam-se mais ou menos pontos, a partir de 2014 igual para todos; os campeonatos nacionais sub-23 não dão pontos).
Por último, os "Jogos Continentais" (JR) como o são os Jogos Asiáticos, Jogos Europeus, Jogos Panafricanos e Jogos Pan-americanos entre outros que se decide que consideração têm por parte do "Comité Directivo" sendo habitualmente de categoria 1.2 unicamente para a prova em estrada de alguns deles ainda que as demais provas também apareçam na listagem de resultados profissionais internacionais da União Ciclista Internacional.
UCI Africa Tour
[editar | editar código-fonte]Palmarés
[editar | editar código-fonte]Os seguintes ciclistas têm conseguido o maior número de pontos e são considerados Vencedores do UCI Africa Tour.
UCI America Tour
[editar | editar código-fonte]Palmarés
[editar | editar código-fonte]Os seguintes ciclistas têm conseguido o maior número de pontos e são considerados campeões do UCI America Tour.
UCI Asia Tour
[editar | editar código-fonte]Palmarés
[editar | editar código-fonte]Os seguintes ciclistas têm conseguido o maior número de pontos e são considerados campeões do UCI Asia Tour.
UCI Europe Tour
[editar | editar código-fonte]Palmarés
[editar | editar código-fonte]Os seguintes ciclistas têm conseguido o maior número de pontos e são considerados campeões do UCI Europe Tour.
UCI Oceania Tour
[editar | editar código-fonte]Palmarés
[editar | editar código-fonte]Os seguintes ciclistas têm conseguido o maior número de pontos e são considerados campeões do UCI Oceania Tour.
Equipas ProTeam
[editar | editar código-fonte]As equipas da categoria UCI ProTeam (antiga categoria Profissional Continental ou Pró Continental)', estão uma categoria por baixo das equipas de categoria UCI WorldTeam e portanto pertencem à segunda divisão do ciclismo profissional. Para sê-lo a UCI exige uma estrutura completamente profissional, com uns critérios comuns para todos eles, o que acarreta que em caso de um atraso prolongado nos pagamentos ou outros incumprimentos a equipa fique suspensa até se resolver os problemas sem ter que esperar à decisão da federação onde a equipa esteja registada. Costumam-no conformar uma vintena de equipas, dentre 16 e 25 corredores mais outros 3 possíveis "a prova" no final de temporada[15][16] (a partir de 2013 até 30)[17] os quais a maioria (os que cumprem os requisitos apropriados) combinam o calendário do maxímo nível com este calendário dos Circuitos Continentais UCI dando mais preferência ao primeiro.
Equipas continentais
[editar | editar código-fonte]Estas equipas pertencem à última categoria do ciclismo profissional e dependem dos requisitos dos países onde estejam registados, de modo que podem ter estrutura profissional ou amador, devido a isso a cada ano há mais de 150 equipas nesta categoria com muitas diferenças entre uns e outros. Sendo habitualmente unicamente as federações da Espanha,[18] Portugal, França e Itália as que exigem uma estrutura completamente profissional por isso a escassez de equipas nessa categoria nesses países já que para ter estrutura profissional preferem estar na categoria Profissional Continental sempre que por orçamento possam chegar ao mínimo de 16 corredores dessa categoria.
O requisito global mais importante para todos eles é que o número de corredores do país onde este esteja registado supere à de outros países por maioria simples. Também, para não favorecer as armadilhas nesse aspecto o número máximo de corredores está limitado, em princípio a 16 e cumprindo o requisito de que 4 estejam entre os 150 melhores de outras disciplinas ciclistas (chamados especialistas) ou que 2 sejam "à prova" no final da temporada, podendo chegar a 20. Devido aos mínimos requisitos o máximo de equipas por país nesta categoria situa-se em 15, ainda que na prática quando muito não costumam se superar os 10, sendo os Estados Unidos e a Bélgica os que mais se acercaram a dito limite com até 14 equipas. Também, a idade média dos seus ciclistas deve ser como máximo de 28 anos. Dado o carácter nacional destas equipas a federação do país onde este esteja registado pode impor normas complementares mais estritas.[19]
Ainda que não tenha uma norma escrita as equipas desta categoria costumam basear o seu calendário em carreiras de categoria .2, por isso, ao igual que ocorre com ditas carreiras, apesar de pontuar para os Circuitos Continentais UCI se lhes costumam obviar ao mencionar as equipas profissionais, tendo uma consideração de semi-profissionais. Também podem participar em carreiras amador do seu país sempre que dita federação do país o permita (por exemplo em Espanha e Itália não podem devido à negativa da sua federação).
Com o decorrer das temporadas o número de equipas tem crescido substancialmente. De 114 equipas em 2005 chegou-se a 178 em 2015 sendo o continente europeu o que ano a ano regista mais equipas (ao redor de 100). Enquanto na Oceania e África registam-se menos de 10 equipas a cada ano, a América manteve-se estável em torno de 20 ou 25 equipas registadas. O grande salto deu-o a Ásia passando de 13 equipas em 2005 a 40 em 2015, principalmente graças a China e ao Japão que registam 10 equipas a cada país.
Barómetro de pontuação
[editar | editar código-fonte]No período de 2005-2015, estas classificações podiam-se considerar fechadas já que não tinham acesso os corredores de equipas UCI Pro Team. Pelo contrário se tinham acesso corredores amadores (ainda que constava que estavam sem equipa); nas classificações por equipas também não tinham acesso nem as equipas Pro Teams nem os amadores. Em 2016, a União ciclista Internacional, modificou o regulamento permitindo que as equipas Pro Teams e seus corredores tivessem acesso tanto à classificação por equipas como à individual.
Entre as normas específicas destaca que se um corredor, em meados de temporada, ascende a categoria UCI World Tour desaparece das classificações deste ranking, isto é, sua pontuação não se tem em conta em nenhuma das classificações, similar ocorre se os ciclistas estão envolvidos em casos de dopagem que são retirados da classificação deixando a vaga do seu posto ainda que se tem obtido pontos para a sua equipa ou país esses se se mantêm. Relacionado com isso e como o regulamento era algo mais aberta na primeira temporada destes circuitos (2005) se "colarão" equipas e corredores UCI Pro Team nelas como estes fixarão como stagiaire (à prova) a corredores sub-23 com pontuação e estes não desapareceram das classificações se adjudicando também a pontuação nos rankings por equipas na sua nova equipa Pro Team, este aspecto mal teve incidência nas classificações; a partir de 2006 nesse caso o corredor seguiu pontuando para a sua ex equipa.
A diferença do baremo de pontuação do UCI World Ranking é que se um corredor consegue pontos correndo com um combinado nacional ou misto, esses pontos são tidos em conta para todas as classificações. Se um corredor muda de equipa dentro destes circuitos (categoria Profissional Continental ou Continental) os pontos por equipas passam para a nova equipa, tirando-os à anterior, e por isso pode haver mudanças bruscas na pontuação de algumas equipas.
Também, se o corredor se requalifica amador ou está sem uma única equipa pontua na classificação individual sem que a pontuação vá em princípio a nenhuma equipa ainda que se ter-se-ia em conta para as classificações por países. Pelo contrário se finalmente este corredor ficha por uma equipa profissional na temporada seguinte esses pontos obtidos na temporada anterior adjudicam-se à sua nova equipa no ranking da temporada passada. Por isso pode ter casos excepcionais de um corredor que não tenha corrido para nenhuma equipa numa temporada mas apareçam com eles na classificação.
Por último, em caso de empate a pontos o que mais 1.º ou 2.º ou 3.º... postos tenha em carreiras de maior categoria será o que esteja por diante. Os pontos repartem-se da seguinte maneira:[1]
Baremos pontuação de 2005-2015: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Classificação Individual[editar | editar código-fonte]
Também se outorgam pontos nos campeonatos nacionais e campeonatos continentais sub-23 mas sua pontuação varia dependendo do nível ciclista da cada país. Podendo variar, na prova em estrada, dos 100 pontos para o Vencedor dos cinco "melhores" campeonatos nacionais europeus até os 40 para outros campeões nacionais "menores" ou dos campeões continentais sub-23 não europeus. Desde o 2014 esse baremo de pontos é único a todos os países e continentes equivalente à "Cat. 4" para as provas nacionais em estrada, acrescentando 2 pontos para o 9º e 1 ponto para o 10º, e a 8, 5 e 2 pontos para os três primeiros das provas nacionais contrarrelógio; anteriormente, dependendo do nível do país ou continente, esses campeonatos estava numa categoria ou outra. Ademais também pode aparecer pontuação com números decimais mas são casos isolados que se dão pela pontuação adjudicada nas provas contrarrelógioes por equipas, esta pontuação é a divisão entre 4 da pontuação que adjudicar-se-ia em caso que a prova fosse individual. Nas voltas por etapas (2.hc, 2.1, 2.2 e 2.ncup), os pontos para os primeiros postos da cada etapa, repartem-se do seguinte modo:
Também pode aparecer pontuação com números decimais mas são casos isolados que se dão pela pontuação adjudicada nas contrarrelógioes por equipas, esta pontuação é a divisão entre 5 da pontuação que se adjudica aos Vencedores das etapas individuais. Nas voltas por etapas (2.hc, 2.1, 2.2 e 2.ncup), os pontos para os líderes da classificação geral da cada etapa, repartem-se do seguinte modo:
Por equipas[editar | editar código-fonte]Esta classificação são a soma dos 8 melhores corredores da cada equipa na classificação individual da cada circuito. Na classificação "PCT Biological passport" era a soma dos 6 melhores de todos os circuitos no ano natural. Por países[editar | editar código-fonte]Esta classificação são a soma dos 10 melhores corredores da cada país na classificação individual de todos os circuitos. Os países só aparecem na classificação de seu continente. |
Em 2016, depois da criação do UCI World Ranking que recuperava o antigo Ranking UCI, teve uma completa reestruturação nos baremos de pontuação outorgando mais quantidade de pontos chegando a obter pontuação os 60 primeiros corredores do Campeonato Olímpico em estrada e o Campeonato Mundial em estrada e os 40 primeiros das carreiras de categoria .HC. Os pontos repartem-se da seguinte maneira:[20]
Pontos às classificações finais
[editar | editar código-fonte]Classificações finais em Campeonatos do Mundo e Jogos Olímpicos | ||||
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Pos. | Estrada Elite | Contrarrelógio Elite | Estrada sub-23 | contrarrelógio Sub-23 |
1º | ||||
2º | ||||
3º | ||||
4º | ||||
5º | ||||
6º | ||||
7º | ||||
8º | ||||
9º | ||||
10º | ||||
11º | ||||
12º | ||||
13º | ||||
14º | ||||
15º | ||||
16º | ||||
17º | ||||
18º | ||||
19º | ||||
20º | ||||
21º | ||||
22º | ||||
23º | ||||
24º | ||||
25º | ||||
26º | ||||
27º | ||||
28º | ||||
29º | ||||
30º | ||||
31º | ||||
32º | ||||
33º | ||||
34º | ||||
35º | ||||
36º | ||||
37º | ||||
38º | ||||
39º | ||||
40º | ||||
41º | ||||
42º | ||||
43º | ||||
44º | ||||
45º | ||||
46º | ||||
47º | ||||
48º | ||||
49º | ||||
50º | ||||
51º | ||||
52º | ||||
53º | ||||
54º | ||||
55º | ||||
56º | ||||
57º | ||||
58º | ||||
59º | ||||
60º |
Classificações finais Circuitos Continentais | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | 1.hc 2.hc | 1.1 2.1 | 1.2 2.2 | 1.2Ou 2.2Ou | Ncup | Ncup Tour de l'Avenir |
1º | 200 | 125 | 40 | 30 | 70 | |
2º | 150 | 85 | 30 | 25 | 55 | |
3º | 125 | 70 | 25 | 20 | 40 | |
4º | 100 | 60 | 20 | 15 | 30 | |
5º | 85 | 50 | 15 | 10 | 25 | |
6º | 70 | 40 | 10 | 5 | 20 | |
7º | 60 | 35 | 5 | 3 | 15 | |
8º | 50 | 30 | 3 | 1 | 10 | |
9º | 40 | 25 | 3 | 1 | 5 | |
10º | 35 | 20 | 3 | 1 | 3 | |
11º | 30 | 15 | ||||
12º | 25 | 10 | ||||
13º | 20 | 5 | ||||
14º | 15 | 5 | ||||
15º | 10 | 5 | ||||
16º | 5 | 3 | ||||
17º | 5 | 3 | ||||
18º | 5 | 3 | ||||
19º | 5 | 3 | ||||
20º | 5 | 3 | ||||
21º | 5 | 3 | ||||
22º | 5 | 3 | ||||
23º | 5 | 3 | ||||
24º | 5 | 3 | ||||
25º | 5 | 3 | ||||
26º | 5 | |||||
27º | 5 | |||||
28º | 5 | |||||
29º | 5 | |||||
30º | 5 | |||||
31º | 3 | |||||
32º | 3 | |||||
33º | 3 | |||||
34º | 3 | |||||
35º | 3 | |||||
36º | 3 | |||||
37º | 3 | |||||
38º | 3 | |||||
39º | 3 | |||||
40º | 3 |
Pontos por etapa
[editar | editar código-fonte]Nas carreiras de várias etapas, outorgam-se pontos aos 3 primeiros (excepto as carreiras sub-23 que não pertencem à Copa das Nações) na cada uma delas. Outorga-se também a mesma pontuação aos prólogos e meia etapa.
Pos. | 2.hc | 2.1 | 2.2 | 2.2Ou | 2.ncup | Ncup Tour de l'Avenir |
---|---|---|---|---|---|---|
1º | ||||||
2º | ||||||
3º |
Pontos ao líder
[editar | editar código-fonte]Na cada etapa outorgam-se pontos ao líder da classificação geral.
Pos. | 2.hc | 2.1 | 2.2 | 2.2Ou | 2.ncup | Ncup Tour de l'Avenir |
---|---|---|---|---|---|---|
1º |
Campeonatos continentais, nacionais e jogos continentais
[editar | editar código-fonte]As carreiras em estrada e contrarrelógio de campeonatos continentais, tanto elite como sub-23 pontuam para as classificações. Os Jogos continentais também podem puntuar, mas é a UCI quem determina anualmente qual Jogo continental que recebe pontos.
Os Campeonatos nacionais de estrada e contrarrelógio estão divididos em duas categorias. Os Campeonatos "A" correspondem a todos os países que tenham conseguido classificar ao menos a um ciclista para a carreira em estrada do campeonato do mundo anterior. Os Campeonatos nacionais "B", correspondem àqueles países que não entraram na categoria A.
Jogos Continentais | ||||||||
Pos. | Estrada "A" | Estrada "B" | Contrarrelógio "A" | Contrarrelógio "B" | Estrada Elite | Contrarrelógio Elite | Estrada sub-23 | Contrarrelógio sub-23 |
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1º | ||||||||
2º | ||||||||
3º | ||||||||
4º | ||||||||
5º | ||||||||
6º | ||||||||
7º | ||||||||
8º | ||||||||
9º | ||||||||
10º | ||||||||
11º | ||||||||
12º | ||||||||
13º | ||||||||
14º | ||||||||
15º | ||||||||
16º | ||||||||
17º | ||||||||
18º | ||||||||
19º | ||||||||
20º |
Ver também
[editar | editar código-fonte]Notas
- ↑ a b c d As carreiras que têm o indicativo "U" após os números categoria significam que são carreiras limitadas a corredores sub-23 (esse indicativo só se dá em algumas carreiras.2; nas.ncup são de facto sub-23 e estas também pontuam para outra competição por países chamada Copa das Nações UCI daí a sua denominação)
Notas e referências
- ↑ a b c d UCI (ed.). «UCI CYCLING REGULATIONS-(version on 7.12.09)-PART 2 ROAD RACES-Chapter XI ELITE AND UNDER 23 MEN'S CONTINENTAL CLASSIFICATIONS (pags.57-62)» (em inglês). Consultado em 3 de janeiro de 2010. Cópia arquivada em 9 de maio de 2010
- ↑ PART 2 – ROAD RACES AMENDMENTS TO REGULATIONS WITH EFFECT ON 01.01.2015 Página oficial UCI
- ↑ [1]
- ↑ UCI (ed.). «QUALIFICATION SYSTEM FOR THE 2010WORLD CHAMPIONSHIPS MEN ELITE ROAD RACE» (em inglês). Consultado em 20 de março de 2010. Cópia arquivada em 16 de agosto de 2010
- ↑ UCI (ed.). «QUALIFICATION SYSTEM FOR THE 2010 U23WORLD CHAMPIONSHIPS ROAD RACE EVENT FOR MEN UNDER 23 YEARS OF AGE» (em inglês). Consultado em 20 de março de 2010. Cópia arquivada em 16 de agosto de 2010
- ↑ Excepcionalmente admitiram-se 4 equipas estrangeiras em carreiras de categoria .2 sempre que tenham-se anunciado ou estivessem pre-inscritos esse mínimo de 5.
- ↑ UCI (ed.). «UCI CYCLING REGULATIONS-(Version on 01.01.2016)-PART 2 ROAD RACES-Chapter I CALENDAR AND PARTICIPATION (pag. 4)» (PDF) (em inglês). Consultado em 7 de fevereiro de 2016
- ↑ Até o 2011 o máximo foi de 80%.
- ↑ Até 2016 não se permitiam equipas de categoria Continental estrangeiros.
- ↑ Até 2016 não se permitiam equipas de categoria Profissional Continental estrangeiros.
- ↑ Ao ser carreiras de carácter nacional as federações do país podem pôr limitações extra, por exemplo nas carreiras espanholas está proibida a participação de equipas Profissionais Continentais.
- ↑ Até ao 2013 o máximo foi de 50%.
- ↑ No UCI Africa Tour também se permitem selecções mistas de África.
- ↑ Em 2005 os Campeonatos do Mundo se consideraram como carreira JO, isto é, os pontos foram ao circuito do país do corredor independentemente de onde se disputasse a carreira.
- ↑ UCI (ed.). «UCI CYCLING REGULATIONS-(version on 7.12.09)-PART 2 ROAD RACES-XVI Chapter PROFESSIONAL CONTINENTAL TEAMS (pags.132-148)» (em inglês). Consultado em 19 de agosto de 2010. Cópia arquivada em 23 de junho de 2011
- ↑ A FDJ superou esse limite em 2011 com 27 + 3 corredores apesar de que por normativa estivesse proibido.
- ↑ «As equipas profissional podem ter 30 ciclistas». Consultado em 5 de março de 2019. Arquivado do original em 17 de março de 2016
- ↑ [ligação inativa]
- ↑ UCI (ed.). «UCI CYCLING REGULATIONS-(version on 7.12.09)-PART 2 ROAD RACES-XVII Chapter WOMEN'S AND CONTINENTAL TEAMS (pags.156-161)» (em inglês). Consultado em 19 de agosto de 2010. Cópia arquivada em 23 de junho de 2011
- ↑ Amendments to Regulations UCI as from 01.01.2017 (em inglês)