Combate de Tupium
Combate de Tupium | |||
---|---|---|---|
Parte da Campanha da Cordilheira na Guerra do Paraguai | |||
Data | 30 de maio de 1869 | ||
Local | Passo de Tupium, Paraguai | ||
Desfecho | Vitória brasileira | ||
Beligerantes | |||
| |||
Comandantes | |||
| |||
Forças | |||
| |||
Baixas | |||
| |||
O Combate de Tupium foi um confronto entre forças brasileiras e paraguaias travado em 30 de maio de 1869 em passo Tupium no rio Aguaranchy, durante a Guerra do Paraguai. Nesta batalha prevaleceram os imperiais ainda que em número inferior.
Batalha
[editar | editar código-fonte]As forças aliadas em avanço pelas cordilheiras souberam que uma coluna paraguaia de 1200 homens se achava estacionada na margem direita do rio Jejuy e o Conde d'Eu ordenou no dia 17 de maio de 1869 uma força, que também era composta pela 2ª divisão de cavalaria, 10ª brigada da mesma arma, um batalhão de infantaria e duas peças de atilharia,[1] num total de 500 homens sob o comando do Visconde de Pelotas,[2] que marchassem até aquele local. Porém a coluna paraguaia iniciou fuga e foram avistadas no dia 28 de maio nas imediações de Tupipitá, e logo chegaram em Tupium no rio Aguranchy. No dia 30 de maio os imperiais chegaram[1] e as 10 horas da manhã se iniciou o confronto, com os primeiros tiros de artilharia.[3]
As forças paraguaias foram pegas de surpresa enquanto estavam tentando atravessar o passo. Dado a impossibilidade de fugirem[3] as tropas do coronel Galeano[2] foram obrigadas a empreenderem combate e se dividiram no terreno, a direita se apoiando em uma mata cerrada e a esquerda em um grande banhado que possuía uma trincheira. O ataque brasileiro foi energético e rápido e deixou um saldo de 500 mortos e 300 prisioneiros,[3] entre eles jovens de 10 a 15 anos,[2] no lado paraguaio e 126 mortos e feridos no lado imperial.[3]
Após a batalha as forças brasileiras libertaram muitas famílias que haviam sido feitas prisioneiras a mando de López que estavam naquela região.[3]
Referências
- ↑ a b Muritiba 1870, p. 9.
- ↑ a b c Donato 1996, p. 555.
- ↑ a b c d e Muritiba 1870, p. 10.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Donato, Hernâni (1996). Dicionário das batalhas brasileiras 2 ed. São Paulo: Instituição Brasileira de Difusão Cultural. 593 páginas. ISBN 8534800340. OCLC 36768251
- Muritiba, Barão de (1870). Relatório da Repartição dos Negócios da Guerra. Rio de Janeiro: Typ. - Dezesseis de Julho - de J. A. dos Santos Cardozo. 181 páginas