Cristina Peri Rossi

Cristina Peri Rossi
Cristina Peri Rossi
Cristina Peri Rossi - 1986
Nascimento Cristina Peri Rossi
12 de novembro de 1941 (82 anos)
Montevidéu
Cidadania Uruguai
Alma mater
  • Instituto de Profesores Artigas
Ocupação linguista, poeta, tradutora, romancista, escritora, jornalista, ativista
Distinções
Obras destacadas Evohé
Religião ateísmo
Página oficial
http://www.cristinaperirossi.es

Cristina Peri Rossi (Montevidéu, 12 de novembro de 1941) é uma romancista, poetisa, tradutora e autora de contos uruguaia. Em 1972, quando o golpe de Estado iminente a forçou a deixar sua terra natal por causa de seu ativismo político, exilou-se na cidade de Barcelona, onde reside até hoje [1]. Durante sua carreira, ela atuou como professora, além de se destacar como romancista, poetisa, contista e ensaísta. Também colabora frequentemente em revistas e publicações periódicas internacionais.[2]

A autora aborda questões que exploram as complexidades das relações humanas, gênero e sexualidade. Seus poemas são bem marcantes, com uma estrutura que mistura narrativa, confissão e metafísica. Por meio de suas obras, Peri Rossi também critica o autoritarismo, a opressão e luta por liberdade e justiça. [3]

Como exilada uruguaia, sua experiência pessoal de deslocamento e busca por pertencimento ecoa em sua escrita, na qual temas de exílio são frequentemente explorados.[1] A escritora é a única mulher incluída dentro do chamado boom latino americano, movimento que incorpora nomes influentes da literatura nas décadas de 1960 e 1970 como Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa e Carlos Fuentes.[4]

Peri Rossi ganhou o Prêmio Miguel de Cervantes em 2021.[5]

Lista de Obras

[editar | editar código-fonte]
  • 2020 - La insumisa
  • 2015 - Los Amores Equivocados
  • 2014 - Julio Cortázar y Cris
  • 2012 - Habitaciones privadas
  • 2009 - Playstation
  • 2007 - Habitación del hotel
  • 2006 - Mi casa es la escritura
  • 2004 - Estrategias del deseo
  • 2003 - Estado del Exilio
  • 1984 - La nave de los locos
  • 1999 - El amor es una droga dura
  • 1997 - Desastres íntimos
  • 1968 - Los museos abandonados
  • 1963 - Viviendo

Referências

  1. a b Suh, Mingyo (2017). «Concientización y patriarcado en "Desastres íntimos" de Cristina Peri Rossi». Journal of Arts & Humanities. 6 
  2. FERNÁNDEZ, Leyshack (2007). La Narrativa De Cristina Peri Rossi. [S.l.: s.n.] 
  3. Gonzaga, Pedro (11 de setembro de 2024). «Cristina Peri Rossi: leia uma seleção de poemas da autora uruguaia em tradução inédita». Estado da Arte. Consultado em 25 de outubro de 2024 
  4. Marcos, Mónica Zas (10 de novembro de 2021). «La erótica y fascinante Cristina Peri Rossi gana el Premio Cervantes 2021». ElDiario.es (em espanhol). Consultado em 28 de junho de 2024 
  5. «La uruguaya Cristina Peri Rossi, ganadora del Premio Cervantes 2021 - El Pais». elpais.com (em espanhol). 10 de novembro de 2021. Consultado em 10 de novembro de 2021 
  6. «La uruguaya Cristina Peri Rossi, ganadora del Premio Cervantes 2021 - El Pais». elpais.com (em espanhol). 10 de novembro de 2021. Consultado em 10 de novembro de 2021 
  7. Marcos, Mónica Zas (10 de novembro de 2021). «La erótica y fascinante Cristina Peri Rossi gana el Premio Cervantes 2021». ElDiario.es (em espanhol). Consultado em 28 de junho de 2024 
  8. Constenla, Tereixa (27 de novembro de 2008). «Cristina Peri Rossi, primera mujer que gana el Loewe de Poesía». Madrid. El País (em espanhol). ISSN 1134-6582. Consultado em 28 de junho de 2024 

Enlaços externos

[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Cristina Peri Rossi


Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico.