Crotalus durissus

Crotalus durissus
Crotalus durissus terrificus
Classificação científica edit
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Viperidae
Gênero: Crotalus
Espécies:
C. durissus
Nome binomial
Crotalus durissus
Sinónimos
  • Crotalus Dryinas Linnaeus, 1758
  • [Crotalus] Durissus Linnaeus, 1758
  • Caudisona orientalis Laurenti, 1768
  • Caudisona Gronovii Laurenti, 1768
  • Crotalus orientalis - Gmelin, 1788
  • Crotalus strepitans var. dryinas - Daudin, 1803
  • [Urocrotalon] durissus - Fitzinger, 1843
  • Uropsophus durissus - Gray, 1849
  • Crotalus durissus - Boulenger, 1896
  • Crotalus pulvis Ditmars, 1905
  • [Crotalus] terrificus durissus - Amaral, 1929
  • Crotalus terrificus durissus - Amaral, 1929
  • [Crotalus] Gronovii - Klauber, 1936
  • Crotalus durissus dryinus - Hoge, 1966
  • Crotalus (Crotalus) durissus dryinus - J. Peters & Orejas-Miranda, 1970[2][3]
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Crotalus durissus é uma espécie de cascavel cuja área de distribuição se estende, descontinuadamente, do México até a Argentina.[1] É também conhecida como cobra-do-riso, cascavel-de-quatro-ventas, cascavel, boicininga, boiçununga, boiquira, maracá e maracaboia.[4]

"Cascavel" procede do provençal cascavel. "Boicininga" procede da junção dos termos tupis mbói (cobra) e tini'ni, txin'ni, xini'ni ou sim'ni (onomatopeia de coisa que tine, que ressoa). "Maracá" procede do tupi mbara'ká.[5]

Os machos chegam a atingir 1,5 metro de comprimento (as fêmeas são, em geral, menores). O revestimento é castanho, com losangos verticais escuros, e cores claras na margem. A parte dorsal da cauda é escura com barras transversais do mesmo tom. A região ventral é mais clara. Alimentam-se de mamíferos e aves.[6] Os animais mais jovens preferem lagartos.

Foram descritas oito subespécies[1]:

  • C. durissus cumanensis Humboldt, 1811
  • C. durissus dryinas Linnaeus, 1758
  • C. durissus durissus Linnaeus, 1758
  • C. durissus marajoensis (Hoge, 1966)
  • C. durissus ruruima (Hoge, 1965)
  • C. durissus terrificus (Laurenti, 1768)
  • C. durissus trigonicus (Harris & Simmons, 1978)
  • C. durissus unicolor Lidth de Jeude, 1887.

Referências

  1. a b c Martins, M. & Lamar (30 de junho de 2009). «IUCN Red List of Threatened Species: Crotalus durissus». IUCN Red List of Threatened Species 
  2. Jonathan A. Campbell; William W. Lamar; Edmund D. Brodie (2004). The venomous reptiles of the Western Hemisphere. [S.l.: s.n.] p. 1500. ISBN 978-0-8014-4141-7 
  3. Roy W. MacDiarmid (1999). Snake Species of the World. [S.l.: s.n.] ISBN 978-1-893777-00-2 
  4. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 363.
  5. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. 1 830 p.
  6. Crotalus durissus Arquivado em 17 de fevereiro de 2015, no Wayback Machine. rattleslangen.nl. Página acedida em 8 de junho de 2015.