David Choquehuanca
David Choquehuanca | |
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39.º Vice-presidente da Bolívia | |
No cargo | |
Período | 8 de novembro de 2020 até a atualidade |
Presidente | Luis Arce |
Antecessor(a) | Álvaro García Linera |
Ministro das Relações Exteriores da Bolívia | |
Período | 22 de janeiro de 2006 até 23 de janeiro de 2017 |
Presidente | Evo Morales |
Antecessor(a) | Armando Loaiza |
Sucessor(a) | Fernando Huanacuni Mamani |
Dados pessoais | |
Nome completo | David Choquehuanca Céspedes |
Nascimento | 7 de maio de 1961 (63 anos) Huarina, província de Omasuyos, La Paz |
Nacionalidade | boliviano |
Partido | MAS |
Profissão | Diplomata |
David Choquehuanca Céspedes (Huarina, província de Omasuyos, 7 de maio de 1961) é um líder sindical e político boliviano de origem aimará, atual vice-presidente da Bolívia. [1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu na comunidade aimará de Cota Cota Baja, pertencente ao município de Huarina, à beira do Lago Tticaca. Lá passou a maior parte da infância, aprendendo o idioma nativo e, posteriormente, o espanhol, quando passou a frequentar uma escola rural do lugar. Aos 10 anos se mudou para a parte urbana de Huarina para continuar seus estudos. Conclui o ensino secundário, entrando durante esse período em contato com o marxismo. Se mudou para La Paz com o fim de estudar Filosofia na Escola Normal Simón Bolívar, mas não concluiu o curso, optando por se dedicar ao movimento estudantil e participar das entidades sindicais relacionadas.[1] Em 1985 ganhou uma bolsa pra estudar em Cuba, na Escola Nacional de Formação de Quadros Niceto Pérez, da Associação de Pequenos Agricultores de Cuba. [2] Em 1990 realizou um curso de pós-graduação em História e Antropologia na Universidade de San Andrés.[1]
Na sua atividade sindical, se aproximou da Confederação Sindical Única de Camponeses da Bolívia (CSUCTB), em especial dos grupos que trabalhavam com o cultivo de coca. Foi durante um congresso intersindical em 1984 que conheceu Evo Morales, histórico líder da federação de sindicatos cocaleros do Chapare.[3] Participou também do programa NINA, a partir de 1998, onde desempenhou tarefas políticas e de formação ideológica que o aproximaram a organizações e lideranças indígenas, experiência que somou às atividades com os movimentos sociais, em especial camponeses, que se tornaram um dos pilares do MAS-IPSP.[4]
Ministro das Relações Exteriores e Vice-presidência
[editar | editar código-fonte]Com a chegada ao poder do partido, com a vitória na eleição de 2005, foi nomeado como ministro das Relações Exteriores da Bolívia, posição que ocupou entre janeiro de 2006 e janeiro de 2017, durante o primeiro, segundo e terceiro governo do presidente Evo Morales.[5] Entre 2017 e 2019 também atuou como secretário-geral da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA). Foi eleito vice-presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, cargo que assumiu em 8 de novembro de 2020 após vencer as eleições presidenciais do mesmo ano em conjunto com Luis Arce como presidente, obtendo 55,11% dos votos no primeiro turno com o MAS.[6]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c «VICE-PRESIDENTE». Embaixada da Bolívia na Rússia (em espanhol). Consultado em 15 de setembro de 2022
- ↑ «Quem é David Choquehuanca,um vice nada decorativo na campanha do MAS na Bolívia». Brasil de Fato. Consultado em 15 de setembro de 2022
- ↑ Sant'Anna, Lourival (27 de janeiro de 2006). «'Defendemos a nacionalização' (entrevista)». Estado de São Paulo (41.009): 17 (Caderno Internacional). Consultado em 15 de setembro de 2022
- ↑ ««El Vivir Bien indígena va más allá del capitalismo y el socialismo» – Rebelion» [“O Bem Viver indígena vai além do capitalismo e do socialismo”] (em espanhol). Consultado em 15 de setembro de 2022
- ↑ «10 nuevos ministros figuran en el gabinete de Evo; Choquehuanca y Quintana dejan sus cargos». Los Tiempos (em espanhol). 23 de janeiro de 2017. Consultado em 28 de outubro de 2020
- ↑ «Resultados Elecciones Nacionales 2020». computo.oep.org.bo. Consultado em 28 de outubro de 2020