Desktop Linux

Linux no Desktop

Ambiente desktop GNOME, um dos desktops Linux mais populares

Desktop Linux ou Linux no desktop, refere-se a uma distribuição Linux para usuários de computadores pessoais, tais como interface gráfica e aplicativos de uso pessoal.

Algumas distribuições são criadas especialmente para o nicho desktop, enquanto outras incluem todos os softwares necessários para a plataforma. Nesse caso, o usuário pode escolher entre uma versão "desktop" ou "servidor" quando o sistema é instalado.

Historicamente, o UNIX e outros sistemas operacionais do tipo Unix têm sido utilizados em servidores, mainframes, e workstations, tanto em ambientes corporativos como científicos. Apenas do final da década de 90, algumas distribuições, como a MandrakeSoft, começaram a fazer propaganda de seus sistemas para computadores pessoais.

Ambientes desktop

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O Linux oferece muitas alternativas para desktop. As mais populares são GNOME, KDE, Xfce e LXDE, que constituem grandes coleções de programas para um ambiente desktop, ao invés de apenas o "esqueleto". Estes ambientes apresentam interfaces gráficas que tentam simular um escritório. Todos estes ambientes permitem ao usuário configurar várias preferências pessoais e realizar várias tarefas de gerenciamento de seu sistema.

Os ambientes desktop do Linux tiveram sua aparência e integração melhorados no decorrer do tempo, o que levou a uma maior adoção da plataforma.[1]

Synaptic

A maioria das distribuições Linux possuem um programa, como o Synaptic ou o PackageKit, que permitem listar milhares de aplicativos que foram testados e configurados para aquela distribuição específica. Esse programas podem ser, então, instalados com um único clique.[2]

Apesar da camada de compatibilidade com o Windows, Wine, quase todas as distribuições oferecem a possibilidade de rodar em dual boot ou virtualização, para que seja possível ter Linux e Windows no mesmo computador.

A questão da performance nos desktops Linux é um tópico controverso, com pelo menos um desenvolvedor do kernel Linux, Con Kolivas, acusando a comunidade Linux de favorecer a performance nos servidores. Ele abandonou o time de desenvolvimento porque se sentiu frustrado com a falta de foco no desktop, e então deu uma entrevista sobre o assunto.[3]

Outros, como o jornal The Economist, discordam que o Linux precisa de mais foco no desktop do que já tem.[4]

  1. «Deploying KDE to 52 Million Students in Brazil». Aaron Seigo. Consultado em 2 de maio de 2008 
  2. Debian (2008). «Debian Wiki - Synaptic». Consultado em 11 de outubro de 2008 
  3. «Linux: Por que eu saí, em inglês». APC Magazine. ACP Magazines. 24 de julho de 2007. Consultado em 4 de outubro de 2012. Arquivado do original em 7 de julho de 2011 
  4. Economist.com (2007). «Technology in 2008». The Economist. Consultado em 4 de outubro de 2012 

Ligações externas

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