Economia do Iraque
Navios-tanque no terminal petrolífero de Baçorá. | |
Moeda | Dinar iraquiano |
Blocos comerciais | OPEP |
Estatísticas | |
---|---|
PIB | 155,4 mil milhões (2012) (61º lugar) |
Variação do PIB | 10,2% (2012) |
PIB per capita | 4 600 (2012) |
PIB por setor | agricultura 8,7%, indústria 63,8%, comércio e serviços 25,1% (2012) |
Inflação (IPC) | 6,4% (2012) |
População abaixo da linha de pobreza | 25% (2008) |
Força de trabalho total | 8,9 milhões (2012) |
Força de trabalho por ocupação | Agricultura 21,6%, indústria 18,7%, serviços 59,8% (2008) |
Desemprego | 16% (2012) |
Principais indústrias | petróleo, produtos químicos, couro, materiais de construção, processmento de alimentos, fertilizantes, processamento de metais |
Exterior | |
Exportações | 88,27 mil milhões (2012) |
Produtos exportados | petróleo bruto 84%, matérias primas exceto petróleo 8%, alimentos e animais vivos 5% |
Principais parceiros de exportação | Índia 22,5%, EUA 22,3%, República Popular da China 13,4%, Coreia do Sul 11,7%, Japão 4,8%, Países Baixos 4,3% (2011) |
Importações | 56,89 mil milhões (2012) |
Produtos importados | alimentos, medicamentos, manufaturados |
Principais parceiros de importação | Turquia 25,3%, Síria 18,3%, República Popular da China 11,7%, EUA 7,4%, Coreia do Sul 4,7% (2011) |
Dívida externa bruta | 50,26 mil milhões (2012) |
Finanças públicas | |
Receitas | 100,4 mil milhões (2012) |
Despesas | 98,49 mil milhões (2012) |
Fonte principal: [[1] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
A economia do Iraque continua dependente do setor petrolífero, que é responsável por mais de 90% das receitas do governo e mais de 80% das exportações.[1] Em 2012 as exportações diárias de petróleo cresceram de 2,2 milhões de barris-dia para 2,6 milhões de barris-dia.[1] As receitas do governo cresceram à medida em que os preços internacionais do petróleo se mantiveram elevados durante aquele ano.[1] Após a derrubada de Saddam Hussein em 2005 por países liderados pelos EUA, como a Inglaterra, Itália e Japão – o novo governo faz planos para reduzir a dependência de seu "ouro negro", atraindo investidores estrangeiros principalmente, num primeiro momento, para a reconstrução do Iraque.
Nos últimos anos, a melhora das condições de segurança do país e o gradual retorno dos investimentos têm ajudado a dinamizar a economia, especialmente nos setores de energia, construção civil e comércio. Um crescimento econômico mais duradouro, uma saúde fiscal de longo prazo e uma melhora geral do padrão de vida dependerão da aprovação, pelo governo central, de importantes políticas de reformas.[1] A economia do país se encontra em uma grave crise devido a abertura econômica do Irã e a guerra de preços do petróleo promovida pela Arábia Saudita.[2] As cidades sob o jugo do EIIL receberam novos equipamentos agrícolas para colheita de trigo em 2014.[3]
Referências
- ↑ a b c d e CIA. «The World Factbook»[ligação inativa] Acessado em 17 de março de 2013
- ↑ University, David Wille works for a research center affiliated with George Mason; school, where he is pursuing an MA in economics Prior to graduate; company, David was a retail banking research analyst at a Virginia-based consulting; East, was a Fulbright Scholar in Egypt until 2011 He writes about the political economy of the Middle (4 de agosto de 2015). «The roots of Iraq's coming financial crisis | GRI». Global Risk Insights (em inglês). Consultado em 21 de novembro de 2022
- ↑ Islamic State Report Alhayat Media Center