Peneireiro-de-asas-cinzentas

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Estado de conservação
Quase ameaçada
Quase ameaçada (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Accipitriformes
Família: Accipitridae
Género: Elanus
Espécie: E. scriptus
Nome binomial
Elanus scriptus
Gould, 1842[2]
Distribuição geográfica

O peneireiro-de-asas-cinzentas (Elanus scriptus) é uma pequena e rara ave de rapina, encontrada apenas na Austrália. Mede cerca de 35 cm em comprimento e com uma envergadura de asas de 84-100 cm. O adulto tem penas predominantemente cinzentas e brancas com anéis pretos ao redor dos largos olhos vermelhos, dando-lhe um aspecto similar ao mocho. Ganhou o seu nome em inglês, letter-winged kite, porque quando em vôo as marcas por baixo das asas da ave assemelham-se às letras "M" ou "W", distinguindo-o assim do similar peneireiro-de-ombros-pretos.

A ave começa a reproduzir em resposta a grandes surtos de roedores, com casais a criar ninhos em colónias com cerca de 50 indivíduos cada. São incubados três ou quatro ovos num período de trinta dias - estes podem ser abandonados se a comida desaparecer. As crias começam a criar capacidade de voar cinco semanas após o nascimento. Escondendo-se bem em árvores de folhagem volumosa durante o dia, o peneireiro-de-asas-cinzentas caça principalmente de noite e a sua especialidade são os roedores, que persegue pairando no ar acima de prados e campos.

Está classificado como espécie quase ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) porque a sua população entre irrupções consegue chegar tão baixo como os mil indivíduos.

A ave foi descrita com o seu nome binomial (Elanus scriptus) pela primeira vez em 1842 pelo ornitologista John Gould.[2] O epíteto específico scriptum provém do latim e significa "escrito" ou "marcado".[3] O explorador Charles Sturt descreve a ave durante as suas expedições no livro Narrativa de uma Expedição na Austrália Central (1849).[4] A ave é monotípica: não há nenhuma subespécie ou variação geográfica reconhecida.[5][6] Estudos moleculares mostram que o peneireiro-de-asas-cinzentas pertence à sub-família dos Elaninae, ancestral da família de aves de rapina chamada Accipitridae.[7][8][9] Existem provas de que estes podem ser ainda mais divergentes de outros raptores e que poderiam ser melhor colocados na sua própria família.[10][11]

O nome oficial em inglês designado pela União Internacional de Ornitologistas (IOU) é "letter-winged kite",[5] isto porque quando em voo, as marcas por baixo das asas da ave assemelham-se às letras "M" ou "W".[12]

Na Austrália Central, o nome da ave no dialecto Pitjantjatjara é nyanyitjira.[13] O peneireiro-de-asas-cinzentas tem sido incorrectamente referido como gavião-de-peito-branco.[14]

O peneireiro-de-asas-cinzentas plana com as asas em forma de ‘V’.
O peneireiro-de-asas-cinzentas em voo. As marcas por baixo das asas são visíveis

O adulto tem cerca de 35cm de comprimento,[nota 1] com uma envergadura de asas entre 84 e 100 cm. A fêmea é mais pesada, com uma média 310g comparada com o peso do macho que tem uma média de 260 g. Ambos os sexos têm plumagem similar. O macho adulto tem algumas zonas cinzentas na parte superior do corpo, na nuca e nas asas, com branco por toda a parte de baixo do corpo. Os olhos são vermelhos escuros, rodeados por uma anel preto, dando-lhe um aspecto similar ao mocho.[16] O bico é preto, com a base do cere (ceroma)[nota 2] de cor cinzenta-castanho. As asas são marcadas com uma mancha preta em cima e uma impressionante linha preta em baixo das asas,[14] que lembra as letras 'M' ou 'W' quando a ave está em voo.[16] As penas da cauda são brancas, excepto as penas de voo na parte central da cauda que são cinzentas. As pernas ou são brancas ou cor de rosa carne.[14] Os pés têm três dedos virados para a frente e um para trás.[18] A fêmea é similar ao macho mas pode ser distinguida pela coroa cinzenta,[16] e ligeiramente mais escura nas zonas cinzentas do corpo.[19] A muda das penas tem sido vista todos os meses excepto em maio e agosto, provavelmente relacionado com a reprodução.[6]

A ave plana com as asas em forma de ‘V’ - as penas primárias e a cauda se espalham levemente, dando-lhe uma aparência quadrada. O peneireiro-de-asas-cinzentas é muito semelhante ao peneireiro-de-ombros-pretos (Elanus axillaris), mas tem uma batida mais lenta e profunda nas asas ao voar. Também consegue pairar de contra o vento e batendo as asas. Na parte de baixo das asas tem um um padrão que se assemelha a letra 'W' ou ‘M’ e não possui as pontas das asas negras como o peneireiro-de-ombros-pretos. O peneireiro-de-ombros-pretos é visto frequentemente pairando durante o dia, enquanto que o peneireiro-de-asas-cinzentas é um caçador noturno.[14][16] Durante a noite pode ser confundido com a coruja-das-torres (Tyto javanica) ou pela coruja-das-ervas (T. longimembris), mas estas espécies têm cabeças e pernas maiores, asas mais mitigadas e corpos mais robustos. O falcão-cinzento (Falco hypoleucos) tem uma coloração similar mas é mais pesado e encorpado e sem marcas pretas.[20]

Vocalizações

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O peneireiro-de-asas-cinzentas é geralmente silencioso quando está só, mas ruidoso quando estão a procriar ou em comunidade durante noite, começando a chamar ao nascer da lua.[21] Os seus chamamentos têm sido descritos como parecidos com o chilrear das galinhas ou um canto alto e repetido,[18] muitas vezes semelhante às corujas ou ao peneireiro-de-ombros-pretos. Uma chamada áspera, como um som de raspar (karr, karr, karr), composta por seis ou sete notas de meio segundo é a principal chamada de contato entre um par. É frequentemente usado pela fêmea em resposta a um apito do companheiro, quando um pássaro pousa no ninho, ou - em voz alta - em resposta a um intruso. O macho pode emitir um apito alto em voo (keek, keek, keek), o que pode servir como chamada de alarme.[16][21] Durante a noite nas colónias, os pares acasalados conversam entre si.[16][21]

Distribuição e habitat

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Distribuição em 2007

O habitat habitual do peneireiro-de-asas-cinzentas são os terrenos abertos áridos e semi-áridos, matagais ou de erva, pelo interior do continente, particularmente na zona sul do Território do Norte, em Barkly Tableland, nordeste Austrália do Sul e Queensland, onde é relativamente comum nas zonas oeste a sul do paralelo 20°. Já foi avistado igualmente tão longe como Townsville e Stradbroke Island. Na Austrália do Sul consegue mesmo chegar à Península de Eyre e por vezes ao canto sudeste. É raro na Nova Gales do Sul:[20] foi avistado na zona de Broken Hill a oeste,[22] e duas vezes em Inverell, a norte do estado - foi encontrado um exemplar morto em 1965 e visto um vivo um ano depois.[23] É igualmente raro na Austrália Ocidental.[20]

A sua presença ou abundância numa determinada area depende muito da disponibilidade de comida; quedas de chuva significantes na zona centro levam a um grande crescimento do numero de roedores, e por conseguinte uma irrupção[nota 3] no crescimento do peneireiro-de-asas-cinzentas.[20] Criando várias ninhadas em sucessão, a população de peneireiro-de-asas-cinzentas pode aumentar dez vezes.[25] As maiores irrupções tiveram lugar em 1951–53, 1969–70, 1976–77[20] e 1993–95.[26] Eventualmente, condições de seca levam a uma queda no número de roedores e na dispersão das aves, que muitas vezes morrem de fome se não encontrarem presas noutros lugares.[20]

Comportamento

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O peneireiro-de-asas-cinzentas habitualmente caça de noite, e durante o dia alimenta-se em áreas com grande abundância ou escassez de presas.[20] Durante o dia, empoleiram-se em árvores frondosas com muita cobertura, em colónias até 400 indivíduos, tornando-se muito ativos ao entardecer.[20] O comportamento social é pouco conhecido por causa dos seus hábitos nocturnos e natureza tímida, tornando difícil o processo de os abordar quando estão parados.[21]

No ninho em Birdsville Track, Austrália do Sul

Dentro de sua área de ocorrência, o peneireiro-de-asas-cinzentas geralmente procria nas bacias do rio Diamantina e do Lago Eyre, nos desertos de Sturt, Simpson e Barkly Tableland, até Richmond, em Queensland, e Banka Banka Station a norte, e Boolkarie Creek, Austrália do Sul, no sul. Já foram avistados ninhos no Golfo de Exmouth e no sudoeste da Austrália Ocidental, no sudoeste do Território do Norte, e no distrito de Clarence River e noroeste de Nova Gales do Sul.[20] As aves formam colónias até 50 pares, e têm mais de um ninho e ninhada de uma só vez. Por vezes os ninhos estão próximos daqueles dos tartaranhões-pintados (Circus assimilis), milhafres-pretos (Milvus migrans), milhafres-assobiadores (Haliastur sphenurus), falcões-castanhos (Falco berigora) e dos falcões-pretos (Falco subniger).[21]

É desconhecido se os casais que procriaram permanecem ligados.[27] O ritual de acasalamento envolve vôos de grande altitude em volta do ninho, em que o macho voa muito mais alto que a fêmea segurando as asas no alto com as pontas tremulando rapidamente. Cai perto da companheira que responde mantendo as asas numa posição similar. Ambos começam a conversar enquanto circulam um no outro. A cópula segue normalmente depois.[27]

Um adulto no Parque Natural da Diamantina

Aparentemente não há uma época de acasalamento; ao invés, a espécie forma colônias de nidificação em resposta às irrupções de roedores. As aves produzem ninhadas enquanto houver abundância de roedores, e param quando a comida começa a escassear.[21] Muitas vezes as árvores menores são usadas para fazer os ninhos, incluindo Grevillea striata, Acacia peuce, Eucalyptus microtheca e Casuarina. Apenas um ninho é construído por árvore,[28] mas se houver um bom número de roedores mais ninhos podem ser feitos. O ninho assemelha-se a um copo grande desarrumado e cheio de gravetos, geralmente no topo da árvore e no meio das folhas, a cerca de 5 metros ou mais do chão.[29] Tem em média 50 cm de largura e 34 cm em altura, com um diâmetro de 20 cm.[28] É delineado com folhas verdes e outros materiais como plumadas regurgitadas.[29]

A ninhada consiste entre três e quatro (raramente cinco ou seis) ovos brancos pálidos, com médias de 44mm x 32mm, com manchas avermelhadas e de forma oval cónica. As manchas são mais fortes na zona mais larga do ovo.[29] Apesar de ser difícil de confirmar devido à sua imprevisibilidade, normalmente a fêmea incuba os ovos durante trinta dias.[16] As crias nascem semi-altriciais, cobertas de branco com o bico e os pés pretos de olhos castanhos escuros. Com uma semana de idade, ficam com um bronzeado acastanhado nas costas e olhos castanhos. Com três/quatro semanas já têm todas as penas e conseguem voar em sete semanas. Durante este período, são criados pela fêmea, enquanto o macho traz comida durante a noite.[19] Ele chama quando está próximo do ninho, nesse momento a fêmea vai ao seu encontro, recebe a comida e regressa ao ninho para alimentar as crias. Não se sabe se o macho alimenta as crias, mas muitas vezes traz a comida directamente para o ninho. À medida que as crias crescem, a fêmea acompanha o macho na busca de comida; eventualmente esta pode começar uma nova ninhada deixando o macho a cuidar das crias mais velhas.[21] As crias deixam o ninho passados trinta e dois dias,[16] embora se saiba que podem ser abandonados se o suprimento de comida desaparecer repentinamente.[19] Aves com plumagem juvenil atingem a maturidade sexual no primeiro ano de idade.[19]

Alimentação e caça

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Um grupo na bacia de Diamantina, Queensland

O peneireiro-de-asas-cinzentas caça principalmente nas primeiras duas horas depois do pôr do sol. Voa em círculos a estudar o chão a uma altura de 10 a 20 metros, depois plana até 30 metros. Quando vê uma presa, a ave cai silenciosamente sobre ela com as garras primeiro e as asas abertas para cima.[27]

A presa principal do peneireiro-de-asas-cinzentas é o Rattus villosissimus. Quando a população deste roedor cresce, depois de uma longa queda de chuva, os peneireiros conseguem procriar continuamente e o seu numero cresce em paralelo.[16][30] Um estudo feito na Austrália descobriu que durante seis meses depois do inicio de um crescimento, as aves recolocam-se nessa localização.[31] Quando a população de roedores cai, as agora super abundantes aves dispersam, e por exemplo, aparecem em zonas tão distantes como em zonas costeiras, longe do seu alcance habitual; apesar de ocasionalmente procriarem nessas novas localizações, eles não persistem e eventualmente desaparecem.[16] No geral e em média, o peneireiro consome um roedor por dia.[31]

Na Austrália Central, a ave partilha o seu habitat com a coruja das torres (Tyto javanica), outro caçador noturno de roedores; a coruja prefere espécies maiores como o rato-das-planícies (Pseudomys australis), enquanto que o peneireiro caça todas as espécies, incluindo o Pseudomys hermannsburgensis e o Notomys alexis, dependendo do número de indivíduos.[32] Outros predadores que partilham o seu habitat incluem o dingo, o gato feral e a raposa. Na Austrália do Sul já foram vistos a consumir o rato doméstico (Mus musculus).[33] Outras presas do peneireiro incluem o coelho, o Dunnart-de-cauda-grossa (Sminthopsis macroura), o rato-forresti (Leggadina forresti), escaravelhos e uma espécie de gafanhoto, o Nomadacris guttulosa.[27]

Já foram avistados falcões-pretos (Falco subniger) a caçar peneireiro-de-asas-cinzentas e milhafres-pretos (Milvus migrans) a roubar as crias.[19]

Conservação

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As flutuações nas populações do peneireiro-de-asas-cinzentas tornam difícil de avaliar o seu estado de conservação,[1] embora seja evidente que é muito menos comum que o peneireiro-de-ombros-pretos.[26] Também tem contacto raro com humanos.[20] Está classificado como espécie quase ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN),[1] porque a sua população entre irrupções consegue chegar tão baixo como os mil indivíduos.[25]

Não se sabe até que ponto a competição por comida com a raposa vermelha e o gato selvagem (introduzidas),[31] ou se o habitat estiver degradado pelo excesso de pasto, terá um impacto sobre a ave. Desconhece-se se a população aumentou ou diminuiu de um modo geral desde a colonização europeia.[26]

Notas

  1. Por convenção, o comprimento é medido a partir da ponta do bico até a ponta da cauda de uma ave morta (ou pele), deitado com as costas para baixo.[15]
  2. O ceroma é a membrana ou protuberância que cobre a base do bico das aves, através da qual se abrem as narinas. Ocorre especialmente em aves de rapina e papagaios.[17]
  3. Crescimento irruptivo (por vezes chamado crescimento Malthusiano), é um padrão de crescimento ao longo do tempo, definido por explosões de população e subsequentemente levando a mortes e quedas abruptas no numero de indivíduos.[24]
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  3. Simpson, D.P. (1979). Cassell's Latin Dictionary 5th ed. London: Cassell Ltd. p. 539. ISBN 0-304-52257-0 
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Fontes citadas

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  • Marchant, Stephen; Higgins, Peter Jeffrey, eds. (1993). Handbook of Australian, New Zealand and Antarctic Birds. Vol. 2: Raptors to Lapwings. Melbourne, Victoria: Oxford University Press. ISBN 0-19-553069-1 
  • Pavey, Chris R.; Eldridge, Stephen R.; Heywood, Mike (2008). «Population dynamics and prey selection of native and introduced predators during a rodent outbreak in arid Australia». Journal of Mammalogy. 89 (3): 674–683. doi:10.1644/07-MAMM-A-168R.1 

Ligações externas

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