Ernesto de Albuquerque

Ernesto de Albuquerque
Ernesto de Albuquerque
Fotografia de Ernesto de Albuquerque
Nome completo Ernesto Januário Gualdino de Sousa Albuquerque e Cunha
Nascimento 19 de setembro de 1883
Lisboa
Morte 1940 (57 anos)
Brasil
Nacionalidade Portugal Portuguesa
Ocupação Fotógrafo, cineasta, produtor
Principais trabalhos Efígies (1954)
Prémios Prêmio Literário Othon Bezerra de Mello (1954)

Ernesto de Albuquerque, cujo nome de registo é Ernesto Januário Gualdino de Sousa Albuquerque e Cunha (Lisboa, 19 de Setembro de 1883 - Rio de Janeiro, verão de 1940) foi um fotógrafo, realizador e produtor de cinema português.[1]

Ernesto de Albuquerque era um fotógrafo profissional que se tornou produtor e realizador em 1908. Tinha laboratório próprio. Realizou obras de ficção entre 1916 e 1920. Mudou-se para o Brasil em 1924.

Foi um dos primeiros e mais produtivos documentaristas portugueses do seu tempo. No género do documentário é referido como o autor do primeiro filme português de temática colonial (A Cultura do Cacau, em São Tomé e Príncipe). Filmou, entre outros documentários importantes, a participação portuguesa na Primeira Grande Guerra. Realizou alguns filmes de ficção, dos quais se destacam réplicas de Charlot, com um actor conhecido como Cardo.

  • Cidade de Tomar (1908)
  • A Cultura do Cacau (1909)
  • Festa da Flor (1912)
  • Presos na Penitenciária de Lisboa (1913)
  • Corrida de Touros no Campo Pequeno (1915)
  • Enterro de França Borges (1915)
  • As Festas do 5º Aniversário da República (1915)
  • Garden Party no Estoril (1915)
  • Minas de Penacova (1915)
  • A Operação do Leão Marral (1915)
  • Vacada em Cascais por Amadores (1915)
  • Cardo as Charlot no Politeama (1916)
  • Chegada de Cardo as Charlot a Lisboa (1916)
  • Desafio de Foot-Ball Benfica-Sporting (1916)
  • Divisão de Instrução em Tancos (1916)
  • Exercícios de Infantaria, Cavalaria e Artilharia pela Divisão Militar de Tancos (1916)
  • O Grande Concurso Hípico Internacional (1916)
  • Manobras Navais Portuguêsas (1916)
  • Portugal na Guerra (Divisão Naval Potuguêsa] (1916)
  • O Quim e o Manecas (1916)
  • Os Recreios Desportivos na Amadora (1916)
  • Uma Conquista de Cardo as Charlot no Jardim Zoológico de Lisboa (1916)
  • Actualidades Várias (1917)
  • Campeonato de Patinagem no Rink do Sport bisboa e Benfica (1917)
  • O Campeonato de ténis na Laranjeiras (1917)
  • Concurso Hípico de 1917 (1917)
  • Corrida Automobilística ao Norte de Portugal (1917)
  • Corrida de Touros em Algés pelos Estudantes de Medicina (1917)
  • A Festa na Amadora (1917)
  • A Revolução em Lisboa (1917)
  • A Venda da Flor (1917)
  • A Vida na Penitenciária de Lisboa (1917)
  • Pratas, o Conquistador (1917)
  • Romão, Chauffeur e Mártir (1920)
  • Romão Gonçalves, Boxeur e Atleta (1920)
  • A Velha Gaiteira (1921)
  • O Condenado (1921)
  • O Rei da Força (1922)
  • O Groom do Ritz (1923)
  • A Morgadinha de Val-Flor (1923)
  • O Suicida da Boca do Inferno (1923). ¨

Segundo José de Matos-Cruz na página web Imaginário:

Cardo era representado pelo ator argentino Héctor Quintanilla.[2]

Referências

  1. RAMOS, JORGE LEITAO (2 de novembro de 2012). Dicionário do Cinema Português 1895-1961. [S.l.]: Leya. ISBN 9722126032 
  2. Lívia Fernandes: "O cinema mudo português e seus 'Charlot’s' Arquivado em 7 de agosto de 2016, no Wayback Machine.", Blog Chaplin