European Son

"European Son"
Canção de The Velvet Underground
do álbum The Velvet Underground & Nico
Lançamento 12 de março de 1967 (1967-03-12)
Gravação Abril de 1966
Estúdio(s) Scepter, Manhattan[1]
Gênero(s) Rock experimental[2]
Duração 7:46
Idioma(s) Estados Unidos Inglês
Gravadora(s) Verve
Composição
Produção Andy Warhol
Faixas de The Velvet Underground & Nico
Lado A
  1. "Sunday Morning"
  2. "I'm Waiting for the Man"
  3. "Femme Fatale"
  4. "Venus in Furs"
  5. "Run Run Run"
  6. "All Tomorrow's Parties"

Lado B

  1. "Heroin"
  2. "There She Goes Again"
  3. "I'll Be Your Mirror"
  4. "The Black Angel's Death Song"
  5. "European Son"

"European Son" é uma canção da banda norte-americana de rock The Velvet Underground. Aparece como a faixa final de seu álbum de estreia de 1967, The Velvet Underground & Nico. É também a faixa mais longa do álbum, com mais de sete minutos e meio. A música pode ser vista como uma precursora do próximo álbum da banda, White Light/White Heat, e da música "Sister Ray", uma improvisação de dezessete minutos.

"European Son" é uma dedicação da banda para Delmore Schwartz, um poeta que foi professor e referência literária para Lou Reed na época em que ele estudava na Universidade de Syracuse. A canção foi escolhida por ter a letra mais curta (enquanto as composições de rock and roll eram algo que Schwartz abominava).[3] A primeira prensagem do álbum nomeava a música como: "European Son (to Delmore Schwartz)".[4]

A canção foi gravada em abril de 1966 nos estúdios Scepter em Manhattan. Schwartz morreria no mesmo condado três meses depois, em 14 de julho. De acordo com o musicólogo Richard Witts, a canção "parece mais como uma canção de ódio" para Schwartz, que se recusou a ver Reed enquanto estava vivo, enquanto passava seus últimos dias em reclusão. Witts destacou o verso "You made your wallpapers green" ("Você fez seus papéis de parede verdes") e o verso com inspiração em Dylan, "Hey hey, bye bye bye" ("Ei ei, tchau tchau tchau") para dar "um adeus arrogante ao assunto".[5]

A música começa com duas estrofes cantadas por Lou Reed sobre um acorde de ré maior (D) e uma linha de baixo, então, após o primeiro minuto ou mais, um estrondo alto é ouvido (causado por John Cale batendo em uma pilha de pratos com uma cadeira de metal). Segue-se uma improvisação instrumental de seis minutos, fazendo uso de distorção e feedback.[6][7]

Ficha técnica

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The Velvet Underground

Produção

Ligações externas

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Referências

  1. Gravadora Scepter (em inglês)
  2. Carpenter, Troy. «The Velvet Underground Bio». Rolling Stone. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2017 
  3. Harvard, Joe (2007) [2004]. The Velvet Underground & Nico. Col: 33⅓. Nova Iorque: Continuum International Publishing Group. pp. 132 / 136. ISBN 978-0-8264-1550-9 
  4. Clinton Heylin, ed. (2005). All Yesterday's Parties: The Velvet Underground in Print 1966-1971 Primeira ed. Estados Unidos: Da Capo Press. pp. 200, 251. ISBN 0-306-81477-3 
  5. Witts, Richard (2006). The Velvet Underground. [S.l.]: Indiana University Press. 63 páginas. ISBN 0253218322 
  6. Rob, Jovanovic (27 de março de 2012). Seeing the light : inside the Velvet Underground Primeira ed. Nova Iorque: [s.n.] 101 páginas. ISBN 9781429942263. OCLC 861613624 
  7. Jim, DeRogatis (2003). Turn on your mind : four decades of great psychedelic rock. Wisconsin: Hal Leonard. 84 páginas. ISBN 0634055488. OCLC 52423927