Félix Mendonça Júnior

Félix Mendonça Júnior
Félix Mendonça Júnior
Deputado Federal da Bahia
Período 1 de Fevereiro de 2011 até
atualmente
Dados pessoais
Nome completo Félix de Almeida Mendonça Júnior
Nascimento 29 de novembro de 1963 (60 anos)
Itabuna, BA
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Federal da Bahia
Esposa Andrea Mendonça[1]
Partido PTB (2001-2005)
PFL (2005-2007)
DEM (2007-2009)
PDT (2009-presente)
Profissão Empresário
Administrador de empresas

Felix de Almeida Mendonça Júnior, ou simplesmente Félix Mendonça Júnior (Itabuna, 29 de novembro de 1963) é um empresário e político brasileiro, filiado Partido Democrático Trabalhista (PDT) da Bahia, mas já foi filiado também ao Partido da Frente Liberal (PFL) e Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).[2] Félix é formado em administração de empresas pela UFBa, e filho do ex-deputado e ex-prefeito de Itabuna, Felix Mendonça (PDT).[3]

É empresário ligado ao setor rural, engenharia e radiodifusão, foi proprietário da Macaúbas FM, em Macaúbas, e da FM Patrocínio, em Paripiranga.[4]

Mendonça Júnior graduou-se em Administração de Empresas pela Universidade Federal da Bahia em 1989. Elegeu-se Deputado Federal em 2010, sendo reeleito em 2014 e 2018. Foi líder da bancada de seu partido na Câmara dos Deputados entre 2014 e 2015, presidente das comissões de Cultura e de Ciências, Tecnologia, Informática e Comununicações.[5]

Derrubada da Mansão Wildberger

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Em 5 de Dezembro de 2013, Félix Júnior foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal do crime de coação em processo relativo à derrubada da Mansão Wildberger, edifício histórico de Salvador, ocorrida em 28 de janeiro de 2007. Félix foi denunciado pelo Ministério Público junto com outros quatro réus, entre eles o arquiteto Fernando Frank e o empresário Mario Correia Dantas de Carvalho, por crimes contra o patrimônio e o meio ambiente. Segundo ação penal proposta pelo MP, o grupo ordenou ilegalmente a demolição do casarão, que era um dos mais antigos que ainda restavam no Corredor da Vitória, para construir um edifício de 35 andares. O imóvel estava localizado no entorno da Igreja Nossa Senhora da Vitória, um dos primeiros templos católicos do Brasil, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. À época, a Justiça Federal declarou incompetência para julgar o crime de coação e remeteu os autos ao STF, já que Félix Júnior possui foro privilegiado. No julgamento pelo plenário do Supremo, o relator da ação, ministro Gilmar Mendes, votou pela absolvição do deputado, sendo seguido por outros seis ministros. Apenas Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa e Celso de Mello foram contra.[6]

Ligações Externas

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Referências

  1. Andrea Mendonça cancela tradicional almoço
  2. «Poder 360 - FELIX MENDONCA (consulte 2018/2014/2010/2016/2002)». eleicoes.poder360.com.br. Consultado em 1 de junho de 2021 
  3. Midlej, Roberto (13 de setembro de 2017). «Livro registra memórias de Félix Mendonça». Consultado em 20 de fevereiro de 2019 
  4. Rodrigo Daniel Silva (7 de dezembro de 2015). «Supremo decidirá se políticos podem ser sócios de emissoras de rádio ou TV». BNews. Consultado em 13 de março de 2019 
  5. Félix Mendonça Júnior no portal da Câmara
  6. «Satélite: deputado Félix Mendonça Jr. é absolvido de crime de coação pelo STF». Correio 24 horas. 6 de dezembro de 2013. Consultado em 17 de março de 2016