François Viète

François Viète
François Viète
Nascimento 1540
Fontenay-le-Comte (Reino da França)
Morte 23 de fevereiro de 1603 (62–63 anos)
Paris (Reino da França)
Cidadania França
Alma mater
Ocupação matemático, criptógrafo, advogado
Empregador(a) Antoinette d'Aubeterre, Henrique III de França, Henrique IV de França
Obras destacadas Fórmulas de Viète, Fórmula de Viète, Apollonius Gallus, Supplementum Apollonii Galli, Animadversionis in Franciscum Vietam, a Clemente Cyriaco nuper editae brevis diakrisis, Supplementum geometriae, Canon mathématique, Deschiffrement d'une lettre escripte par le Commandeur Moreo au Roy d'Espaigne son maître, Francisci Vietae Fontenaeensis, De æquationum — recognitione et emendatione tractatus duo per Alexandrum Andersonum, Variorum de rebus mathematicis responsorum liber VIII, De numerosa potestatum ad exegesim resolutione, Effectionum geometricarum canonica recensio, Exercitationum Mathematicarum Decas Prima, Ad Angularum Sectionem Analytica Theoremata F. Vieta primum excogitata at absque ulla demonstratione ad nos transmissa, iam tandem demonstrationibus confirmata, Pro Zetetico Apolloniani problematis a se jam pridem edito in supplemento Apollonii Redivivi Zetetico Apolloniani problematis a se jam pridem edito; in qua ad ea quae obiter inibi perstrinxit Ghetaldus respondetur, Fontenaeensis libellorum supplicum in Regia magistri relatio Kalendarii vere Gregoriani ad ecclesiasticos doctores exhibita Pontifici Maximi Clementi VIII, Zeteticorum libri quinque, Ad problema quod omnibus mathematicis totius orbis construendum proposuit Adrianus Romanus, Francisci Vietae responsum, Supplementum Apollonii Redivivi sive analysis problematis bactenus desiderati ad Apollonii Pergaei doctrinam a Marino Ghetaldo Patritio Regusino hujusque non ita pridem institutam
Assinatura

François Viète, seigneur de la Bigotière (Fontenay-le-Comte, 1540Paris, 13 de dezembro de 1603[1]) também conhecido como Franciscus Vieta, foi um matemático francês.

Advogado ilustre, usufruiu dos favores das cortes de Carlos IX, Henrique III e Henrique IV. Embora Viète tivesse muitos clientes protestantes huguenotes, nunca renunciou à sua fé católica. Porém, suas relações com os huguenotes(protestantes) causaram-lhe dificuldades entre 1584 e 1589, quando seus inimigos lograram bani-lo da corte.

O primeiro trabalho científico de Viète foi seu conjunto de aulas a Catherine Parthenay, a filha do arcebispo Jean de Parthenay, senhor de Soubise, que veio a ser mãe do Duque de Rohan, o chefe das forças protestantes nos conflitos religiosos da época de Luís XIII. Dessas aulas somente o Principes de Cosmographie sobrevive. Este trabalho introduziu sua aluna nos campos da geografia e da astronomia. Seus trabalhos matemáticos são relacionados proximamente à sua cosmologia e trabalhos na astronomia. Em 1571 publicou o Canon mathematicus,[2] que devia servir de introdução trigonométrica a seu Harmonicon coeleste, o qual nunca foi publicado. Vinte anos mais tarde publicou In Artem Analyticem Isagoge, que foi o mais antigo trabalho sobre álgebra simbólica.

Em 1589 Henrique III instalou a corte em Tours e chamou Viète. Após a morte de Henrique III, Viète serviu a Henrique IV na guerra com a Espanha, decodificando as cartas interceptadas. Foi também membro do Parlamento de Paris. Uma frase de Viète: "Matemática não é apenas números, e sim envolve letras e toda a capacidade que o ser humano conseguir expressar."

A despeito de todas as suas conquistas, a matemática era somente um passatempo para Viète, que era primeiro e principalmente um administrador público e advogado. Não obstante, envolveu-se na disputa sobre a reforma do calendário. Em 1592 começou sua disputa com Joseph Justus Scaliger (1540-1609), renomado cientista professor em Leyden, estudioso de calendários antigos e pesquisa de cronologia histórica. Rejeitou ideias de Clavius e em 1602 publicou um ataque veemente ao calendário por ele proposto. A disputa terminaria somente com sua morte.

Referências

Ligações externas

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