Griselda Pollock
Griselda Pollock | |
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Nascimento | 11 de março de 1949 (75 anos) Bloemfontein |
Cidadania | Reino Unido |
Alma mater | |
Ocupação | historiadora de arte, professora universitária, crítica de arte, escritora |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade de Leeds, Universidade de Manchester, Universidade de Reading, Faculty of Environment |
Página oficial | |
http://www.fine-art.leeds.ac.uk/people/griselda-pollock/ | |
Griselda Pollock (11 de março de 1949)[1] é uma teórica, analista e intelectual dos estudos feministas pós-coloniais nas artes visuais. Ela é conhecida por suas inovações teóricas e metodológicas. Desde 1977, Pollock é uma influente intelectual de arte moderna, vanguardista, pós-moderna e contemporânea. Ela também atua nas áreas de teoria feminista, história da arte feminista e estudos de gênero.[2]
Vida e trabalho
[editar | editar código-fonte]Nascida na África do Sul, Griselda Pollock cresceu entre o Canadá anglófono e francófono. Em sua adolescência, se mudou para a Inglaterra, estudando História Moderna na Universidade de Oxford (1967-1970) e História da Arte Europeia no Instituto Courtauld (1970-72). Ela concluiu seu doutorado em 1980, desenvolvendo a tese "Vincent van Gogh e arte holandesa: uma leitura de suas noções de moderno". Depois de atuar como professora nas universidades de Reading e Manchester, Pollock foi para a Universidade de Leeds, em 1977. Em 2001, ela tornou-se diretora do Centro de Análise Cultural, Teoria e História da universidade, onde é professora titular de Histórias da Arte Sociais e Críticas.[3]
História da arte
[editar | editar código-fonte]Griselda Pollock é considerada uma das principais proponentes da relação entre feminismo e história da arte.[4][5] Em seu trabalho, ela desafia modelos comuns de arte e história da arte que excluem o papel da mulher na arte, explorando as estruturas sociais que levaram a esse processo de exclusão. Ela também pesquisa a relação entre a arte e a psicanálise, baseando-se no trabalho de teoristas culturais franceses. Ela é conhecida pelo seus trabalhos sobre os artistas Jean-François Millet, Vincent van Gogh, Mary Cassatt, Eva Hesse e Charlotte Salomon.
Em 2014, ela foi convidada para participar como apresentadora da BBC no remake da série de 1969 Civilization, originalmente estrelado pelo historiador da arte Kenneth Clark.[6]
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Birthdays». The Guardian. 3 de novembro de 2014
- ↑ Malvern, Sue (2002). «Griselda Pollock». Key Writers on Art: The Twentieth Century. Londres: Routledge
- ↑ Pollock, Griselda (2001). Looking Back to the Future. Londres: Routledge
- ↑ Pollock, Griselda (2007). Encounters in the Virtual Feminist Museum. [S.l.]: Routledge
- ↑ Harris, Jonathan (2001). The New Art History: A Critical Introduction. Londres: Routledge. ISBN 9780415230070. Consultado em 3 de julho de 2015
- ↑ Walker, Tim (6 de março de 2014). «Griselda Pollock in running for Civilisation role». The Daily Telegraph