Inês da Aquitânia
Inês da Aquitânia | |
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Representação de Inês da Aquitânia, Rainha da Germânia | |
Imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico | |
Reinado | 25 de dezembro de 1046 – 5 de outubro de 1054 |
Antecessor(a) | Gunilda da Dinamarca |
Sucessor(a) | Berta de Saboia |
Rainha da Germânia | |
Reinado | 20 de novembro de 1043 – 5 de outubro de 1054 |
Nascimento | 1025 |
Morte | 14 de dezembro de 1077 (52 anos) |
Cônjuge | Henrique III do Sacro Império Romano-Germânico |
Descendência | Matilde da Suábia Judite da Suábia Adelaide da Germânia Henrique IV Conrado |
Casa | Ramnulfidas (por nascimento) Saliana (por casamento) |
Pai | Guilherme V da Aquitânia |
Mãe | Inês da Borgonha |
Inês da Aquitânia (em francês: Agnes de Poitou; 1025 – 14 de dezembro de 1077) foi imperatriz-consorte e regente do Sacro Império Romano-Germânico de 1056 a 1062.
Família
[editar | editar código-fonte]Inês era filha de Guilherme V da Aquitânia, Duque da Aquitânia e Conde de Poitou e da sua esposa Inês da Borgonha. Os seus avós maternos foram Otão-Guilherme da Borgonha e Ermentrude de Roucy.
Casamento e descendência
[editar | editar código-fonte]Inês casou com Henrique III do Sacro Império Romano-Germânico a 21 de novembro de 1043, em Ingelheim.[1] Ela era a segunda esposa de Henrique, após a morte da primeira, Gunhilda da Dinamarca, em 1038.
Inês e Henrique tiveram a seguinte descendência:
- Matilde da Suábia, (n.1045 - m.1060), casou-se com Rudolf von Rheinfeld (1058);
- Gisela (1047, Ravenna – 6 maio 1053);
- Judite da Suábia, (n.1047), casou-se primeiro com o rei Salomão da Hungria, e depois com o rei Ladislau I da Polónia (1040 - 4 de junho de 1102);
- Adelaide da Germânia, (n.1048 - m.1095), Abadessa de Quedlimburgo a partir de 1062;
- Henrique IV do Sacro Império Romano-Germânico, (n.11 de novembro de 1050);
- Conrado (n.1052 - m. 1056), Duque da Baviera como "Conrado II" (1054-1056).
Regente
[editar | editar código-fonte]Após a morte do esposo, Inês foi regente durante a infância do filho, Henrique IV.
Apesar de Inês aplicar uma política de reconciliação com os inimigos do esposo, acabou por se formar uma conspiração em redor dela. Após a Páscoa de 1062, o seu filho Henrique foi raptado por alguns destes conspiradores, de entre os quais o bispo de Colônia Anno II e o duque da Baviera. Sem o seu filho, Inês perdeu o seu poder político, e foi forçada a retirar-se temporariamente.
Em 1065 ela foi para Roma, onde vivia sob a orientação do teólogo Pedro Damião. Nos anos seguintes, Inês actuou como pacificadora entre o filho, Henrique IV, e os inimigos dele.
Inês faleceu, em Roma, a 14 de dezembro de 1077 e está enterrada na Basílica de São Pedro.
Ver também
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Inês da Aquitânia Nascimento: c. 1025- 14 de dezembro de 1077 | ||
Títulos de nobreza | ||
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Precedido por: Gunhilda da Dinamarca | Rainha consorte da Germânia 1043–1054 | Sucedido por: Berta de Saboia |
Precedido por: Gisela da Suábia | Rainha consorte da Borgonha 1043–1056 | |
Imperatriz-consorte 1046 | ||
Rainha consorte da Itália 1043–1056 | ||
Precedido por Adelaide de Susa | Duquesa consorte da Suábia 1043–1045 | Sucedido por Matilde da Polónia |
Notas e referências
- ↑ Sebastian Münster, Cosmographia, 1550, Book III, 333.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Robinson, I.S. Henry IV of Germany 1056-1106, 2000
- «Women and Power in the Middle Ages: Political Aspects of Medieval Queenship» (PDF). PDF of an article from an unknown book, lacks footnote information.