Jerry Fodor
Jerry Fodor | |
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Nascimento | Jerry Alan Fodor 22 de abril de 1935 Nova Iorque |
Morte | 29 de novembro de 2017 (82 anos) Manhattan |
Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater | |
Ocupação | filósofo, acadêmico, professor universitário |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade Rutgers, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Universidade da Cidade de Nova Iorque |
Religião | ateísmo |
Causa da morte | doença de Parkinson |
Jerry Alan Fodor (22 de abril de 1935 - 29 de novembro de 2017[1]) foi um filósofo e cientista cognitivo americano. Era Professor de Filosofia na Universidade de Rutgers, Nova Jersey, e é autor de muitas obras no campo da Filosofia da mente e ciência cognitiva. Lançou as bases para a modularidade da mente e da linguagem do pensamento.
Fodor argumentava que os estados mentais, como crenças e desejos, são as relações entre os indivíduos e as representações mentais. Ele afirmava que essas representações só podem ser correctamente explicadas em termos de uma linguagem do pensamento. Além disso, esta linguagem do pensamento em si é uma coisa realmente existente que está codificada no cérebro e não apenas uma heurística. Aderindo a um certo tipo de funcionalismo, o pensamento e outros processos mentais consistem principalmente de cálculos operacionais sobre a sintaxe das representações que compõem a linguagem do pensamento.
Para Fodor, partes significativas da mente, tais como os processos perceptivos e a área da linguagem, são estruturados em termos de módulos, ou "órgãos", que ele define pelos seus papéis causais e funcionais. Estes módulos são relativamente independentes uns dos outros. Fodor, sugere que o carácter destes módulos permite a possibilidade de relações causais com os objectos externos. O núcleo central do processamento, por outro lado, cuida das relações lógicas entre os vários conteúdos, e as entradas e saídas.
Fodor lidava com questões de holismo acerca da mente: saber se os poderes representacionais de um símbolo dependem dos poderes representacionais de outros, ou na verdade de todos. Isto é explorado no livro em coautoria com Ernest LePore, “Holism: A Shopper’s Guide, 1992.” Fodor é também coautor com Zenon Pylyshyn, de um artigo muito citado que ataca as pretensões explicativas do conexionismo, “Connectionism and cognitive architecture: A critical analysis”.[2]
Referências
- ↑ Margalit Fox (30 de novembro de 2017). «Jerry A. Fodor, Philosopher Who Plumbed the Mind's Depths, Dies at 82» (em inglês). The New York Times. Consultado em 3 de dezembro de 2017
- ↑ Dicionário de Filosofia coordenado por Thomas Mautner. Edições 70, 2010
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Homepage de Jerry Fodor
Semantics – Na Interview with Jerry Fodor
Precedido por Philip Johnson-Laird & Carlo Umiltà | Prêmio Mente e Cérebro (M&BP) Itália 2005 com James McClelland | Sucedido por John Searle & Giovanni Liotti |