Macroalga

Apanha do "Sargaço" na Apúlia, Esposende, usado na fertilização dos campos, sobretudo masseiras

Macroalga é o termo usado pelos biólogos para se referir a organismos eucariotas, fotossintetizadores e pluricelulares, mas que não tem as estruturas especializadas e as formas de reprodução das plantas verdadeiras.[1]

Existem três tipos de macroalgas, que se distinguem pelos diferentes pigmentos fotossintéticos de suas células:[1]

As algas verdes são um grande grupo de algas a partir de qual os embriófitos (ou plantas terrestres) emergiu.[2] Como tal, formam um grupo parafilético, apesar do grupo formado pelas algas verdes em conjunto com os embriófitas ser monofilético (e normalmente denominado apenas por reino Plantae). As algas verdes incluem organismos flagelados unicelulares ou coloniais, normalmente com dois flagelos por célula. No grupo das Charales, os parentes mais próximos das plantas superiores, a total diferenciação dos tecidos ocorre. Algumas espécies são multicelulares, existindo cerca de 6.000.[3] Atualmente, este filo contém 500 géneros descritos e mais de 8.000 espécies.

Alguns organismos dependem de algas verdes para poderem desenvolver fotossíntese. Os cloroplastos dos euglenóides e dos membros da classe Chlorarachnea foram presumivelmente adquiridos de algas verdes ingeridas.[2] Algumas espécies de algas verdes, particularmente nos gêneros Trebouxia ou Pseudotrebouxia (Trebouxiophyceae), podem ser encontradas em associação com fungos, formando líquenes.

Referências

  1. a b Nan Schmidt, Pima Community College, West Campus, Biology Department, Kingdom Protista: The Macroalgae or Seaweeds [em linha]
  2. a b Jeffrey D. Palmer, Douglas E. Soltis and Mark W. Chase (2004). «The plant tree of life: an overview and some points of view». American Journal of Botany. 91: 1437–1445. doi:10.3732/ajb.91.10.1437 
  3. Thomas, D. 2002. Seaweeds. The Natural History Museum, London. ISBN 0 565 09175 1
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