Manuel de Saldanha e Albuquerque
Manuel de Saldanha e Albuquerque | |
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47.º Vice-Rei da Índia Portuguesa | |
Período | 1758 - 1765 |
Antecessor(a) | António Taveira da Neiva Brum da Silveira |
Sucessor(a) | 16.º Conselho de Governo Interino da Índia Portuguesa |
1.º Conde de Ega | |
Período | 1758 - 1771 |
Antecessor(a) | — |
Sucessor(a) | Aires Albuquerque Noronha |
Dados pessoais | |
Nascimento | 11 de janeiro de 1712 Lisboa |
Morte | 6 de dezembro de 1771 (59 anos) Lisboa |
Progenitores | Mãe: Maria Leonor de Lancastre e Moscoso Pai: Aires Saldanha Noronha |
Esposa | Ana Ludovina de Almada Portugal |
Manuel de Saldanha de Albuquerque e Castro, 1.º conde da Ega (Lisboa, 11 de janeiro de 1712 — Lisboa, 6 de dezembro de 1771) foi um nobre português.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Exerceu o cargo de Governador capitão-general da Madeira e foi nomeado 47.º Vice-Rei da Índia e 74.º Governador da Índia, cargo que exerceu de 1758 a 1765. Em 1758, por carta-régia de 25 de fevereiro expedida por Dom José I, foi nomeado Conde de Ega.
Na Índia concluiu vantajosamente a paz com o Marata; tomou e mandou demolir a fortaleza de Pondá, e conquistou os terrenos que formam a província do Canácona. Assim como no seu governo foram restituídas as praias de Bicholim e Alorna ao Bounsoló, e as de Perá e Ximpem ao rajá da Junda.
Demitiu-se das suas funções ao ser gravemente acusado de ter delapidado a fazenda pública, por ocasião do sequestro dos bens dos jesuítas a pedido do Marquês de Pombal, e ao chegar a Lisboa foi preso.
Prosseguiu-se um julgamento de tribunal do qual foi ilibado. Conseguindo-o, apenas depois da sua morte, por acção de defesa organizada pela sua mulher.
Dados genealógicos
[editar | editar código-fonte]Era filho de Aires de Saldanha e Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, que foi Governador Colonial do Rio de Janeiro, casado com Dona Maria Leonor de Lancastre e Moscoso.
Em 22 de Abril de 1754, casou com Dona Ana Ludovina de Almada Portugal (Lisboa, 14 de Junho de 1722 - Ajuda, 24 de Fevereiro de 1790), filha de D. Luis José de Almada, mestre-sala da Casa Real, e viúva do secretário de estado Marco António de Azevedo Coutinho[2]. No mesmo ano, em 8 de Maio, estava já a fazer a viagem para a ilha da Madeira com o seu marido.
Teve 4 filhos, sendo o primogénito Aires José Maria de Saldanha Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, 2.º conde da Ega.
Faleceu aos 59 anos, na freguesia da Ajuda (Lisboa). Encontra-se sepultado no Convento de Nossa Senhora dos Remédios, sito na Rua das Janelas Verdes, em Santos-o-Velho, Lisboa.
Referências
- ↑ «Manuel de Saldanha Albuquerque, 1.º conde da Ega - Portugal, Dicionário Histórico». www.arqnet.pt. Consultado em 4 de abril de 2022
- ↑ «A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. A Instituição, os Instrumentos e os Homens. (1736-1756)», por Júlia Platonovna Korobtchenko, Mestrado em História Moderna, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras. Departamento de História, 2011, pág. 137.
Dados bibliográficos
[editar | editar código-fonte]- D. António Caetano de Sousa, «Memorias Históricas e Genealógicas dos Grandes de Portugal», Regia Officina Sylviana, Lisboa, 1755, pág. 274.
Ligações externas
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Precedido por António Taveira da Neiva Brum da Silveira | Vice-Rei da Índia Portuguesa 1758 - 1765 | Sucedido por 16.º Conselho de Governo Interino da Índia Portuguesa |
Precedido por — | 1.º Conde de Ega 1758 - 1771 | Sucedido por Aires Albuquerque Noronha |