Mario Civelli

Mario Civelli
Nascimento 21 de dezembro de 1923
Roma (Itália)
Morte 10 de novembro de 1993
São Paulo
Cidadania Itália
Ocupação cineasta, empresário, produtor cinematográfico, roteirista, ator, diretor de cinema
Empregador(a) Multifilmes
Obras destacadas Luar do Sertão, Destino em Apuros, A Sogra, Bruma Seca, O Gigante, Modelo 19

Mario Civelli (Roma, 21 de dezembro de 1923São Paulo, 10 de novembro de 1993) foi um cineasta italiano radicado no Brasil, fundador da empresa cinematográfica Multifilmes, responsável pela produção do primeiro filme brasileiro em cores[1][2].

Mario Civelli nasceu em uma família de figuras políticas e militares de renome durante o período fascista italiano e participou de diversas experiências cinematográficas anteriores à sua chegada ao Brasil. Durante a campanha das forças aliadas na Itália, trabalhou para a 5ª Armada Americana, do Departamento de Guerra Psicológica. Foi 1º assistente do Capitão Peter Praud - responsável por documentários e cinejornais de propaganda ideológica - e depois assumiu provisoriamente a direção de produção quando da doença do mesmo.[3]

Em 1946 chega em São Paulo com o intuito de fazer o levantamento da produção do filme Anita Garibaldi[4], e convida sua irmã Carla Civelli para residir e trabalhar com ele, sendo ela a responsável pela montagem do cenário dos filmes Luar do Sertão (1949) e Presença de Anita (1951) e pela direção do filme É Um Caso de Polícia (1959). [5]

Obras de que foi produtor: [6][7]

Referências

  1. Maria do Rosário Caetano - Revista de Cinema (9 de fevereiro de 2018). «Civelli, uma família cinematográfica». Consultado em 18 de abril de 2020 
  2. «Acervo da Multifilmes pode desaparecer - Cultura». O Estado de S. Paulo. 1 de março de 2002. Consultado em 18 de abril de 2020 
  3. Caraça 2018, p. 32
  4. Flórido 1999, p. 114
  5. Caraça 2018, pp. 36, 37, 46, 80, 91
  6. Carlos Augusto Brandão, website Italiamiga. «A jornada do italiano: Mario Civelli». Consultado em 18 de abril de 2020 
  7. Couto 2001