Melipona marginata
Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa.Junho de 2021) ( |
Melipona marginata | |
---|---|
Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Arthropoda |
Classe: | Insecta |
Ordem: | Hymenoptera |
Família: | Apidae |
Gênero: | Melipona |
Espécies: | M. marginata |
Nome binomial | |
Melipona marginata |
Melipona marginata é uma espécie de abelha social da tribo Meliponini. As abelhas desse grupo são conhecidas pelo comportamento social e pelo ferrão atrofiado. São popularmente conhecidas como abelhas sem ferrão e estão amplamente distribuídas pelos trópicos e subtrópicos. Melipona marginata é considerada uma das espécies do gênero Melipona mais sensíveis aos processos de degradação e fragmentação dos hábitats, sendo considerada “exigente em relação ao tamanho e/ou qualidade desses fragmentos, não ocorrendo a não ser nos maiores, mais antigos e menos perturbados.” [1]
Possui nome popular de manduri, manduri menor, minduri, gurupu do miúdo ou taipeira.[2] As operárias têm cerca de 6 a 7 mm de comprimento e coloração acinzentada ou preta. As colônias são levemente povoadas, com aproximadamente 300 indivíduos adultos.
De acordo com Kerr (1948), M. marginata é uma espécie excepcional pois a taxa de produção de rainhas é muito maior do que em outras espécies de abelhas do gênero Melipona, podendo chegar a 25% do total de fêmeas produzidas em uma colônia.
Devido às semelhanças dos caracteres morfológicos, Melipona marginata e Melipona obscurior foram consideradas duas subespécies de Melipona marginata, sendo a separação proposta por Camargo & Pedro em 2007.[3] Assim, M. obscurior é um status novum de M. marginata obscurior, e pode ser considerada uma espécie estreitamente relacionada com M. marginata, tanto no tamanho corporal quanto no comportamento de diapausa reprodutiva facultativa apresentado pelas rainhas nos meses de encurtamento do fotoperíodo.[4][5] A espécie M. marginata está distribuída pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Goiás, enquanto M. obscurior pode ser encontrada nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.[3]
Referências
- ↑ Silveira, F.A.; G.A.R. Melo & E.A.B. Almeida. 2002. Abelhas brasileiras: sistemática e identificação. Belo Horizonte: Fernando A. Silveira. 253pp
- ↑ Nogueira-Neto P (1997) Vida e criação de abelhas indígenas sem ferrão. Nogueirapis, São Paulo
- ↑ a b Camargo JMF, Pedro SRM (2013) Meliponini Lepeletier, 1836. In: Moure JS, Urban D, Melo GAR (Orgs). Catalogue of Bees (Hymenoptera, Apoidea) in the Neotropical Region - online version. http://www.moure.cria.org.br/catalogue.
- ↑ Borges, F. B. & Blochtein, B. (2006). Variação sazonal das condições internas de colônias de Melipona marginata obscurior Moure, no Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Bras. Zool. 23 (3): 711-715
- ↑ Ferreira-Caliman, MJ; Galaschi-Teixeira, JS; Nascimento, FS. 2017. A scientific note on reproductive diapause in Melipona marginata. Insectes Sociaux. DOI 10.1007/s00040-016-0526-7