Miguel Timponi
Miguel Timponi | |
---|---|
Nome completo | Miguel Timponi |
Nascimento | 24 de julho de 1893 Juiz de Fora, Minas Gerais, |
Morte | 13 de fevereiro de 1964 (70 anos) Belo Horizonte, Minas Gerais |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Advogado |
Miguel Timponi (Juiz de Fora, 24 de julho de 1893 - Belo Horizonte, 13 de fevereiro de 1964) foi um advogado. Foi um dos fundadores da Ordem dos Advogados do Brasil, e seu primeiro presidente.[1]
Timponi era filho dos italianos Pedro Timponi e Thereza Spinelli Timponi. Casou-se aos 18 anos com Carmelinda Silva Timponi, e teve seis filhos, mas ficou viúvo quando a esposa tinha apenas 29 anos. Esse fato o aproximou da Doutrina Espírita, pois até então ele era católico.
Formou-se em direito e especializou-se em direito criminal. Mudou-se para o Rio de janeiro em 1924, onde passou a atuar na área cível. Foi Secretário do Interior e Segurança ao tempo do prefeito do Distrito federal, Pedro Ernesto, em 1935.
Defendeu a Federação Espírita Brasileira (FEB) no Caso Humberto de Campos, em 1944, quando a esposa do escritor Humberto de Campos e família decidiram processar a federação, exigindo os direitos autorais da obra literária produzida pela mediunidade de Chico Xavier, recebida do Espírito Humberto de Campos. O caso, vencido por Timponi, transformou-se em livro, lançado pela FEB sob o título A psicografia ante os tribunais.[2][3]
Morreu em Belo Horizonte, em 13 de fevereiro de 1964, e foi sepultado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, como era de seu desejo.
Referências
- ↑ «Miguel Timponi» (PDF). FEBNet. Consultado em 27 de fevereiro de 2019
- ↑ «Quem foi o espírito André Luiz». Superinteressante. Consultado em 27 de fevereiro de 2019
- ↑ SOUTO MAIOR, Marcel. As Vidas de Chico Xavier. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2003. Pág. 91-101.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- TIMPONI, Miguel. A psicografia ante os tribunais. Rio de Janeiro: FEB, 2012.