Ondina Pires
Ondina Pires | |
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Nascimento | 9 de novembro de 1961 Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | escritora, música |
Ondina Pires (1961) é uma artista de performance, escritora, tradutora, música e umas das pioneiras do punk rock português.[1][2]
Percurso
[editar | editar código-fonte]O percurso na música de Ondina está ligado a nomes como Pop Dell’Arte, Ezra Pound & A Loucura ou Great Lesbian Show. [1][3]
Em 1985 integrou a primeira formação da banda Pop Dell’Arte como baterista.[4][5] e mais tarde foi vocalista dos Great Lesbian Show, banda punk.[6]
Em 2015 lança um novo projecto musical Cellarius Noisy Machinae, juntamente com o Jorge Ferraz, guitarrista português. No âmbito deste projecto musical apresenta o espectáculo Frankenstein Revisited onde junta música, vídeo, sombras e poesia.[3]
Além da música, Ondina esteve também ligada à performance, às artes plásticas ou à literatura, como escritora e tradutora, tendo sempre uma atitude vanguardista perante todas estas formas de expressão artística.[3]
Reconhecimentos e Prémios
[editar | editar código-fonte]Ondina foi biografada em 2015 na exposição Under-Ventures by Ondina que teve lugar entre 13 a 17 de Julho desse ano no Palacete dos Viscondes de Balsemão no Porto e é um dos nomes referidos em "God Save the Queens: Pioneras del Punk" um livro de tributo às mulheres do punk do final dos anos 70, nascidas na Península Ibérica. [7]
Ganhou em 2015, o prémio de Melhor Álbum de BD Portuguesa, no festival FIBDA (Amadora BD) com Zona de Desconforto, livro do qual é co-autora juntamente com Amanda Baeza, André Coelho, Cristina Casnellie, Daniel Lopes, David Campos, Francisco Sousa Lobo, José Smith Vargas, Júlia Tovar e Tiago Baptista, editado pela Chili com Carne.[8][9][10][11]
Obra
[editar | editar código-fonte]Como escritora:
- 2017, Fatima kitsch : a difrent aesthetic, Fronteira do Caos, ISBN 978-989-8647-86-3[12]
- Livro repleto de imagens de souvenirs e lembranças de Fátima, a maior parte da colecção pessoal de Ondina.[1] Este livro incide nos aspectos culturais, artísticos e estéticos da iconografia associada ao culto de Nossa Senhora de Fátima. [13]
- 2017, Traigor : a cidade submersa, Chiado Editora, ISBN 978-989-774-079-4[14]
- 2014, Victor Gomes : biografia autorizada : juntos outra vez, Carigrafia Lda, ISBN 978-989-20-4979[15]
- 2013, co-autora, Zona de desconforto, Associação Chili com Carne, ISBN 978-989-8363-25-1[10]
- 2009, Scorpio rising : transgressão juvenil, anjos do inferno e cinema de vanguarda, Associação Chili Com Carne, ISBN 978-989-95447[16]
Como tradutora:
- 2013, Portugal eléctrico! : contracultura rock, 1955-1982 = rock'n'roll counter culture, Groovie Records, ISBN 989-20-4344[17]
- 2012, Inferno, MMMNNNRRRG, ISBN 978-989-97304-5-8[18]
- 2011, Vacuum horror = Aspiração horrófica, MMMNNNRRRG, ISBN 978-989-97304-3-4[19]
- 2011, Boring Europa : seis criativos em digressão por espaços alternativos europeus, LowCCCost, ISBN 978-989-8363-11-4[20]
Como artista plástica:
- 2019, exposição coletiva sobre o Surrealismo "CVA – VIAGENS AO MUNDO DO CINEMA E OUTRAS ARTES".[21]
Referências
- ↑ a b c Lind, Sibila (12 de maio de 2017). «O fabuloso mundo "kitsch" de Ondina Pires». Público. Consultado em 31 de março de 2020
- ↑ Duarte, Mariana (27 de julho de 2019). «Dentro da história ou fora dela, as mulheres também são parte do rock». Público. Consultado em 2 de abril de 2020
- ↑ a b c «Ondina Pires em dose dupla em Setubal - Cellarius Noisy Machinae ao vivo.». Diário Rostos.pt. 5 de novembro de 2015. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ Azevedo, Claudio (25 de novembro de 2015). «Porto/Post/Doc: «Ainda Tenho um Sonho ou Dois: a História dos Pop Dell'Arte»». Cinema Sétima Arte. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ «Uma living legend em Coimbra». Público. 19 de abril de 2006. Consultado em 2 de abril de 2020
- ↑ Lopes, Mário (7 de agosto de 2008). «You're Not Human Tonight». Ípsilon, Público. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ Garrigós, Cristina (23 de julho de 2018). «Las mujeres punk reclaman su lugar» (em espanhol). The Conversation UK. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ Dias da Silva, Raquel (3 de novembro de 2015). «AmadoraBD 2015: A criança e o universo mágico da banda desenhada». Espalha Factos. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ «Amadora BD – Melhor Álbum Português». Câmara Municipal da Amadora. 2018. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ a b «Zona de desconforto». Biblioteca Nacional Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ Amaral Cardoso, Joana (1 de novembro de 2014). «"Zona de Desconforto" é o melhor álbum de BD portuguesa do ano». Público. Consultado em 2 de abril de 2020
- ↑ «Fátima kitsch». Biblioteca Nacional Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ Cristina Nascimento e Joana Bougard (12 de maio de 2017). «O kitsch de Fátima já não é o que era. Palavra de especialista». Rádio Renascença. Consultado em 2 de Abril de 2020
- ↑ «Traigor». Biblioteca Nacional Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ «Victor Gomes». Biblioteca Nacional Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ «Scorpio rising». Biblioteca Nacional Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ «Portugal eléctrico!». Biblioteca Nacional Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ «Inferno». Biblioteca Nacional Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ «Vacuum horror». Biblioteca Nacional Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ «Boring Europa». Biblioteca Nacional Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2020
- ↑ «CVA – VIAGENS AO MUNDO DO CINEMA E OUTRAS ARTES – Freguesia de Azeitão». Freguesia de Azeitão. Consultado em 3 de abril de 2020