Maria-luísa
| Maria-luísa | |||||||||||||||||||
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 Paralonchurus brasiliensis | |||||||||||||||||||
| Classificação científica | |||||||||||||||||||
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| Nome binomial | |||||||||||||||||||
| Paralonchurus brasiliensis | |||||||||||||||||||
Maria-luísa (Paralonchurus brasiliensis)[1][2] é uma espécie de peixe teleósteo, perciforme, da família dos cianídeos. Atinge em média 25 cm de comprimento, embora o macho possa chegar aos 30 cm.[3][4]
As maria-luísas se alimentam principalmente de vermes, pequenos peixes, crustáceos e moluscos.[1][3] Trata-se de um peixe demersal habituado ao clima tropical que vive a cerca de 50 m de profundidade, em fundos enlameados. Podem ser encontradas no Oceano Atlântico ocidental entre o México e o sul do Brasil. São aproveitadas pela pesca comercial, sendo normalmente vendidas frescas e salgadas.[3]
No litoral do Brasil a espécie pode ser encontrada em abundância e durante todo o ano, sendo frequentemente pescada juntamente com o camarão,[2][5][6] visto que este é um de seus principais alimentos. Por essa razão e pelo fato de ser vendida com outros peixes, devido ao baixo valor comercial, também é chamada de "mistura".[2] O preço baixo se deve à grande quantidade,[7] porém a maria-luísa possui valor vital para o ecossistema marinho da costa das regiões Sul e Sudeste, onde representa uma parcela considerável da fauna íctica.[5]
Referências
- ↑ a b Kehrig, Helena A.; Fernandes, Kelly W. G.; Malm, Olaf Freitas; Seixas, Tércia G; Beneditto, Ana Paula M. Di; Souza, Cristina M. M. de (setembro de 2008). «Transferência trófica de mercúrio e selênio na costa norte do Rio de Janeiro» (PDF). Quim. Nova. 32 (7): 1823–1825. ISSN 1678-7064. Consultado em 4 de agosto de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 4 de agosto de 2019
- ↑ a b c Bau 2015, p. 48–53
- ↑ a b c Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Paralonchurus brasiliensis"». www.fishbase.org (em inglês). FishBase. Consultado em 4 de agosto de 2019
- ↑ Chao, L.N. (1978). Sciaenidae. A: W. Fischer (ed.) FAO species identification sheets for fishery purposes. West Atlantic (Fishing Area 31). Vol. 4. FAO, Roma.
- ↑ a b Peres 2004, p. 11–12
- ↑ Robert, Maurício de C.; Michels-Souza, Maria A.; Chaves, Paulo de C. (março de 2007). «Biologia de Paralonchurus alonchurus brasiliensis asiliensis» (PDF). Revista Brasileira de Zoologia. 24 (1): 191. ISSN 0101-8175. Consultado em 4 de agosto de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 4 de agosto de 2019
- ↑ Bau 2015, p. 60
- Texto inicialmente baseado na tradução dos artigos «Paralonchurus brasiliensis» na Wikipédia em castelhano (acessado nesta versão) e «Paralonchurus brasiliensis» na Wikipédia em neerlandês (acessado nesta versão).
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Bau, Elaine Paes de Lima (junho de 2015). «A pesca artesanal em Macaé-RJ: uma abordagem etnoictiológica como subsídio para o manejo de cianídeos» (PDF). Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Consultado em 4 de agosto de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 4 de agosto de 2019
- Fenner, Robert M. The Conscientious Marine Aquarist. Neptune City, Nova Jérsei: T.F.H. Publications, 2001.
- Helfman, G.; B. Collette; D. Facey. The diversity of fishes. Blackwell Science, Malden, Massachusetts, 1997.
- Hoese, D.F. (1986). A M.M. Smith; P.C. Heemstra (eds.) Smiths' sea fishes. Springer-Verlag, Berlim.
- Maugé, L.A. (1986). A J. Daget; J.P. Gosse; D.F.E. Thys van den Audenaerde (eds.) Check-list of the freshwater fishes of Africa (CLOFFA). ISNB Bruxelas; MRAC, Tervuren, Flandes; ORSTOM, Paris. Vol. 2.
- Moyle, P.; J. Cech. Fishes: An Introduction to Ichthyology, 4ª edição, Upper Saddle River, Nova Jérsei: Prentice-Hall. 2000.
- Peres, Renata Maria Borges (novembro de 2004). «Ecologia alimentar da maria-luísa, Paralonchurus brasiliensis (Steindachner, 1875)» (PDF). Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. Instituto Costa Brasilis. Consultado em 4 de agosto de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 4 de agosto de 2019
- Nelson, J. Fishes of the World, 3ª edição. Nova Iorque: John Wiley e Sons. 1994.
- Wheeler, A. The World Encyclopedia of Fishes, 2ª edição, Londres: Macdonald. 1985.
Ligações externas
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