Perspectiva com dois pontos de fuga
A perspectiva com dois pontos de fuga é um processo de projeção central, instituído a partir da publicação do livro Linear Perspective, do matemático inglês Brook Taylor, em 1715.[2] Em 1719, Taylor lançou uma versão melhorada do trabalho em New Principles of Linear Perspective.
A perspectiva central, com dois pontos de fuga, é muito utilizada nos desenhos de arquitetura e design de interiores, cujas representações têm grandes dimensões e o efeito de diminuição por afastamento confere boa noção do que foi projetado.[2]
O processo dos arquitetos, é considerado o mais prático, por ser uma mistura do processo das visuais com o processo das dominantes.[3] Em todos eles, os pontos de fuga estão situados na linha do horizonte,[4] que tem origem da interseção entre o plano de visão (que contém o observador) e o quadro.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Perspectiva com um ponto de fuga
- Perspectiva com três pontos de fuga
- Perspectiva isométrica
- Perspectiva (gráfica)
- Teorema de Desargues
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Montenegro, Gildo. A perspectiva dos profissionais. Ed. Edgard Blucher: São Paulo, 1990.
Referências
- ↑ Mandarino, Denis. Geometria Descritiva e Fundamentos de Projetiva. Ed. Plêiade, São Paulo, 2011, p. 109.
- ↑ a b Capozzi, Delton. Desenho Técnico Vol. 2. Universitária, São Paulo, 2006, p. 79-80.
- ↑ a b Machado, Ardevan, Perspectiva. Ed. Grêmio Politécnico, São Paulo: 1983.
- ↑ White, Gwen (1990). Perspectiva. Lisboa: Editorial Presença. p. 17 Trad. Conceição Jardim e Eduardo Nogueira
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Design24Horas.com.br. «Perspectiva com dois pontos de fuga». 10 de novembro de 2014. Consultado em 22 de janeiro de 2015