Pola Ribeiro

Pola Ribeiro
Pola Ribeiro
Nascimento 30 de agosto de 1955 (69 anos)
Salvador
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação cineasta

Paulo Roberto Vieira Ribeiro, mais conhecido como Pola Ribeiro (Salvador, 30 de agosto de 1955) é um comunicador, cineasta e também gestor público brasileiro formado em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Antes de ingressar na Universidade já realizava filmes, produzindo com amigos cerca de 40 filmes que, na época, circularam em cineclubes, mostras e festivais, recebendo vários prêmios nacionais.

Em vídeo, realiza dezenas de documentários institucionais e culturais, com destaque para República de Canudos, exibido duas vezes em rede nacional de televisão, recebedor de oito prêmios nacionais e internacionais. Em cinema, ganha o primeiro prêmio do 5º Festival Brasileiro de Curta Metragem Jornal do Brasil / Shell, com o filme Por Exemplo, Caxundé.

Foi Diretor do IRDEB - Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia de 2007 a 2014, Membro Titular do Conselho Superior de Cinema, membro titular do Conselho Consultivo da SAV e Vice-Presidente da ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais.

De 2015 a 2016 foi Secretário de Audiovisual do Ministério da Cultura.

Pola, como é conhecido, é formado em Comunicação pela UFBA. Em 1976, recebeu o seu primeiro prêmio no V Festival Brasileiro de Curtas com o filme Por Exemplo, Caxundé.

De Água de Meninos a São Joaquim (dir.coletiva) 1978, Biblioteca do ICBA (dir. coletiva) 1978, UNEB Universidade do Sertão (dir.) 1983, Balanço de Pagamento (co-dir.) 1988, Caverna (dir.) 1988, República de Canudos (co-dir.) 1989 Tatu de Ouro / Melhor Enfoque Latino Americano Jornada de Cinema da Bahia 1991 / Melhor Documentário Festival Latino Americano de Canela 1990 / Melhor Roteiro / Melhor Fotografia / Melhor Direção Festival de Florianópolis 1990, Divino Pirenópolis (co-dir.) 1990, Carnaval In Bahia (dir.geral) 1991, Caderneta de Campo (rot./dir.) 1995, Utopia (rot./dir.) 1996, Poesys (dir.) 1997, Orquestra (dir.) 1997 2º Lugar Festival Awóran 1996 BA, Mera Abulia ou Vontade em Excesso (rot./dir./prod.) 1997 3º Lugar Festival Nacional de Vídeo A Imagem em 5 Minutos 1997 BA, G. Constelação da Boca do Inferno (rot./dir.) 1998 Melhor Vídeo / Melhor Direção / Melhor Roteiro Festival Cine Ceará 1999 – Melhor Vídeo / Troféu Samburá / Prêmio da Crítica Cine Ceará – Melhor Vídeo Festival dos Festivais - Curitiba/PR, Celebração da Herança Africana (rot./dir.) 1998, Voyages (rot./dir.) 1999, Memoh (rot./dir.) 2003, Bêbado em Cama Alheia (dir.) 2004 e Axé do Acarajé (coord./dir.geral) 2006.

Filme Jardim das Folhas Sagradas

[editar | editar código-fonte]

Jardim das Folhas Sagradas conta a história de Bonfim, negro baiano que tem sua vida virada pelo avesso com a revelação de que precisa abrir um terreiro de candomblé. Com os espaços disponíveis cada vez mais raros, ele acaba procurando um lugar na periferia empobrecida e degradada. Afastado da tradição e questionando fundamentos como o sacrifício de animais, Bonfim cria um terreiro modernizado e descaracterizado, o que lhe trará graves consequências.

Numa época em que o crescimento urbano acelerado e a favelização transformam as cidades em espaços cada vez menos habitáveis, o candomblé, religião ancestral trazida pelos escravos africanos, tem uma grande lição de convívio e preservação da natureza a oferecer. A Bonfim e a toda cidade de Salvador.

Editor Revista Montagem 1978, prof. Cinema e Educ. Artística Colégio Estadual Severino Vieira 1978 a 1982 e Colégio Municipal de Lençóis 1983 a 1985, correspondente Jornal Cine Olho 1979 a 1980, editor Jornal Cinema Livre 1986, colaborador Jornal Roteiro de Cinema 1992, responsável pelo Gazeta da Praia 1991 a 1992, prof. Linguagem Cinematográfica UCSAL 1994 a 1995, prof. curso Potenciais da Imagem Mestrado de História da UFBA, campanhas políticas 1988 a 2004, prof. Oficina de Direção Curso de Cinema FTC 2007 e Diretor Geral do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - Irdeb desde o ano de 2007.

A Conversa (prod./dir.) 1975 Melhor Qualidade Técnico Artística e Melhor Trilha Sonora III Festival de Cinema do Recife, Ensaio Geral (ass.dir./prod.exec.) 1975, Solar do Unhão (dir.coletiva) 1976, Por Exemplo Caxundé (dir.coletiva) 1977 Melhor Filme V Festival Brasileiro de Curta Metragem, Abílio Matou Pascoal (prod./dir.) 1978 Melhor Filme VI Jornada Brasileira de Curta Metragem / BA e V Festival Nacional de Cinema / SE, O Último Herói (ass.dir.) 1978, Hey Shazan (prod./dir.) 1978, Cinema Sem Nome (co-dir.) 1977/1978, Cinema Com Nome (co-dir.) 1978, Em Se Plantando Tudo UNE (co-dir.) 1979, Pixado Pixando (co-dir.) 1979, Na Bahia Ninguém Fica Em Pé (co-dir.) 1980, Filmemus Papa (co-dir.) 1981, Porta de Fogo (ass.prod./ator) 1982, Oropa/Luanda/Bahia (ass.dir.) 1983, Fibra (ass.dir.) 1985, Lin e Katazan (ass.montagem) 1985 Melhor Filme e Melhor Montagem Festival de Cinema Brasileiro, A Lenda do Pai Inácio (rot./dir./prod.) 1987 - Melhor Fotografia e Melhor Ficção Jornada Latino Americana BA – Troféu Macunaíma / Melhor Média Metragem Rio Cine Festival RJ – Troféu Macunaíma / Melhor Filme do Ano Conselho Nacional de Cine Clubes – Melhor Ator / Melhor Trilha Sonora[1] / Melhor Fotografia / Melhor Filme do Juri Popular Jornada de Cinema e Vídeo do Maranhão, Superoutro (coord.prod.) 1989, Anil (coord.prod.) 1990 - Prêmio Cultura e Revolução no Festival de Havana / Cuba - 1989, Mr. Abrakadabra (prod.exec.) 1996 13 prêmios nos principais festivais brasileiros, Canudos Não Morreu (dir.) 1997, 3 Histórias da Bahia (coord.prod.) 1999, Eu Me Lembro (prod.) 2005.

  • Por Exemplo, Caxundé. 1976
  • A Lenda do Pai Inácio. 1987
  • Três Histórias da Bahia. 1999 (Produção Executiva)
  • Eu Me Lembro. 2003 (Produção Executiva)
  • Jardim das Folhas Sagradas. 2007 (Direção)

Referências

  1. música de Leonardo Vincenzo Boccia e Celso Aguiar


Ligações externas

[editar | editar código-fonte]