Primeira Liga
Primeira Liga | |
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Liga Portugal Betclic | |
Dados Gerais | |
Organização | Liga Portuguesa de Futebol Profissional |
Fundação | 1934–35 |
Edições | 91 |
Outros nomes | Liga Portuguesa, Campeonato Português, Primeira Divisão |
Local de disputa | Portugal |
N.º Clubes | 18 |
Sistema | Pontos corridos a duas voltas |
Dados Históricos | |
Atual Campeão | Sporting CP (20.º título) |
Maior Campeão | SL Benfica (38 títulos) |
Promoção e Despromoção | |
Qualifica para | Liga dos Campeões Liga Europa Liga Conferência |
Despromove para | Segunda Liga |
Divisões | |
Primeira Liga Segunda Liga Liga 3 Campeonato de Portugal Campeonatos Distritais | |
Edição atual | |
A Primeira Liga (Liga Portugal Betclic por razões de patrocínio) é o principal escalão do sistema de ligas de futebol de Portugal. Criada na época 1934–35 pela Federação Portuguesa de Futebol, é organizada pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional desde a temporada 1995–96. É disputada por dezoito clubes, num sistema de promoção e despromoção com a Segunda Liga.
A partir da época 2023–24 a Primeira Liga tem o nome comercial de Liga Portugal Betclic devido a um acordo de patrocínio entre a casa de apostas e a Liga Portugal, fechando assim um ciclo de dois anos em que a bwin foi o principal patrocinador da prova.
No final da época 2022–23 a Liga Portuguesa ocupava o 7.º lugar no ranking da UEFA, o que significa que na época seguinte apenas o campeão tem acesso direto à Liga dos Campeões e o 2.º classificado à 3.ª pré-eliminatória da competição. Os 3.º e 4.º classificados têm acesso, respetivamente, às 2.ª pré-eliminatórias da Liga Europa e da Liga Conferência.[n 1]
Os clubes classificados em 17.º e 18.º lugares são despromovidos à Segunda Liga, por troca com os 1.º e 2.º classificados desta prova que são assim promovidos a primodivisionários. A equipa que terminar em 16.º lugar disputará um play-off de despromoção/promoção a duas mãos com o 3.º lugar da Segunda Liga.
Adicionalmente, as equipas da Primeira Liga participam na Taça de Portugal e na Taça da Liga, entrando na 3.ª e 2.ª eliminatórias destas competições, respetivamente.
Durante as 90 edições disputadas até ao momento, participaram na Primeira Liga um total de 72 clubes, dos quais somente cinco se sagraram campeões nacionais. O maior vencedor da história da Primeira Liga é o Benfica, com 38 campeonatos nacionais conquistados.
O atual campeão nacional é o Sporting, após conquistar na época 2023–24 o seu 20.º título.
História
Origens
Em 1921, após a derrota da Seleção Nacional na sua estreia frente à Espanha, surgiu a necessidade de se alterar o sistema do futebol português, constituído por campeonatos regionais (Porto e Lisboa, com algumas competições irregulares na Madeira). Nasceu assim uma prova regular com os vencedores das provas distritais chamada Campeonato de Portugal, prova que em 1938 passaria depois a designar-se Taça de Portugal. Na sua primeira edição, na época 1921-22, teve apenas dois clubes, Sporting e FC Porto (a representar Lisboa e Porto, respetivamente). O FC Porto venceu numa finalíssima a primeira edição. Em 1934 começou então verdadeiramente o Campeonato Nacional da Primeira Divisão, com oito equipas, catorze jornadas a duas voltas e a somar pontos, e em que o FC Porto foi o primeiro vencedor. Na altura foi chamada de Liga Experimental, tendo em conta que era a primeira vez que se organizava. Foi assim, a partir da época 1934-35, que os campeões nacionais passaram a ser designados a partir do Campeonato da Liga da Primeira Divisão (época 1934-1935) e que até hoje já teve cinco vencedores. A competição anterior, o chamado Campeonato de Portugal, era uma prova por eliminatórias, incluindo clubes da Segunda Divisão cujos vencedores eram definidos numa final (no entanto, os títulos dos Campeonatos de Portugal não contam como títulos da Taça de Portugal, nem de títulos do Campeonato da Primeira Divisão de acordo com o que ficou definido no Relatório de Atividades da FPF de 1938).
O surgimento do Campeonato da Primeira Divisão teve muito que ver com uma nova derrota sofrida pela seleção nacional em Madrid por 9-0, no apuramento para o Mundial de 1934, em que várias vozes questionaram a competitividade do modelo do Campeonato de Portugal, nomeadamente o número reduzido de jogos disputados por cada equipa e o valor dos competidores em prova. Ricardo Ornelas escreveu no jornal Os Sports que se deveria realizar uma prova em poule, à semelhança do que acontecia na principais potências futebolísticas da Europa. No sentido de aumentar a competitividade do futebol português, a FPF encarregou Plácido de Souza, Ribeiro dos Reis, Cândido de Oliveira e Virgílio da Fonseca de elaborarem o projeto de uma nova competição em poule. No entanto, por causa da situação económica do país, a FPF tinha dúvidas sobre a viabilidade económica da prova, devido às deslocações a que os participantes estariam sujeitos, bem como sobre o acolhimento que teria junto do público. Na época 1934-35 foi criado o Campeonato da Liga da Primeira Divisão. Após o sucesso da competição, em 1938 a FPF decidiu o seguinte:
"Por virtude da reforma a que se procedeu no Estatuto e Regulamentos da Federação os Campeonatos das Ligas e de Portugal passaram a designar-se, respectivamente, Campeonatos Nacionais e Taça de Portugal".— Federação Portuguesa de FutebolRelatório de Actividades 1938 (FPF)
Ao vencedor do Campeonato da Liga da Primeira Divisão (competição organizada a título experimental mas cujos títulos são considerados oficiais) seria atribuído o título de campeão nacional.
Participaram nesta primeira edição oito clubes na Primeira Divisão (quatro de Lisboa, dois do Porto, um de Coimbra e um de Setúbal — os campeonatos regionais mais competitivos da época).
O sucesso da prova foi imediato, não só económico mas sobretudo desportivo, com a sucessão de jogos disputados pelas melhores equipas, o que levou a que popularmente a prova relegasse para um plano secundário o Campeonato de Portugal. O jornalista Ricardo Ornelas por mais de uma ocasião no jornal Os Sports defendeu que o vencedor da Liga é que deveria ser considerado campeão nacional. Mais tarde tal viria a acontecer por parte da FPF.[1]
Num congresso realizado em agosto de 1938 dá-se uma remodelação dos regulamentos das provas da FPF, em que ficou estabelecido:
"acabar com os Campeonatos das Ligas e substituir o Campeonato de Portugal das jornadas em sucessiva eliminações, por um campeonato de maior rigor e regularidade, pelo sistema de "poule" em duas voltas"— Acta FPF
Na prática traduziu-se apenas em renomear o "Campeonato da Liga da Primeira Divisão" para "Campeonato Nacional da Primeira Divisão" (sendo a principal categoria muitas vezes abreviada para "Primeira Divisão") e renomearam o "Campeonato de Portugal" para "Taça de Portugal", de acordo com o Relatório de Atividades 1938 da FPF. A designação manteve-se até 1999, tendo nessa altura o nome sido alterado para "Primeira Liga".[2]
Campeões
O Futebol Clube do Porto foi o primeiro vencedor do campeonato, numa altura em que se disputava entre oito equipas. Manuel Soeiro, jogador do Sporting Clube de Portugal foi o primeiro melhor marcador do campeonato, com catorze golos em catorze jogos. O Sporting, que ficou a dois pontos do campeão nessa época, só venceu a liga na época 1940-41, já na época da Primeira Divisão.
Em 1935–36, foi a vez do Benfica se sagrar campeão, por três vezes consecutivas. O Belenenses foi o quarto campeão diferente da liga, vencida na época 1945–46. No século seguinte, foi a vez do Boavista Futebol Clube inscrever-se na lista de campeões de Portugal. Desta vez, o clube portuense venceu a liga na época 2000–01.
Os Três Grandes
"Os Três Grandes" é uma expressão que tradicionalmente designa os três principais clubes de futebol em Portugal: Benfica, Porto e Sporting. Estes são os clubes com mais títulos de campeão nacional e, igualmente, com mais segundos e terceiros lugares. Juntos "Os Três Grandes" detêm 87 dos 89 títulos de campeão disputados (1934–35 até 2022–23): o Benfica tem 38 títulos, o Porto tem 30 títulos e o Sporting tem 19 títulos. Nas 89 épocas completas já disputadas na Primeira Liga, em 53 temporadas o pódio foi exclusivamente ocupado pelos Três Grandes.
Formato
O campeonato iniciou-se na época 1934-35 e confrontou apenas oito equipas na Primeira Divisão: os quatro primeiros classificados do campeonato regional de Lisboa, os dois melhores do Porto, o campeão de Setúbal e o campeão de Coimbra (os quatro campeonatos regionais mais competitivos) enquanto as restantes equipas dos regionais eram apuradas para a II Divisão. O início da época 1939-40 ficou marcada pela polémica, devido a uma batalha administrativa entre o FC Porto e o Académico do Porto relativamente a um jogo do Campeonato Regional do Porto.[3] A Federação Portuguesa de Futebol arranjou uma solução para satisfazer os dois clubes, alargando o campeonato para 10 equipas.[4]
Um jogo do Campeonato Regional da AF Porto entre o FC Porto e o Académico Futebol Clube acabou sendo interrompido pelo árbitro após um anormal número de expulsões e lesões, sobretudo do lado do FC Porto, atribuindo a vitória ao Académico. No entanto a decisão acabou sendo contestada pelo FC Porto, dado que os regulamentos da altura não previam a interrupção do jogo por número mínimo de participantes e a AF Porto deliberou a repetição do jogo, que resultou em vitória do FC Porto.
O Campeonato terminaria com FC Porto em primeiro, seguido de Leixões SC e Académico. No entanto, este último recorreu da decisão da AF Porto para a FPF. Dada a polémica instalada, a FPF decidiu pelo alargamento da Primeira Divisão para dez clubes, abrindo-se uma vaga extra para a AF Porto e outra para a AF Setúbal, decisão que teria o voto contra do FC Porto, segundo os dirigentes do Académico, para impedir a participação deste no campeonato, dada a animosidade:
...como se sabe o [FC] Porto votou contra a inclusão de mais um grupo tripeiro só para nos prejudicar, o que sendo uma deslealdade, é um tanto anti-bairrista.— Dirigente do Académico ao Jornal Stadium de 10 de Janeiro de 1940
Para além disso, a FPF anulou também o jogo de repetição entre FC Porto e Académico, o que relegou o FC Porto para a 3ª posição do campeonato regional, e atribuiu automaticamente o título regional ao Leixões SC, que no entanto repudiou publicamente a situação:
O Leixões repudia a benesse. O meu clube não aceita título que não ganhou! O Leixões não quer ser campeão por favor. Não lhe assenta bem um título usurpado a outrem. Acho que foi infeliz a decisão da FPF! O FC Porto não merecia semelhante castigo, apenas para ser beneficiado um terceiro. Afinal, veio parar ao Leixões, que não sente nenhuma honra com o facto.— Edmundo Ferreira, presidente do Leixões SC em 1940
Na época seguinte, a prova voltaria a ser disputada por oito equipas. Na época 1941-42 foi decidido que o campeonato seria alargado de oito para dez equipas para admitir os campeões da AF Braga e AF Algarve (até esta época apenas os dois primeiros classificados dos campeonatos regionais das AFs do Porto, Coimbra, Lisboa e Setúbal eram admitidos). O FC Porto acabou o campeonato regional em terceiro lugar, o que não dava acesso à Primeira Divisão. Contudo, um segundo alargamento (de dez para doze equipas) na mesma época foi decidido, o que permitiu ao clube participar na Primeira Divisão.[5] Este número de clubes ir-se-ia manter até à época 1945-46, altura em que admitiu doze equipas (entraram os campeões de Évora e Aveiro).
Na época 1946-47, dá-se uma reformulação dos quadros competitivos, acabando-se com a qualificação a partir dos campeonatos regionais, passando a existir uma lógica de continuidade entre edições, e um sistema de promoções e descidas entre divisões. A Primeira Divisão foi alargada para catorze equipas, enquanto a II Divisão foi reformulada, e criada uma III Divisão.
O número de equipas na Primeira Divisão manteve-se durante vinte e cinco épocas, até que na época 1971-72 passou a dezasseis equipas para na época 1987-88 passar a admitir vinte, assim se mantendo por duas épocas. Na época 1989-90 assume o formato das dezoito equipas, com uma exceção na temporada seguinte (vinte), mantendo-se assim até à época 2005-06, sendo que na época 2006-07 houve uma redução para dezasseis equipas.
Na época 2014-15 regressou-se ao modelo de dezoito equipas, motivada pelas pretensões de vários clubes de menor dimensão bem como pela integração do Boavista Futebol Clube, devido à prescrição do procedimento disciplinar ocorrido em 2008, devido ao processo Apito Final. Optou-se portanto pelo arquivamento, sem qualquer juízo sobre a existência ou não da infração que pendia sobre o Boavista.[6] Desta maneira impôs-se a sua reintrodução na Primeira Liga.
Em consequência da pandemia de COVID-19, após considerar inicialmente a realização de jogos à porta fechada, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional decidiu a 12 de março de 2020 pela suspensão total dos jogos da Primeira Liga na época 2019-2020 por tempo indeterminado.[7] A competição foi retomada a partir de 3 de Junho de 2020, com os jogos disputados à porta fechada.[8]
Troféu
O troféu de campeão nacional é entregue anualmente pela FPF, também a Liga entrega em cada época um troféu ao vencedor da Primeira Liga.
Na época 2011–12 foi introduzido um novo troféu maior e mais pesado que o original e que era atribuído ao clube que desde então conseguisse ganhar três campeonatos consecutivos ou cinco campeonatos intercalados. Este troféu foi apenas entregue ao SL Benfica pelos campeonatos ganhos nas épocas 2013-14, 2014-15 e 2015-16 e a partir da época 2016-17 deixou de ser entregue.
- Troféu entregue pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional
Competições da UEFA
Acesso
O acesso às competições de clubes da UEFA é feito tendo por base a posição da Primeira Liga no ranking da UEFA. Presentemente, fruto do 7.º lugar no ranking, Portugal tem uma vaga direta na fase de grupos da Liga dos Campeões, para o campeão nacional, enquanto que o terceiro classificado terá acesso à 3.ª pré-eliminatória. O vencedor da Taça de Portugal terá acesso direto à fase de grupos da Liga Europa. Já os 3.º e 4.º lugares darão acesso, respetivamente, às 2.ª pré-eliminatórias da Liga Europa e da Liga Conferência. Contudo, se o vencedor da Taça de Portugal tiver conseguido a qualificação para a Liga dos Campeões através do Campeonato, o 3.º classificado é apurado para a fase de grupos da Liga Europa e o 4.º e 5.º classificados para as 2.ª pré-eliminatórias da Liga Europa e da Liga Conferência.
Classificação | Competição | Fase | Qualificação |
---|---|---|---|
Campeão Nacional | Liga dos Campeões | Fase de Grupos | direta |
2.º Lugar | Liga dos Campeões | 3.ª Pré-Eliminatória | 2 eliminatórias |
Vencedor da Taça de Portugal | Liga Europa | Fase de Grupos | direta |
3.º Lugar | Liga Europa | 2.ª Pré-Eliminatória | 3 eliminatórias |
4.º Lugar | Liga Conferência | 2.ª Pré-Eliminatória | 3 eliminatórias |
Ranking
1959/60 | 1960/61 | 1961/62 | 1962/63 | 1963/64 | 1964/65 | 1965/66 | 1966/67 | 1967/68 | 1968/69 | 1969/70 | 1970/71 | 1971/72 | 1972/73 | 1973/74 | 1974/75 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
22.º | 7.º | 6.º | 4.º | 4.º | 4.º | 8.º | 11.º | 8.º | 9.º | 11.º | 13.º | 9.º | 9.º | 7.º | 10.º |
1975/76 | 1976/77 | 1977/78 | 1978/79 | 1979/80 | 1980/81 | 1981/82 | 1982/83 | 1983/84 | 1984/85 | 1985/86 | 1986/87 | 1987/88 | 1988/89 | 1989/90 | 1990/91 |
9.º | 11.º | 12.º | 14.º | 14.º | 15.º | 13.º | 9.º | 7.º | 7.º | 9.º | 6.º | 6.º | 7.º | 5.º | 6.º |
1991/92 | 1992/93 | 1993/94 | 1994/95 | 1995/96 | 1996/97 | 1997/98 | 1998/99 | 1999/00 | 2000/01 | 2001/02 | 2002/03 | 2003/04 | 2004/05 | 2005/06 | 2006/07 |
7.º | 7.º | 6.º | 6.º | 6.º | 6.º | 7.º | 9.º | 10.º | 10.º | 9.º | 7.º | 6.º | 6.º | 6.º | 6.º |
2007/08 | 2008/09 | 2009/10 | 2010/11 | 2011/12 | 2012/13 | 2013/14 | 2014/15 | 2015/16 | 2016/17 | 2017/18 | 2018/19 | 2019/20 | 2020/21 | 2021/22 | 2022/23 |
8.º | 10.º | 9.º | 6.º | 5.º | 5.º | 5.º | 5.º | 5.º | 7.º | 7.º | 7.º | 6.º | 6.º | 6.º | 7.º |
2023/24 | 2024/25 | ||||||||||||||
7.º |
Temporada 2024–25
Clubes
Equipas
Associações de futebol
Associação | Nº Clubes | Clubes |
---|---|---|
Braga | 5 | Braga, Famalicão, Gil Vicente, Moreirense e Vitória de Guimarães |
Lisboa | 5 | Benfica, Casa Pia, Estoril Praia, Estrela da Amadora e Sporting |
Porto | 4 | AVS SAD, Boavista, Porto e Rio Ave |
Aveiro | 1 | Arouca |
Algarve | 1 | Farense |
Madeira | 1 | Nacional |
Ponta Delgada | 1 | Santa Clara |
Campeões nacionais
Edições do Campeonato Nacional
Triplete (conquista do Campeonato, da Taça de Portugal e da Taça da Liga ou prova precursora na mesma época) |
Dobradinha (conquista do Campeonato e da Taça de Portugal na mesma época) |
‡ Campeão Invicto (sem qualquer derrota no Campeonato) |
Palmarés do Campeonato Nacional
Desde a criação da Primeira Liga na época 1934–35 um total de cinco clubes foram campeões nacionais.
N.º | Clube | Títulos | 2.º Lugar | 3.º Lugar | Épocas dos Títulos |
---|---|---|---|---|---|
1.º | SL Benfica | 38 | 30 | 17 | 1935–36, 1936–37, 1937–38, 1941–42, 1942–43, 1944–45, 1949–50, 1954–55, 1956–57, 1959–60, 1960–61, 1962–63, 1963–64, 1964–65, 1966–67, 1967–68, 1968–69, 1970–71, 1971–72, 1972–73, 1974–75, 1975–76, 1976–77, 1980–81, 1982–83, 1983–84, 1986–87, 1988–89, 1990–91, 1993–94, 2004–05, 2009–10, 2013–14, 2014–15, 2015–16, 2016–17, 2018–19, 2022–23 |
2.º | FC Porto | 30 | 29 | 13 | 1934–35, 1938–39, 1939–40, 1955–56, 1958–59, 1977–78, 1978–79, 1984–85, 1985–86, 1987–88, 1989–90, 1991–92, 1992–93, 1994–95, 1995–96, 1996–97, 1997–98, 1998–99, 2002–03, 2003–04, 2005–06, 2006–07, 2007–08, 2008–09, 2010–11, 2011–12, 2012–13, 2017–18, 2019–20, 2021–22 |
3.º | Sporting CP | 20 | 22 | 29 | 1940–41, 1943–44, 1946–47, 1947–48, 1948–49, 1950–51, 1951–52, 1952–53, 1953–54, 1957–58, 1961–62, 1965–66, 1969–70, 1973–74, 1979–80, 1981–82, 1999–00, 2001–02, 2020–21, 2023–24 |
4.º | Os Belenenses | 1 | 3 | 15 | 1945–46 |
5.º | Boavista FC | 1 | 3 | 2 | 2000–01 |
6.º | Vitória de Setúbal | – | 1 | 3 | – |
7.º | SC Braga | – | 1 | 3 | – |
8.º | Académica | – | 1 | – | – |
9.º | Vitória de Guimarães | – | – | 4 | – |
10.º | Atlético CP | – | – | 2 | – |
11.º | CUF Barreiro | – | – | 1 | – |
12.º | FC Paços de Ferreira | – | – | 1 | – |
Quadro de honra
Vitórias consecutivas
Até ao momento três clubes conseguiram vitórias consecutivas no campeonato nacional.
N.º | Clube | Pentas | Tetras | Tris | Bis |
---|---|---|---|---|---|
1.º | FC Porto | 1 | 2 | 3 | 8 |
2.º | Benfica | – | 1 | 6 | 9 |
3.º | Sporting | – | 1 | 2 | 2 |
Treinadores
Desde a sua criação venceram o Campeonato Nacional um total de 47 treinadores.[11]
Jogadores
N.º | Treinador | Títulos | Pos. | Clubes |
---|---|---|---|---|
1.º | Eusébio | 11 | AV | Benfica |
2.º | Mário Coluna | 10 | AV | Benfica |
– | António Simões | 10 | AV | Benfica |
– | Nené | 10 | AV | Benfica |
– | Vítor Baía | 10 | GR | FC Porto |
6.º | Cavém | 9 | MD | Benfica |
– | José Torres | 9 | AV | Benfica |
– | Shéu | 9 | MD | Benfica |
– | João Pinto | 9 | DF | FC Porto |
10.º | Albano Pereira | 8 | AV | Sporting |
– | José Travassos | 8 | MD | Sporting |
– | Manuel Vasques | 8 | MD | Sporting |
– | José Augusto | 8 | AV | Benfica |
– | Fernando Cruz | 8 | DF | Benfica |
– | José Henrique | 8 | GR | Benfica |
– | Humberto Coelho | 8 | DF | Benfica |
– | Manuel Bento | 8 | GR | Benfica |
– | José Semedo | 8 | MD | FC Porto |
– | Jorge Costa | 8 | DF | FC Porto |
Associações de futebol
Até hoje duas associações de futebol têm clubes campeões nacionais como filiados.
N.º | Treinador | Títulos | Clubes |
---|---|---|---|
1.º | AF Lisboa | 59 | Benfica (38), Sporting (20), Belenenses (1) |
2.º | AF Porto | 31 | FC Porto (30), Boavista (1) |
Recordes
- Com 38 títulos de campeão nacional conquistados, o Benfica é o clube com mais títulos na prova.
- Com 5 títulos de campeão nacional conquistados, Otto Glória é o treinador com mais títulos na prova.
- Com 11 títulos de campeão nacional conquistados, Eusébio é o jogador com mais títulos na prova.
- Com 23 títulos de campeão nacional conquistados, Pinto da Costa é o presidente com mais títulos na prova.
- Com 332 golos marcados, Fernando Peyroteo é o jogador com mais golos na prova.
- Com 6105 golos marcados, o Benfica é o clube com mais golos na prova.
- Com 486 jogos realizados, Manuel Fernandes é o jogador com mais partidas realizadas na prova.
- O Eusébio é jogador mais vezes melhor marcador, 7 épocas no total.
- O Benfica é o clube com mais melhores marcadores numa época, 31 no total.
- Com 1 penta (5 títulos seguidos), o Porto é o clube com mais títulos consecutivos.
- Com 2 tetras (4 títulos seguidos), o Porto é o clube com tetracampeonatos na prova.
- Com 6 tris (3 títulos seguidos), o Benfica é o clube com tricampeonatos na prova.
- Com 9 bis (2 títulos seguidos), o Benfica é o clube com bicampeonatos na prova.
- Com 58 títulos conquistados pelos seus clubes a AF Lisboa é associação com mais títulos na prova e com mais vencedores distintos sendo eles 3 (Benfica, Sporting e Belenenses).
- Na época 1972–73, o Benfica venceu a Liga Portuguesa sem derrotas, totalizando 58 pontos em 30 jogos (28 vitórias e 2 empates), com o máximo aproveitamento na história da competição (96,7% dos pontos alcançados). Nesta temporada, o Benfica estabeleceu o recorde de maior número de vitórias consecutivas (23) na Liga Portuguesa e no total das Ligas Europeias. O Benfica também estabeleceu o recorde da Liga Portuguesa para a maior distância sobre o segundo classificado (18 pontos), num campeonato disputado a 2 pontos por vitória.
- Na época 1973–74, o jogador do Sporting, Hector Yazalde marcou 46 golos, o recorde de golos de um jogador numa época.
- Na época 1977–78, o Benfica terminou a Liga Portuguesa sem derrotas pela segunda vez (21 vitórias e 9 empates). No entanto, terminou o campeonato em segundo lugar.
- Na época 1990–91, o Benfica atingiu a pontuação recorde de 69 pontos na Primeira Liga (101 pontos caso a vitória vale-se 3 pontos) o maior número de pontos feitos no campeonato português.
- Na época 1998–99, o Porto tornou-se a única equipa a vencer cinco campeonatos de forma consecutiva.
- Na época 2010–11, o Benfica estabeleceu o novo recorde nacional de vitórias ao atingir a marca de 18 triunfos consecutivos.
- Na época 2010–11, o Porto venceu a Liga Portuguesa sem derrotas, tendo somado 84 pontos em 30 jogos (27 vitórias e 3 empates), com o máximo aproveitamento na história da competição desde que a vitória vale 3 pontos (93,3% dos pontos alcançados). Nesta temporada, o Porto estabeleceu o recorde da Liga Portuguesa para a maior distância sobre o segundo classificado (21 pontos), num campeonato disputado a 3 pontos por vitória.
- Na época 2012–13, o Porto venceu a Liga Portuguesa sem derrotas pela segunda vez (24 vitórias e 6 empates), tornando-se no único clube campeão invicto por duas vezes na competição.
- Na época 2015–16, o Benfica atingiu a pontuação de 88 pontos na Primeira Liga, fruto de 29 vitórias, 1 empate e 4 derrotas em 34 jogos.
- Na época 2017–18, o Porto igualou a pontuação de 88 pontos na Primeira Liga, fruto de 28 vitórias, 4 empates e 2 derrotas em 34 jogos.
- Na época 2018–19, o Porto igualou o recorde nacional de vitórias ao atingir a marca de 18 triunfos consecutivos.
- Na época 2021–22, o Porto atingiu a pontuação recorde de 91 pontos na Primeira Liga, fruto de 29 vitórias, 4 empates e 1 derrota em 34 jogos (desde que as vitórias valem 3 pontos).
Tripletes e dobradinhas
Em Portugal um triplete consiste na conquista do Campeonato, da Taça de Portugal e da Taça da Liga (ou prova precursora) na mesma época. Uma dobradinha implica vencer o Campeonato e a Taça de Portugal na mesma época.[12]
Clubes
N.º | Clube | Tripletes | Dobradinhas | Épocas |
---|---|---|---|---|
1.º | SL Benfica | 2 | 11 | 1942–43, 1954–55, 1956–57, 1963–64, 1968–69, 1971–72, 1980–81, 1982–83, 1986–87, 2013–14, 2016–17 |
2.º | FC Porto | – | 9 | 1955–56, 1987–88, 1997–98, 2002–03, 2005–06, 2008–09, 2010–11, 2019–20, 2021–22 |
3.º | Sporting CP | – | 6 | 1940–41, 1947–48, 1953–54, 1973–74, 1981–82, 2001–02 |
Treinadores
N.º | Treinador | Clube | Tripletes | Dobradinhas | Épocas |
---|---|---|---|---|---|
1.º | Lajos Czeizler | Benfica | 1 | 1 | 1963–64 |
Jorge Jesus | Benfica | 1 | 1 | 2013–14 | |
3.º | Otto Glória | Benfica | – | 3 | 1954–55, 1956–57, 1968–69 |
4.º | Joseph Szabo | Sporting | – | 2 | 1940–41, 1953–54 |
Sérgio Conceição | FC Porto | – | 2 | 2019–20, 2021–22 | |
6.º | János Biri | Benfica | – | 1 | 1942–43 |
Cândido de Oliveira | Sporting | – | 1 | 1947–48 | |
Dorival Yustrich | FC Porto | – | 1 | 1955–56 | |
Jimmy Hagan | Benfica | – | 1 | 1971–72 | |
Mário Lino | Sporting | – | 1 | 1973–74 | |
Lajos Baróti | Benfica | – | 1 | 1980–81 | |
Malcolm Allison | Sporting | – | 1 | 1981–82 | |
Sven-Göran Eriksson | Benfica | – | 1 | 1982–83 | |
John Mortimore | Benfica | – | 1 | 1986–87 | |
Tomislav Ivic | FC Porto | – | 1 | 1987–88 | |
António Oliveira | FC Porto | – | 1 | 1997–98 | |
László Bölöni | Sporting | – | 1 | 2001–02 | |
José Mourinho | FC Porto | – | 1 | 2002–03 | |
Jesualdo Ferreira | FC Porto | – | 1 | 2008–09 | |
André Villas-Boas | FC Porto | – | 1 | 2010–11 | |
Rui Vitória | Benfica | – | 1 | 2016–17 |
Nota: As épocas dos tripletes são apresentadas em negrito.
Melhores marcadores
Por época
A Bola de Prata, instituída pelo Jornal A Bola, é o prémio anualmente atribuído ao melhor marcador da Primeira Liga.[13][14]
Por carreira
Um total de 48 jogadores ultrapassaram as marca dos 100 golos na Primeira Liga. Segue-se o elenco dos 25 melhores.[15][16]
N.º | Jogador | Carreira | Clubes | Golos | Jogos | Média |
---|---|---|---|---|---|---|
1.º | Peyroteo | 1937–1949 | Sporting (332) | 332 | 197 | 1,69 |
2.º | Eusébio | 1960–1977 | Benfica (317), Beira-Mar (3) | 320 | 313 | 1,02 |
3.º | Fernando Gomes | 1974–1991 | FC Porto (288), Sporting (31) | 319 | 404 | 0,79 |
4.º | José Águas | 1950–1963 | Benfica (291) | 291 | 281 | 1,04 |
5.º | Nené | 1968–1986 | Benfica (264) | 264 | 422 | 0,63 |
6.º | Manuel Fernandes | 1970–1988 | Sporting (193), CUF Barreiro (38), V. Setúbal (16) | 243 | 485 | 0,5 |
7.º | Matateu | 1951–1967 | Belenenses (210), Atlético (9) | 219 | 291 | 0,75 |
8.º | José Torres | 1959–1980 | Benfica (151), V. Setúbal (52), Estoril (14) | 218 | 378 | 0,58 |
9.º | Arsénio | 1943–1959 | Benfica (152), CUF Barreiro (59) | 215 | 313 | 0,69 |
10.º | Rui Jordão | 1971–1989 | Sporting (137), Benfica (63), V. Setúbal (12) | 213 | 360 | 0,59 |
11.º | Manuel Vasques | 1946–1960 | Sporting (188), Atlético (1) | 189 | 282 | 0,67 |
12.º | Mário Jardel | 1996–2007 | FC Porto (130), Sporting (53), Beira-Mar (3) | 186 | 186 | 1 |
13.º | Julinho | 1942–1953 | Benfica (152), Académico (16) | 168 | 166 | 1,01 |
14.º | José Augusto | 1955–1970 | Barreirense (48), Benfica (114) | 162 | 343 | 0,47 |
15.º | Artur Jorge | 1964–1978 | Benfica (74), Académica (71), Belenenses (14), FC Porto (1) | 160 | 245 | 0,65 |
16.º | Nuno Gomes | 1994–2012 | Benfica (125), Boavista (23), SC Braga (6) | 154 | 393 | 0,39 |
17.º | António Teixeira | 1949–1962 | FC Porto (125), V. Guimarães (17), Benfica (5) | 147 | 205 | 0,72 |
18.º | Hernâni | 1950–1964 | FC Porto (128), Estoril (9) | 137 | 279 | 0,49 |
19.º | Bentes | 1945–1960 | Académica (134) | 134 | 270 | 0,5 |
20.º | João Lourenço | 1961–1972 | Sporting (93), Académica (40) | 133 | 208 | 0,64 |
21.º | Rogério Pipi | 1942–1958 | Benfica (125), Oriental (7) | 132 | 243 | 0,54 |
22.º | João Martins | 1947–1959 | Sporting (131) | 131 | 204 | 0,64 |
23.º | Jesus Correia | 1943–1956 | Sporting (128), CUF Barreiro (1) | 129 | 159 | 0,81 |
24.º | António Araújo | 1942–1952 | FC Porto (122) | 122 | 151 | 0,81 |
- | Rui Águas | 1983–1995 | Benfica (77), FC Porto (31), Portimonense (10), Estrela da Amadora (4) | 122 | 292 | 0,42 |
Prémios nacionais
Os Prémios Anuais do Futebol Português foram, da época 1969–70 até à época 2004–05, da responsabilidade do Clube Nacional de Imprensa Desportiva. Entre as épocas 2005–06 e 2009–10 os prémios foram organizados pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional mas a votação esteve a cargo do Clube Nacional de Imprensa Desportiva. Desde a época 2010–11 a organização e atribuição dos prémios pertence à Liga Portuguesa de Futebol Profissional, sendo o júri constituído pelos treinadores e capitães das equipas da Primeira Liga.[17][18]
Prémios internacionais
Bola de Ouro (Melhor Jogador do Mundo) | |||
Ano | Jogador | Clube | |
---|---|---|---|
1965 | Eusébio | Benfica |
Bota de Ouro (Melhor Marcador da Europa) | |||
Ano | Jogador | Clube | |
---|---|---|---|
1967 | Eusébio | Benfica | |
1972 | Eusébio (2) | Benfica | |
1973 | Héctor Yazalde | Sporting | |
1982 | Fernando Gomes | FC Porto | |
1984 | Fernando Gomes (2) | FC Porto | |
1999 | Mário Jardel | FC Porto | |
2002 | Mário Jardel (2) | Sporting |
Golden Boy (Melhor Jogador Jovem da Europa) | |||
Ano | Jogador | Clube | |
---|---|---|---|
2016 | Renato Sanches | Benfica | |
2019 | João Félix | Benfica |
Competições europeias
Participações
Finais europeias
Até ao momento quatro clubes portugueses acumularam 25 presenças em finais europeias.[19]
Troféu | Competição | Finais | Clubes |
---|---|---|---|
Liga dos Campeões | 9 | Benfica (7), FC Porto (2) | |
Liga Europa | 7 | Benfica (3), FC Porto (2), Sporting (1), SC Braga (1) | |
Supertaça Europeia | 4 | FC Porto (4) | |
Taça das Taças | 2 | Sporting (1), FC Porto (1) | |
Taça Latina | 3 | Benfica (2), Sporting (1) |
Títulos europeus
Até ao momento 3 clubes portugueses conquistaram um total de 9 títulos nas principais competições europeias.
Troféu | Competição | Títulos | Clubes |
---|---|---|---|
Liga dos Campeões | 4 | Benfica (2), FC Porto (2) | |
Liga Europa | 2 | FC Porto (2) | |
Supertaça Europeia | 1 | FC Porto (2) | |
Taça das Taças | 1 | Sporting (1) | |
Taça Latina | 1 | Benfica (1) |
Histórico de clubes participantes
Participaram 72 clubes nas 90 edições da Primeira Liga disputadas até ao momento. Somente três clubes, Benfica, FC Porto e Sporting, participaram em todas as edições da Primeira Liga.[20] Os dados encontram-se atualizados à data do início da época 2023–24.
N.º | Clube | Ép | Pts | Jogos | Golos | Pódio | Participações | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
J | V | E | D | GM | GS | DG | 1.º | 2.º | 3.º | T | Estreia | Desde | MC | ||||
1 | Benfica | 91 | 4000 | 2568 | 1763 | 474 | 331 | 6187 | 2241 | 3946 | 38 | 30 | 17 | 84 | 1934–35 | 1934–35 | 1.º |
2 | FC Porto | 91 | 3903 | 2568 | 1721 | 461 | 386 | 5690 | 2249 | 3441 | 30 | 29 | 13 | 72 | 1934–35 | 1934–35 | 1.º |
3 | Sporting | 91 | 3739 | 2568 | 1606 | 527 | 435 | 5599 | 2424 | 3175 | 20 | 22 | 29 | 71 | 1934–35 | 1934–35 | 1.º |
4 | Vitória SC | 80 | 2403 | 2358 | 923 | 557 | 878 | 3309 | 3296 | 13 | – | – | 4 | 4 | 1941–42 | 2007–08 | 3.º |
5 | Belenenses | 77 | 2281 | 2146 | 877 | 527 | 742 | 3352 | 2745 | 607 | 1 | 3 | 14 | 18 | 1934–35 | 2017–18 | 1.º |
6 | Vitória FC | 72 | 1895 | 2072 | 694 | 507 | 871 | 2794 | 3119 | -325 | – | 1 | 3 | 4 | 1934–35 | 2019–20 | 2.º |
7 | SC Braga | 69 | 2164 | 2092 | 839 | 486 | 767 | 2908 | 2848 | 60 | – | 1 | 3 | 4 | 1947–48 | 1975–76 | 2.º |
8 | Académica | 64 | 1419 | 1704 | 516 | 387 | 801 | 2346 | 3003 | -657 | – | 1 | – | 1 | 1934–35 | 2015–16 | 2.º |
9 | Boavista | 62 | 1882 | 1874 | 700 | 482 | 692 | 2424 | 2598 | -174 | 1 | 3 | 2 | 6 | 1935–36 | 2014–15 | 1.º |
10 | Marítimo | 43 | 1327 | 1414 | 472 | 383 | 559 | 1573 | 1805 | -232 | – | – | – | – | 1977–78 | 2022–23 | 5.º |
11 | Rio Ave | 30 | 844 | 942 | 284 | 276 | 382 | 990 | 1234 | -244 | – | – | – | – | 1979–80 | 2022–23 | 5.º |
12 | Estoril | 30 | 752 | 874 | 267 | 218 | 389 | 1162 | 1381 | -219 | – | – | – | – | 1944–45 | 2021–22 | 4.º |
13 | Beira-Mar | 27 | 678 | 858 | 218 | 242 | 398 | 883 | 1340 | -457 | – | – | – | – | 1961–62 | 2012–13 | 6.º |
14 | Farense | 26 | 686 | 822 | 239 | 208 | 375 | 873 | 1192 | -319 | – | – | – | – | 1970–71 | 2023–24 | 5.º |
15 | Leixões | 25 | 530 | 670 | 183 | 164 | 323 | 750 | 1186 | -436 | – | – | – | – | 1936–37 | 2009–10 | 5.º |
16 | Paços de Ferreira | 24 | 689 | 784 | 234 | 221 | 329 | 840 | 1107 | -267 | – | – | 1 | 1 | 1990–91 | 2022–23 | 3.º |
17 | Gil Vicente | 24 | 645 | 774 | 223 | 199 | 352 | 795 | 1060 | -265 | – | – | – | – | 1990–91 | 2019–20 | 5.º |
18 | Salgueiros | 24 | 577 | 740 | 197 | 183 | 360 | 804 | 1377 | -573 | – | – | – | – | 1943–44 | 2001–02 | 5.º |
19 | Atlético | 24 | 518 | 632 | 192 | 134 | 306 | 976 | 1285 | -309 | – | – | 2 | 2 | 1943–44 | 1976–77 | 3.º |
20 | Barreirense | 24 | 451 | 592 | 166 | 119 | 307 | 758 | 1195 | -437 | – | – | – | – | 1937–38 | 1978–79 | 4.º |
21 | CUF Barreiro | 23 | 562 | 610 | 207 | 148 | 255 | 828 | 1003 | -175 | – | – | 1 | 1 | 1942–43 | 1975–76 | 3.º |
22 | Nacional | 21 | 592 | 656 | 210 | 172 | 274 | 773 | 917 | -144 | – | – | – | – | 1988–89 | 2024–25 | 4.º |
23 | Portimonense | 21 | 572 | 678 | 205 | 162 | 311 | 715 | 946 | -231 | – | – | – | – | 1976–77 | 2023–24 | 5.º |
24 | Varzim | 21 | 514 | 618 | 169 | 176 | 273 | 638 | 913 | -275 | – | – | – | – | 1963–64 | 2002–03 | 5.º |
25 | Olhanense | 20 | 418 | 516 | 147 | 124 | 245 | 800 | 1057 | -257 | – | – | – | – | 1941–42 | 2013–14 | 4.º |
26 | União de Leiria | 18 | 527 | 584 | 184 | 159 | 241 | 620 | 771 | -151 | – | – | – | – | 1979–80 | 2011–12 | 5.º |
27 | Chaves | 18 | 525 | 616 | 177 | 171 | 268 | 674 | 885 | -211 | – | – | – | – | 1985–86 | 2023–24 | 5.º |
28 | Estrela da Amadora | 18 | 490 | 574 | 151 | 188 | 235 | 554 | 733 | -179 | – | – | – | – | 1988–89 | 2023–24 | 7.º |
29 | SC Covilhã | 15 | 331 | 406 | 126 | 79 | 201 | 585 | 834 | -249 | – | – | – | – | 1947–48 | 1987–88 | 5.º |
30 | Moreirense | 14 | 381 | 438 | 128 | 125 | 185 | 455 | 584 | -129 | – | – | – | – | 2002–03 | 2023–24 | 6.º |
31 | Lusitano de Évora | 14 | 296 | 364 | 116 | 64 | 184 | 494 | 722 | -228 | – | – | – | – | 1952–53 | 1965–66 | 5.º |
32 | Penafiel | 13 | 329 | 434 | 106 | 117 | 211 | 351 | 625 | -274 | – | – | – | – | 1980–81 | 2014–15 | 10.º |
33 | Famalicão | 12 | 317 | 366 | 109 | 99 | 158 | 419 | 584 | -165 | – | – | – | – | 1946–47 | 2019–20 | 6.º |
34 | SC Espinho | 11 | 283 | 354 | 96 | 91 | 167 | 336 | 523 | -187 | – | – | – | – | 1974–75 | 1996–97 | 7.º |
35 | Santa Clara | 9 | 223 | 272 | 73 | 77 | 122 | 293 | 384 | -91 | – | – | – | – | 1999–00 | 2024–25 | 6.º |
36 | Arouca | 8 | 204 | 234 | 72 | 60 | 102 | 254 | 328 | -74 | – | – | – | – | 2013–14 | 2021–22 | 5.º |
37 | Tirsense | 8 | 203 | 256 | 65 | 73 | 118 | 219 | 370 | -151 | – | – | – | – | 1967–68 | 1995–96 | 8.º |
38 | Tondela | 7 | 174 | 238 | 61 | 52 | 125 | 251 | 378 | -127 | – | – | – | – | 2015–16 | 2021–22 | 10.º |
39 | Oriental | 7 | 137 | 190 | 50 | 37 | 103 | 224 | 438 | -214 | – | – | – | – | 1950–51 | 1974–75 | 5.º |
40 | Feirense | 7 | 131 | 222 | 44 | 43 | 135 | 187 | 403 | -216 | – | – | – | – | 1962–63 | 2018–19 | 8.º |
– | União da Madeira | 6 | 158 | 208 | 48 | 62 | 98 | 177 | 300 | -123 | – | – | – | – | 1989–90 | 2015–16 | 10.º |
– | Naval 1.º de Maio | 6 | 144 | 184 | 49 | 46 | 89 | 160 | 255 | -95 | – | – | – | – | 2005–06 | 2010–11 | 8.º |
– | Desp. Aves | 6 | 120 | 196 | 40 | 40 | 116 | 173 | 320 | -147 | – | – | – | – | 1985–86 | 2019–20 | 13.º |
– | União de Tomar | 6 | 119 | 172 | 43 | 33 | 96 | 178 | 331 | -153 | – | – | – | – | 1968–69 | 1975–76 | 10.º |
45 | Torreense | 6 | 119 | 164 | 44 | 31 | 89 | 183 | 316 | -133 | – | – | – | – | 1955–56 | 1991–92 | 7.º |
– | Alverca | 5 | 133 | 170 | 48 | 37 | 85 | 192 | 266 | -74 | – | – | – | – | 1998–99 | 2003–04 | 11.º |
– | Campomaiorense | 5 | 130 | 170 | 48 | 34 | 88 | 186 | 287 | -101 | – | – | – | – | 1995–96 | 2000–01 | 11.º |
– | O Elvas | 5 | 111 | 146 | 37 | 37 | 72 | 211 | 283 | -72 | – | – | – | – | 1947–48 | 1987–88 | 8.º |
– | Carcavelinhos | 5 | 50 | 82 | 19 | 12 | 51 | 103 | 223 | -120 | – | – | – | – | 1935–36 | 1941–42 | 4.º |
50 | Académico do Porto | 5 | 42 | 82 | 18 | 6 | 58 | 137 | 300 | -163 | – | – | – | – | 1934–35 | 1941–42 | 7.º |
– | B-SAD | 4 | 111 | 136 | 33 | 45 | 58 | 117 | 195 | -78 | – | – | – | – | 2018–19 | 2021–22 | 9.º |
– | Vizela | 4 | 91 | 132 | 27 | 37 | 68 | 138 | 233 | -95 | – | – | – | – | 1984–85 | 2024–23 | 11.º |
– | Leça | 4 | 91 | 124 | 33 | 25 | 66 | 120 | 230 | -110 | – | – | – | – | 1941–42 | 1997–98 | 12.º |
– | Académico de Viseu | 4 | 78 | 128 | 27 | 24 | 77 | 81 | 237 | -156 | – | – | – | – | 1978–79 | 1988–89 | 13.º |
55 | Caldas | 4 | 77 | 104 | 26 | 25 | 53 | 124 | 235 | -111 | – | – | – | – | 1955–56 | 1958–59 | 10.º |
– | Casa Pia | 4 | 60 | 82 | 22 | 16 | 44 | 81 | 146 | -65 | – | – | – | – | 1938–39 | 2022–23 | 8.º |
– | Sanjoanense | 4 | 54 | 104 | 16 | 22 | 66 | 86 | 249 | -163 | – | – | – | – | 1946–47 | 1968–69 | 10.º |
– | Amora | 3 | 67 | 90 | 22 | 23 | 45 | 90 | 143 | -53 | – | – | – | – | 1980–81 | 1982–83 | 12.º |
– | Montijo | 3 | 66 | 90 | 23 | 20 | 47 | 91 | 155 | -64 | – | – | – | – | 1972–73 | 1976–77 | 13.º |
60 | Lusitano VRSA | 3 | 51 | 78 | 21 | 9 | 48 | 94 | 210 | -116 | – | – | – | – | 1947–48 | 1949–50 | 12.º |
– | Unidos de Lisboa | 3 | 44 | 54 | 18 | 8 | 28 | 151 | 145 | 6 | – | – | – | – | 1940–41 | 1942–43 | 4.º |
– | SL Elvas | 2 | 37 | 48 | 17 | 3 | 28 | 108 | 167 | -59 | – | – | – | – | 1945–46 | 1946–47 | 9.º |
– | Seixal | 2 | 22 | 52 | 7 | 8 | 37 | 44 | 150 | -106 | – | – | – | – | 1963–64 | 1964–65 | 12.º |
– | Fafe | 1 | 32 | 38 | 9 | 14 | 15 | 29 | 47 | -18 | – | – | – | – | 1988–89 | 1988–89 | 16.º |
65 | Felgueiras | 1 | 25 | 34 | 8 | 9 | 17 | 29 | 47 | -18 | – | – | – | – | 1995–96 | 1995–96 | 16.º |
– | Riopele | 1 | 21 | 30 | 6 | 9 | 15 | 23 | 51 | -28 | – | – | – | – | 1977–78 | 1977–78 | 15.º |
– | Águeda | 1 | 19 | 30 | 7 | 5 | 18 | 25 | 55 | -30 | – | – | – | – | 1983–84 | 1983–84 | 15.º |
– | Trofense | 1 | 18 | 30 | 5 | 8 | 17 | 25 | 42 | -17 | – | – | – | – | 2008–09 | 2008–09 | 16.º |
– | União de Coimbra | 1 | 17 | 30 | 5 | 7 | 18 | 22 | 54 | -32 | – | – | – | – | 1972–73 | 1972–73 | 15.º |
70 | Alcobaça | 1 | 15 | 30 | 4 | 7 | 19 | 20 | 56 | -36 | – | – | – | – | 1982–83 | 1982–83 | 16.º |
– | Oliveirense | 1 | 8 | 22 | 3 | 2 | 17 | 22 | 73 | -51 | – | – | – | – | 1945–46 | 1945–46 | 12.º |
– | União de Lisboa | 1 | 8 | 14 | 3 | 2 | 9 | 30 | 49 | -19 | – | – | – | – | 1934–35 | 1934–35 | 6.º |
73 | AVS SAD | 1 | – | – | – | – | – | – | – | – | – | – | – | – | 2024–25 | 2024–25 | – |
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Maiores estádios de Portugal
Assistências na Liga Portugal
Foi na temporada de 2023/24 que a Liga Portugal bateu o recorde de espectadores nos estádios dos últimos 12 anos de registos da Liga, com um crescimento de mais de 10% em relação à época transata.[21] Os números totais da audiência acumulada foram de 3.707.289 e de 555.575 pessoas que perfaz uma média de assistências de 12.115 e de 1.816 espectadores na Primeira e Segunda Liga, respectivamente. É também a mais elevada dos últimos