Quenúbis
Quenúbis | ||||
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O deus egípcio Quenúbis geralmente era representado com cabeça de carneiro. | ||||
Nome nativo |
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Local de culto | ||||
Cônjuge(s) |
Quenúbis (em grego clássico: Χνοῦβις; romaniz.: Chnoûbis), Quenúmis (em grego clássico: Χνοῦμις; romaniz.: Chnoûmis), Quenúfis (em grego clássico: Χνοῦφηις; romaniz.: Chnoûphēis) ou Quenum (em egípcio: 𓎸𓅱𓀭; romaniz.: Khnum, Khnemu) foi uma das primeiras divindades egípcias conhecidas, originalmente o deus da nascente do Nilo.[7]
Culto
[editar | editar código-fonte]A adoração de Quenúbis centrava-se em dois centros ribeirinhos, Elefantina e Esna, que eram considerados locais sagrados. Em Elefantina, era adorado com Sátis e Anúquis e em Esna com Menite, Neite e Hecá. Era considerado guardião da nascente do rio Nilo e sua importância suscitou a criação de nomes teofóricos que o homenageavam, como Quenum-Cufu, "Quenúbis é meu Protetor", o nome completo do faraó Quéops.[8] Mendes era o deus equivalente no Baixo Egito[9] e Quenúbis foi relacionado às divindades Mim e Amom.[10]
Descobertas da época do faraó Ramessés II do Reino Novo mostram que Quenúbis ainda era adorado em Elefantina naquele tempo. Em frente a Elefantina, na margem leste de Assuã, Quenúbis, Sátis e Anúquis são mostrados na parede de uma capela que data do Reino Ptolomaico. Em Esna, um templo foi dedicado a Quenúbis, Neite e Hecá. Este templo começou a ser construído no Reino Ptolemaico, mas a maioria das partes sobreviventes do templo foram construídas na época romana.[1] Quenúbis às vezes é descrito como um deus com cabeça de crocodilo. Nebetu e Menite são os principais consortes de Quenúbis e Hecá é seu filho mais velho e sucessor. Tanto Quenúbis quanto Neite são referidos como divindades criadoras nos textos de Esna. É às vezes referido como o "pai dos pais" e Neite como a "mãe das mães". Mais tarde, eles se tornaram pais de Rá, também conhecido como Quenúbis-Rá.[2]
Referências
- ↑ a b c Wilkinson 2003, p. 194.
- ↑ a b Bard 1999, p. 349.
- ↑ Wilkinson 2003, p. 165.
- ↑ Najovits 2003, p. 102.
- ↑ Budge 1920, p. 303–304.
- ↑ Wilkinson 2003, p. 229.
- ↑ Grieshammer 2006.
- ↑ Shaw 2000, p. 88.
- ↑ Pinch 2004, p. 114-115.
- ↑ Bechtel 1907.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Bard, Kathryn (1999). Encyclopedia of the Archaeology of Ancient Egypt. Nova Iorque e Londres: Routledge
- Bechtel, F. (1907). «Ammon». The Catholic Encyclopedia. Vol. I. Nova Iorque: Robert Appleton Company
- Budge, E. A. Wallis (1920). An Egyptian Hieroglyphic Dictionary with an Index of English Words, King List and Geological List Vol. 1. Londres: John Murray
- Grieshammer, Reinhard (2006). «Chnubis». In: Cancik, Hubert; Schneider, Helmuth. Brill’s New Pauly, Antiquity. Leida: Brill
- Najovits, Simson R. (2003). Egypt, Trunk of the Tree, Vol. I: A Modern Survey of and Ancient Land. Nova Iorque: Algora Publishing
- Pinch, Geraldine (2004). Handbook of Egyptian mythology. Oxônia: Oxford University Press
- Shaw, Ian (2000). The Oxford History of Ancient Egypt. Oxônia: Oxford University Press. ISBN 0-19-280458-8
- Wilkinson, Richard H. (2003). The Complete Gods and Goddesses of Ancient Egypt. Londres: Thames & Hudson