Transamérica Brasília
Transamérica Brasília | |
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Rádio Transamérica de Brasília Ltda. | |
País | Brasil |
Frequência(s) | FM 100.1 MHz |
Sede | Brasília, DF |
Slogan | A sua rádio onde você estiver |
Fundação | 23 de agosto de 1976 (48 anos) |
Fundador | Aloysio de Andrade Faria |
Pertence a | Rede Transamérica de Comunicação |
Antigo(s) proprietário(s) | Aloysio de Andrade Faria (1976-2020) |
Formato | Comercial |
Gênero | Musical |
Faixa etária | Público de 25 a 49 anos |
Afiliações | Rede Transamérica |
Idioma | Português |
Prefixo | ZYC 477 |
Nome(s) anterior(es) | Transamérica FM Brasília (1976-2000) Transamérica Pop Brasília (2000-2019) |
Cobertura | Todo o Distrito Federal |
Página oficial | www |
Transamérica Brasília é uma emissora de rádio brasileira sediada em Brasília, Distrito Federal. Opera no dial FM na frequência 100.1 MHz e é uma filial da Rede Transamérica. A emissora foi fundada em 23 de agosto de 1976, dois dias depois do lançamento da primeira filial da rede, em Recife. É a segunda emissora de rádio em FM mais antiga em funcionamento no Distrito Federal, logo após a Rádio Nacional FM.
História
[editar | editar código-fonte]Como parte da formação da Rede Transamérica, a Rádio Transamérica de Brasília S.A. foi outorgada em agosto de 1975 junto com uma permissão para a Rádio e Televisão Manchete S/A (a Manchete FM, hoje NovaBrasil FM).[1] A Transamérica FM foi inaugurada no dia 23 de agosto de 1976, dois dias depois do lançamento da filial em Recife, sendo assim a segunda da rede. Tal qual as demais filiais, a programação inicial da Transamérica FM era essencialmente musical, segmentada ao formato adulto-contemporâneo (MPB, jazz, blues e música instrumental) voltado as classes A e B[2], trazendo também pequenos boletins informativos. Todos os módulos eram gravados em fitas de rolo em São Paulo e enviados para a filial.[3] Em março de 1977, a emissora passa a transmitir 24 horas por dia.[4]
Apesar de elogiada, a programação enlatada logo foi criticada por conta de sua repetição (tal qual ocorreu em outras filiais da rede).[5] A emissora começa a investir em módulos de dance music junto com as demais emissoras da rede, a partir de 1979. Em junho de 1981, aparecia na sexta colocação na pesquisa de audiência do Ibope, com 4,55% dos receptores ligados.[6] Para resgatar a audiência, a emissora investe no público jovem e reestreia módulos de MPB na programação.[7][8] Em 1986, a programação local passa a ser inteiramente ao vivo[9] e adotava uma linha irreverente, baseada nas FMs do Sudeste. Isso fez a emissora crescer em audiência, fechando outubro de 1986 no quarto lugar de audiência, subindo para terceiro na primeira semana de novembro.[10]
A partir da década de 1990, passa a receber o sinal da Transamérica FM de São Paulo via satélite tal qual como as demais filiais e afiliadas. Com a divisão das portadoras da rede, a Transamérica FM Brasília passa a se chamar Transamérica Pop a partir do ano 2000. A emissora se diferencia das demais afiliadas por adotar uma programação local baseada no pop/rock em seus horários locais (prática que já era adotada desde os anos 1980).[11][12] A Transamérica Pop Brasília também aderiu ao projeto Transamérica Esportes contando com equipe local, que durou até 30 de dezembro de 2015 com a dispensa dos profissionais. Em 2020, a rádio voltou a fazer transmissões esportivas, fazendo cadeia com a Transamérica Rio de Janeiro.
Em 2019, com a mudança de formato da Rede Transamérica e a unificação de suas portadoras (Pop, Light e Hits) a Transamérica passou a adotar o formato jovem/adulto, com foco no Pop e no Rock nacional e internacional com o objetivo de atrair um público entre 25 e 49 anos.[13] Com isso, a até então Transamérica Pop Brasília passa a se chamar Transamérica Brasília.
Referências
- ↑ «Frequência modulada para o DF». Correio Braziliense. 5 de agosto de 1975. p. 2. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ «Transamérica». Diário de Pernambuco. 23 de julho de 1981. p. B5. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Henrique Froes (9 de novembro de 1977). «E o nosso FM? Como vai?». Correio Braziliense. p. 4. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ «Frequência modulada para o DF». Correio Braziliense. 8 de março de 1977. p. 6. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Henrique Froes (1 de abril de 1978). «Uma pequena história sobre nossas emissoras de FM». Correio Braziliense. p. 4. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ «1.º lugar, em Brasília, é da Manchete». Correio Braziliense. 2 de agosto de 1981. p. 22. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Sheila Aragão (14 de outubro de 1984). «FM: a corrida em busca dos jovens ouvintes». Correio Braziliense. p. 13. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ «A Rádio Transamérica [...]». Correio Braziliense. 3 de maio de 1982. p. 8. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Lincoln Loureiro (20 de outubro de 1986). «Radiofônicas». Correio Braziliense. p. 21. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Gioconda Caputto; Leila Ferreira (23 de novembro de 1986). «FMs - Do paraíso musical ao inferno comercial». Correio Braziliense. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Daniel Starck (27 de outubro de 2017). «Curiosidade: Transamérica aposta no rock em Brasília e avança na audiência». Tudo Rádio. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Carlos Massaro (15 de maio de 2018). «Transamérica lança coletânea que reúne do antigo ao novo rock de Brasília». Tudo Rádio. Consultado em 20 de julho de 2019
- ↑ Daniel Starck (23 de julho de 2019). «Em comunicado, Transamérica confirma unificação gradativa das portadoras Pop e Hits». Tudo Rádio. Consultado em 24 de dezembro de 2019