Se questo è un uomo
Se Questo è un Uomo | |||||
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Se Isto é um Homem [PT] É Isto um Homem? [BR] | |||||
Autor(es) | Primo Levi | ||||
Idioma | língua italiana | ||||
País | Itália | ||||
Lançamento | 1947 | ||||
Edição portuguesa | |||||
Tradução | Simonetta Cabrita Neto | ||||
Editora | Público, Planeta DeAgostini, Teorema, Dom Quixote | ||||
Páginas | 176 | ||||
ISBN | 84-8130-526-X | ||||
Edição brasileira | |||||
Tradução | Luigi Del Re | ||||
Editora | Rocco | ||||
Páginas | 255 | ||||
ISBN | 978-85-235-0346-6 | ||||
Cronologia | |||||
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Se Questo è un Uomo (AFI: [se ˈkwɛsto ˈɛ un ˈwɔːmo] Brasil: É Isto um Homem? / Portugal: Se Isto é um Homem) é um livro do escritor italiano Primo Levi. Descreve suas experiências no campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial.
Se isto é um homem foi rejeitado pela Einaudi[1], a mais importante casa editora da cidade natal de Levi, Turim. Um pequeno editor publicou o livro em novembro de 1947. Somente 1500 exemplares foram vendidos. Levi teve que esperar até 1958 para que a casa Einaudi o publicasse, numa apresentação revisada, que resultou em tradução para o inglês, em 1959, e, posteriormente, para muitas outras línguas, inclusive para o catalão, e sua aceitação como um clássico.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Se Isto É um Homem conta a história de Primo Levi, cidadão italiano judeu, licenciado em química, que é levado para Auschwitz. Tudo lhe é retirado, tornando-se mais um anônimo prisioneiro do campo de concentração nazista, inclusive o próprio nome é substituído por um número, colocando em causa a própria noção de identidade.
Em Auschwitz, leva uma existência de problemas: a dor excruciante da fome, da sede e o árduo trabalho no "Lager", que leva ao esgotamento total da força e vontade humanas. Apesar da rotina difícil de ultrapassar, Levi aprende que a sobrevivência - pela astúcia e organização - é possível, mesmo que privados de qualquer direito moral.
Através de uma descrição objectiva do dia-a-dia de um prisioneiro de Auschwitz, Primo Levi enaltece a força humana e a capacidade de resistência acima de qualquer dor física ou moral, mesmo quando a própria dignidade é posta em causa.[2]
- ↑ Deutsche Welle, 31/7/2019. Primo Levi, os 100 anos de uma testemunha do Holocausto
- ↑ Felipe, Cleber Vinicius do Amaral (agosto de 2022). «Primo Levi e os limites da representação». Topoi (Rio de Janeiro) (50): 372–392. ISSN 2237-101X. doi:10.1590/2237-101x02305002. Consultado em 17 de novembro de 2023