Senador Modestino Gonçalves

Senador Modestino Gonçalves
  Município do Brasil  
Hino
Gentílico modestinense[1]
Localização
Localização de Senador Modestino Gonçalves em Minas Gerais
Localização de Senador Modestino Gonçalves em Minas Gerais
Localização de Senador Modestino Gonçalves em Minas Gerais
Senador Modestino Gonçalves está localizado em: Brasil
Senador Modestino Gonçalves
Localização de Senador Modestino Gonçalves no Brasil
Mapa
Mapa de Senador Modestino Gonçalves
Coordenadas 17° 56′ 49″ S, 43° 13′ 30″ O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Diamantina, Felício dos Santos, Carbonita, Itamarandiba e São Gonçalo do Rio Preto
Distância até a capital 373[2] km
História
Fundação 30 de dezembro de 1962 (61 anos)
Administração
Prefeito(a) José Geraldo Neves (Patriota, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 952,055 km²
População total (censo IBGE/2022[1]) 4 008 hab.
Densidade 4,2 hab./km²
Clima Tropical de Altitude[3] (Cwb)
Altitude 713 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 39190-000 a 39199-999[4]
Indicadores
IDH (PNUD/2000[5]) 0,626 médio
PIB (IBGE/2008[6]) R$ 25 738,022 mil
PIB per capita (IBGE/2008[6]) R$ 5 029,90
Sítio smg.mg.gov.br (Prefeitura)
smodestinogoncalves.mg.leg.br (Câmara)

Senador Modestino Gonçalves é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população recenseada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2022 era de 4 008 habitantes.[1]

O desbravamento das terras às margens do Rio Araçuaí, na região do atual Vale do Jequitinhonha, data-se de 1744, quando se desenvolveu o primeiro povoamento do arraial das Mercês, seguido pelo arraial de Nossa Senhora das Mercês do Araçuí, atual Senador Modestino Gonçalves. A cidade ainda guarda diversas construções desta época histórica, como casarões e igrejas, destacando-se a Igreja Matriz Nossa Senhora das Mercês, Capela do Senhor Bom Jesus e a Capela Nossa Senhora do Rosário.

Um dos primeiros habitantes da região foi Antônio Magalhães de Barros, que depois de estabelecer um roçado e morada no arraial, incentivou outros individuos a fazerem o mesmo. Ergueu-se uma primitiva capela dedicada a Nossa Senhora das Mercês. Elevada a freguesia passa a chamar-se Nossa Senhora das Mercês (os historiadores divergem sobre a data de sua elevação a condição de freguesias, podendo ser em 1843 ou 1873). Emancipa-se de Diamantina em 1962.

Anteriormente distrito de Diamantina, Senador Modestino Gonçalves passou por diversas alterações em sua nomenclatura. Originalmente conhecido como "Mercês de Araçuaí" e, posteriormente, "Nossa Senhora das Mercês do Araçuaí", o distrito foi renomeado para "Calabar" em 1923, atráves da lei estadual nº 843.[7] Sofreu nova alteração em 1930, pela lei estadual nº 1.160, que rebatizou o distrito como "Mercês de Diamantina",[8] todavia, diversos decretos posteriores nomearem o distrito como "Mercês do Arassuaí".[9]

A emancipação do distrito ocorreu em 1962, quando se tornou um município independente, a partir da lei estadual nº 2.764, datada de 30 de dezembro. Nesta ocasião, o município foi nomeado "Senador Modestino Gonçalves", em homenagem ao político Modestino Gonçalves, um Senador Estadual de Minas Gerais, natural de Santa Luzia, cidade situada na Região Metropolitana de Belo Horizonte.[10][11]

No município está localizada a Estação Ecológica Estadual Mata dos Ausentes, uma unidade de conservação mantida pelo Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais.[12]

Referências

  1. a b c d «Senador Modestino Gonçalves». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 23 de novembro de 2023 
  2. «distancias-bhmunicipios». Distâncias BH/Municípios. Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG). Consultado em 19 de agosto de 2009. Arquivado do original em 21 de agosto de 2009 
  3. «World Map of the Köppen-Geiger climate classification». World Map of the Köppen-Geiger climate classification. Institute for Veterinary Public Health. Consultado em 24 de fevereiro de 2010 
  4. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  6. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  7. ALMG. «LEI nº 843, de 07/09/1923». Consultado em 23 de outubro de 2023 
  8. ALMG. «LEI nº 1.160, de 19/09/1930». Consultado em 23 de outubro de 2023 
  9. ALMG. «DECRETO nº 1.915, de 24/07/1939». Consultado em 23 de outubro de 2023 
  10. De Almeida Barbosa, Waldemar (1995). Dicionário Histórico-Geográfico de Minas Gerais. [S.l.: s.n.] 
  11. ALMG. «LEI nº 1.160, de 19/09/1930». Consultado em 23 de outubro de 2023 
  12. «Estação Ecológica Estadual» (PDF). Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. Consultado em 1 de março de 2022 

Ligações externas

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