Stent farmacológico
Stent farmacológico |
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Informações |
Nome completo: stent farmacológico |
Campo da medicina: hemodinâmica |
Tipo de intervenção: percutânea, minimamente invasiva |
Primeira aplicação: final da década de 1990, nos Estados Unidos |
Aviso médico |
Enfatiza-se a leitura de A Wikipédia não dá conselhos médicos |
Stent farmacológico é um stent que libera lentamente um fármaco, cuja função é não permitir a proliferação celular, evitando a fibrose e coágulos, que podem ocasionar o bloqueio de artérias submetidas ao implante de stents, um processo chamado reestenose. Assim como os stents convencionais, os farmacológicos também ficam permanentemente implantados nas artérias.[1]
Em 2003, foram realizados estudos em 1 058 pacientes de 53 centros médicos nos Estados Unidos, que eram portadores de lesões complexas nas artérias coronárias. Nos pacientes que receberam o implante de stents farmacológicos revestidos com o fármaco sirolimus, houve uma taxa de reestenose de 8,6 por cento, enquanto que nos pacientes que receberam o implante de stents convencionais, esta taxa aumentou para 21 por cento. A frequência de proliferação celular no interior do stent foi também reduzida no grupo que recebeu o stent farmacológico. As taxas de reestenose e outros eventos clínicos associados ao tratamento, foram reduzidas com o uso do fármaco, em todos os subgrupos avaliados.[2]
Referências
- ↑ «Stent» (em inglês). U.S. National Library of Medicine. Consultado em 16 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 28 de julho de 2017
- ↑ Jeffrey W. Moses, M.D., Martin B. Leon, M.D; et al. (outubro de 2003). «Sirolimus-Eluting Stents versus Standard Stents in Patients with Stenosis in a Native Coronary Artery» (em inglês). NEJM. Consultado em 16 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2017