Universo de Kingdom Hearts

Kingdom Hearts, uma franquia de jogos eletrônicos da Square Enix, se passa num grande espaço fictício formado por diversos mundos, incluindo mundos inspirados em filmes da Disney e mundos originais da série. Entre os personagens que populam esse universo, também há os originais e aqueles provenientes da Disney, além daqueles provenientes de jogos da franquia Final Fantasy, também da Square Enix. As características dos personagens não-originais nem sempre correspondem às suas versões canônicas; por exemplo, neste universo, Mickey Mouse é um rei.

Além dos mundos propriamente ditos, há também um espaço entre tais mundos chamado the Sea of the Skies ("Mar dos Céus"), pelo qual a passagem só é possível com naves espaciais chamadas Gummi Ships.

Os principais personagens são Sora, Pato Donald, e Pateta, sendo os dois últimos um mago e um cavaleiro a serviço do rei Mickey. Riku e Kairi, amigos de infância de Sora, também desempenham um papel importante. Xehanort, o principal antagonista e vilão, assume diversas formas ao longo da série. Os inimigos mais comuns são as criaturas sombrias conhecidas como Hearltless ("sem coração").

Tetsuya Nomura, o criador da franquia Kingdom Hearts, quis que corações, bem como as forças e conexões do coração, fossem um tema comum nos jogos.[1] Os personagens são compostos de três partes: corpo, alma e coração. O corpo funciona como uma ponte entre o coração e a alma, enquanto a alma fornece vida ao corpo.[2] O coração armazena suas memórias e lhes dá emoção, luz e escuridão.

Em tempos remotos, o universo era um único mundo banhado pelo calor da luz. Quando os habitantes desse mundo começaram a brigar, a escuridão apareceu em seus corações e o mundo foi, por consequência, consumido. Entretanto, fragmentos de luz permaneceram nos corações das crianças, que os usaram para reconstruir o mundo perdido. A escuridão continuou a existir, mas o mundo, até então único, se dividiu em vários, alimentando a esperança do retorno da luz.

Antes dos eventos do primeiro jogo, os diversos mundos foram cercados por barreiras, impossibilitando a transição e qualquer forma de contato entre eles. Porém, com a chegada dos Heartless, essas barreiras foram destruídas (e alguns mundos consumidos no processo). Os blocos Gummi presentes no espaço são pedaços dessas barreiras quebradas.

Os habitantes de cada mundo desconhecem o universo exterior e aqueles que viajam por entre os mundos são aconselhados a manter o sigilo e não interferir em assuntos internos, de modo a manter um equilíbrio de separação. Para este fim, viajantes frequentes como Sora, Pateta e Donald mudam sua aparência física em certos mundos para evitar contrastes. Por exemplo, eles se tornam criaturas marinhas quando visitam Atlantica, monstros quando vão a Monstropolis e animais selvagens quando viajam a Pride Lands.

Heartless ("Sem-Coração")

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Os Heartless (ハートレス Hātoresu?) são criaturas sombrias que surgem da escuridão nos corações das pessoas e não possuem nem corpo nem alma. São o tipo mais comum de inimigo em todos os jogos da série Kingdom Hearts, encontrados com frequência pelo jogador. Seu nome deriva da sua falta de coração, ainda que eles se originem de corações humanos. Quando a escuridão consome o coração de um personagem, seja ele bom ou ruim, ele se corrompe e se transforma em Heartless. Os Heartless procuram, instintivamente, mais corações para consumir e mundos para embeber em escuridão.[3]

Originalmente, todos os Heartless faziam parte de uma variedade conhecida como "sangue-puro". Antes dos eventos do primeiro jogo, os sangue-puro eram comumente encontrados no ambiente das trevas, ainda que pessoas com uma grande força de vontade eram capazes de invocá-los no ambiente da luz. Em seus estudos dos Heartless sangue-puro (parte de uma pesquisa cujo objetivo era descobrir um meio de controlar a mente através do coração), aprendizes de Xehanort e Ansem criaram os Emblem, uma raça artificial de Heartless, a partir da corrupção dos corações vivos.[4] Diferente dos sangue-puro, os Emblem possuem uma insígnia em seus corpos e, quando derrotados, libertam os corações. No entanto, a não ser que sejam derrotados por uma Keyblade, os corações roubados vão para o ambiente das trevas, onde se transformam em Heartless novamente. Combinado à busca de Malévola pelas sete Princesas do Coração por meio do uso das forças da escuridão, este fato torna os Heartless criaturas comuns no ambiente da luz no primeiro Kingdom Hearts.

Em geral, os Heartless carecem de mente e são movidos puramente por instinto, mas obedecem àqueles com grande força de vontade.[5] No entanto, nos mundos mais próximos à escuridão, os Heartless são mais fortes, podendo se tornar incontroláveis. Conseguem invadir mundos através dos corredores das trevas, atalhos imprevisíveis que conectam os vários mundos.[6]

Nobody ("Sem-Corpo")

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Quando Heartless são criados, o corpo e a alma daqueles com corações fortes, porém caídos na escuridão, se tornam um outro tipo de criatura conhecida como Nobody (ノーバディ Nōbadi?).[7] Como carecem de corações carregando luz ou trevas, eles não são "nada", ainda que existam fisicamente no universo de Kingdom Hearts.[8] Nobodies têm a habilidade de adquirir seus próprios corações com o tempo, separados de seus corpos originais.[9] Nobodies possuem um visual tipicamente deformado e não humano; a única exceção conhecida é a Organização XIII, um grupo de Nobodies que mantêm suas formas humanas pois possuíam corações fortes em vida, sendo assim capazes de lembrar de sua existência.[10] A maioria dos membros da Organização controla um tipo de Nobody correspondente ao seu estilo de batalha.[11]

Assim como os Emblem, os Nobodies também possuem uma insígnia —um coração fragmentado de cabeça para baixo— concebido como um complemento ao símbolo dos Heartless.[12] Quando derrotado, um Nobody descende a um estado de não-ser até sua contraparte Heartless ser destruída e o coração cativo libertado, o que recria o ser original do qual ambos são fragmentos.[13]

Dois Nobodies da série, Roxas e Naminé, são considerados "casos especiais" devido às circunstâncias de seus nascimentos. Ambos são criados quando Sora usa a Keyblade de Coração de Xehanort para libertar os corações dele e de Kairi, respectivamente, mas devido a vários eventos peculiares, existem simultaneamente a seus seres originais em vez de substituí-los. Diferente dos membros da Organização XIII, que lembram seus seres originais com memória e personalidade intactas, Roxas se parece com Ventus em vez de Sora por possuir o coração de Ventus em seu interior,[14] e não possui nenhuma das memórias de Sora pelo estado Heartless de Sora ter sido muito breve.[15] Naminé, por sua vez, nasceu do coração de Kairi pelo corpo de Sora e, além de não ter as memórias de Kairi, possui a habilidade de alterar as memórias de Sora e daqueles próximos a ele.

O ícone que representa a Keyblade

As Keyblades (キーブレード Kīburēdo?) (/ˈkiːˈbleɪds/) são espadas mágicas em forma de chave criadas para combater a escuridão. São o único meio de libertar corações da sua forma Heartless,[16][17] restaurando-os a seu estado original de seres completos. Keyblades também são capazes de trancar e destrancar todos os tipos de portas e fechaduras.[18] Originalmente, Keyblades eram feitas à imagem da "χ-blade" tanto por aqueles que queriam a luz adentro do Kingdom Hearts para si próprios como os que almejavam ao oposto. Seus portadores, conhecidos como "Mestres de Keyblade", podem transmitir o poder de manusear a espada para quem julgarem dignos; basta fazer com que toquem o cabo da Keyblade ou conectem seu coração a outro. Também há Keyblades como a que Xehanort usa, que são passadas para diferentes donos através de gerações.

Tanto a força como a aparência de uma Keyblade mudam dependendo de qual chaveiro é usado. Os chaveiros aumentam as capacidades de luta do portador; alguns são obtidos em certos eventos centrais do jogo; já outros são desbloqueados em minigames. Um elemento presente no primeiro jogo é a habilidade de selar o "coração" de um mundo trancando a fechadura da porta que leva a este mundo, bloqueando assim a entrada dos Heartless. Em Kingdom Hearts II, o jogador usa a Keyblade para desbloquear atalhos entre mundos, os quais haviam sido fechados após os eventos do primeiro jogo.[19] No primeiro jogo, Sora é o único que manuseia uma Keyblade, mas jogos posteriores revelam mais portadores da espada. Em Birth by Sleep, Keyblades podem ser transformadas em Keyblade Gliders, aerobarcos usados para viajar entre mundos; à época, antes das Gummi Ships, os portadores de Keyblades eram os únicos capazes de viajar para outros mundos. Os "portões" que Sora abre mais tarde, conhecidos como Lanes Between, podem ser acessados por qualquer portador de Keyblade.[20]

A χ-blade (χブレード Kīburēdo?, pronunciada da mesma forma que "Keyblade") é uma arma antiga de origens desconhecidas, introduzida em Birth by Sleep, capaz de destrancar diretamente o Kingdom Hearts. Feita para ser manuseada pelas duas mãos, tem o formato de duas Keyblades "Kingdom Key" cruzadas no formado de um "X", além de atributos adicionais que lhe dão o formato de uma espada real. A χ-blade tem o poder de abrir o coração de qualquer mundo e exerce e função de guardiã do Kingdom Hearts. Levou à construção de "Keyblades" à sua imagem por aqueles almejando obter o poder do Kingdom Hearts, aqueles que queriam acabar com a luz, e aqueles que queriam protegê-la. O resultado desses interesses diversos foi a Guerra das Keyblades, que terminou no mundo Keyblade Graveyard ("Cemitério das Keyblades"). No rescaldo da guerra, a χ-blade se dividiu sozinha em sete fragmentos de luz e treze fragmentos de escuridão. As sete luzes, as quais se acredita ser a fonte de luz de todo o universo, tornaram-se os corações das sete Princesas do Coração.

Em Birth by Sleep, as ambições do Mestre Xehanort em obter a χ-blade o levam a colidir, um contra o outro, dois corações de força idêntica: um de pura luz e outro de pura escuridão. Ele chega a esse meio através de seu ex-aprendiz Ventus e a escuridão personificada da juventude, Vanitas, criada e recrutada por Xehanort para garantir o sucesso de seus planos. Ventus e Vanitas se fundem novamente em um com a χ-blade em mãos, mas a reunião não se completa, pois a espada fica instável e acaba explodindo por causa da destruição de Vanitas dento de Ventus. Em Dream Drop Distance, revela-se que Xehanort recrutou seus treze "Buscadores da Escuridão", a nova Organização XIII composta de suas várias encarnações e pontes, para lutar contra os sete portadores de Keyblade conhecidos como "Guardiões da Luz", ou chegar às Princesas do Coração, para recriar a χ-blade.

Kingdom Hearts

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O símbolo que representa o Kingdom Hearts

O Kingdom Hearts (キングダムハーツ Kingudamu Hātsu?), que dá o nome à série, é o "coração de todos os mundos" e a fonte de todos os corações. É um objeto de imenso poder e um elemento central do enredo, cuja luz fomenta a Guerra das Keyblades. No final, o Kingdom Hearts foi consumido pela escuridão produzida pelo conflito, causando a separação dos mundos.[21] O retorno do Kingdom Hearts é o objetivo do Mestre Xehanort em Birth by Sleep; ainda que o Kingdom Hearts apareça sobre o Cemitério das Keyblades, a reunião fracassada de Ventus e Vanitas faz a χ-blade explodir e o Kingdom Hearts desaparecer. Xehanort se parte em um Heartless e um Nobody. Ansem, o Heartless de Xehanort, busca a Porta para a Escuridão para ganhar acesso ao novo Kingdom Hearts artificial criado a partir dos corações dos mundos, enquanto Xemnas, o Nobody de Xehanort, procura criar seu próprio Kingdom Hearts artificial a partir de corações humanos. Essas versões artificiais, no entanto, são apenas recriações de pequena escala do "verdadeiro" Kingdom Hearts, que só pode ser acessado com a sua contraparte, a χ-blade.

Cada Kingdom Hearts assume um formato diferente relativo aos corações nos quais é baseado. O Kingdom Hearts no primeiro jogo, feito dos corações dos mundos, tem a aparência de uma esfera de luz atrás de uma porta branca. O Kingdom Hearts feito pela Organização XIII, por sua vez, é uma lua amarela em formato de coração. O verdadeiro Kingdom Hearts, revelado pela χ-blade, é também uma lua em formato de coração, porém azul em Birth by Sleep e amarela em Kingdom Hearts III.

Lista de mundos

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Há uma grande quantidade de mundos na série Kingdom Hearts, mostrados nos diversos jogos e mídias da franquia. Como já mencionado, há dois tipos de mundo: os originais e os baseados em filmes da Disney.

Legenda:

Mundos criados para a série sem base específica em nenhum filme ou jogo, ainda que possam conter personagens de várias origens diferentes. São eles:

Mundo Aparência Propósito Jogos em que aparece
Castle Oblivion
("Castelo Esquecimento")
Castelo mágico no meio de um campo. Único mundo verdadeiro em CoM, projeta simulações com base na memória de Sora. CoM
Daybreak Town
("Cidade do Amanhecer")
Cidade onde sempre é amanhecer, semelhante a Traverse e Twilight Town. Mundo-base em X [Chi]. χ, BbS, KH3
Destiny Islands
("Ilhas do Destino")
Arquipélago tropical com várias praias e um céu azul. Terra natal dos personagens principais: Sora, Riku e Kairi. Todos (mas em KH2 e KH3 não é jogável)
Disney Castle
("Castelo da Disney")
Grande palácio branco com detalhes azuis. Mundo natal do Rei Mickey, a Rainha Minnie, Pato Donald e Pateta. KH, KH2, Cidade em BbS
End of the World
("Fim do Mundo")
Oceano roxo de escuridão cercado por rochas. Mundo final no primeiro jogo, onde Sora derrota Xehanort. KH
Keyblade Graveyard
("Cemitério das Keyblades")
Mundo desértico onde várias keyblades ficam atoladas. Palco de várias batalhas da lendária Guerra das Keyblades. BbS, KH3
Kingdom Hearts Mundo parecido com uma batalha de xadrez onde os mestres Xehanort e Eraqus morrem. Trazer um lado bom para o Xehanort tendo um propósito de batalhar contra ele. KH3
Land of Departure
("Terra da Partida")
Nome antigo para Castle Oblivion. Um dos mundos-base de BbS. BbS
Mirage Arena
("Arena da Miragem")
Arena futurística de batalhas. Dedicado a torneios e lutas. BbS
Radiant Garden
("Jardim Radiante")
Mundo composto por um castelo chamado Hollow Bastion ("Fortaleza Vazia") cercado por formações rochosas e pequenas vilas. Um dos principais mundos, chamava-se apenas Hollow Bastion durante o reinado de Xehanort e Malévola. KH, CoM, KH2, BbS, Coded
Scala Ad Caelum
("Escada Para o Céu")
Arena de batalha com o Mestre Xehanort em diferentes lugares com a realidade distorcida. Batalha contra o Mestre Xehanort. KH3
The World That Never Was
("O Mundo Que Nunca Foi")
Constitui-se de uma grande nave branca chamada The World of Nothingness cercada pela Dark City, onde predominam os Heartless. O mundo final em Kingdom Hearts II. Sede da Organização XIII e casa dos Nobodies. KH2, 385/2
Traverse Town
("Cidade da Travessia")
Pequena cidade sempre noturna e com vários letreiros luminosos. Lá vivem personagens da série Final Fantasy. Mundo-base do primeiro jogo. KH, CoM, 358/2, Coded, DDD
Twilight Town
("Cidade do Crepúsculo")
Pequena cidade eternamente no crepúsculo. Também tem uma parte chamada Mysterious Tower ("Torre Misteriosa"). Mundo-base de KH2. Também possui uma versão simulada onde o jogo começa.[22] CoM, KH2, 385/2, KH3

Mundos baseados nos filmes da Disney, com personagens e locais semelhantes aos desses filmes. São eles:

Mundo Filme em que se baseia Jogos em que aparece
Agrabah Aladdin KH, CoM, KH2, 358/2, Coded
Arendelle Frozen KH3
Atlantica A Pequena Sereia KH, CoM, KH2, 358/2
Beast's Castle
("Castelo da Fera")
A Bela e a Fera KH2, 358/2
Castle of Dreams
("Castelo dos Sonhos")
Cinderella BbS
Country of the Musketeers
("País dos Mosqueteiros")
Os Três Mosqueteiros DDD
Enchanted Dominion
("Domínio Encantado")
A Bela Adormecida BbS
Deep Jungle
("Selva Profunda")
Tarzan KH
Deep Space
("Espaço Profundo")
Lilo e Stitch BbS
Dwarf Woodlands
("Floresta dos Anões")
Branca de Neve e os Sete Anões BbS
Halloween Town
("Cidade do Halloween")
O Estranho Mundo de Jack KH, CoM, KH2, 358/2
Kingdom of Corona
("Reino de Corona")
Enrolados KH3
Olympus Coliseum
("Coliseu do Olimpo")
Hércules Todos menos DDD
La Cité des Cloches
("A Cidade dos Sinos")
O Corcunda de Notre-Dame DDD
Monstro Pinóquio KH, CoM
Monstropolis
("Monstrópolis")
Monstros SA KH3
Neverland
("Terra do Nunca")
Peter Pan KH, 358/2, CoM, BbS
Port Royal Piratas do Caribe:
A Maldição do Pérola Negra
KH2
Prankster's Paradise
("Paraíso do Traquinas")
Pinóquio DDD
Pride Lands
("Terras da Alcateia")
O Rei Leão KH2
San Fransokyo Operação Big Hero KH3
Symphony of Sorcery Fantasia DDD
The Caribbean
("O Caribe")
Piratas do Caribe:
No Fim do Mundo
KH3
The Grid Tron: O Legado DDD
The Land of Dragons
("Terra dos Dragões")
Mulan KH2
Toy Box
("Caixa de Brinquedos")
Toy Story KH3
Wonderland
("País das Maravilhas")
Alice no País das Maravilhas KH, CoM, Coded, 358/2

Esses mundos não são acessíveis diretamente do espaço (Sea of the Skies), mas sim através de "portais" dentro de outros mundos.

Mundo Filme em que se baseia Jogos em que aparece Acesso
100 Acre Wood
("Bosque dos 100 Acres")
Filmes do Ursinho Pooh KH, KH2, CoM, Bbs, KH3 Pelo livro em Mysterious Tower.
Space Paranoids Tron KH2,
DDD (como The Grid)
Pelo computador em Hollow Bastion.
Timeless River
("Rio Sem Tempo")
Steamboat Willie KH2 Por uma porta em Disney Castle.

A ambientação da série trouxe críticas positivas na maior parte. Quando o primeiro jogo foi anunciado, certas publicações expressaram ceticismo quanto à sua viabilidade.[23][24][25]

Andrew Reiner do Game Informer afirmou que, apesar de diferenças extremas entre as propriedades intelectuais de Final Fantasy e da Disney, elas formam uma boa mistura junto ao novo conteúdo criado para a franquia. Outro crítico do Game Informer, Matt Miller, descreveu o conceito como uma "casca dura", e chamou a combinação das duas propriedades de "ridícula". Em contraste, no entanto, ele elogiou a fórmula da franquia, dizendo-a ser um sucesso.[26] Os gráficos dos jogos, em particular sua similaridade com o material em que se baseiam, receberam elogios generosos. Segundo a IGN, "os mundos se parecem bastante com suas contrapartes no cinema".[27] O site japonês Gpara.com também elogiou o visual dos mundos.[28] GameSpot descreveu os mundos como "ambientes familiares maravilhosamente ricos",[29] e o GamePro os descreveu como "iguaizinhos aos filmes originais."[30]

Em 2002, após o lançamento do primeiro jogo, os ambientes dos mundos da Disney foram bem recebidos pelos críticos. Scott Marriott, do Allgame, os considerou o conceito mais atraente do jogo e afirmou que algumas escolhas dos desenvolvedores a este respeito foram uma "surpresa". Ele elogiou seu design, acrescentando que eles integram uma "boa quantidade" de características familiares dos filmes da Disney e que, apesar de pequenos, é aprazível interagir com esses personagens e ambientes familiares.[31]

Segundo Maura Sutton, do Computer and Video Games, os elementos da Disney são um dos principais fatores que criam esses "mundos incríveis".[32]

Críticos do segundo jogo da série, Kingdom Hearts: Chain of Memories, se mostraram desapontados com o número limitado de novos mundos exploráveis.[25][33]

Sobre Kingdom Hearts II, Bryan Intihar, da 1UP.com, afirmou que sua ambientação e design são atraentes, "impecáveis" e superiores às do primeiro jogo, elogiando em particular a atmosfera do mundo Timeless River.[34] Reiner, no entanto, afirmou que os elementos da Disney em Kingdom Hearts II servem como uma mera distração à história principal.[26]

Referências

  1. «Kingdom Hearts II Tetsuya Nomura interview». Video Game Blogger. Consultado em 21 de julho de 2007. Cópia arquivada em 31 de janeiro de 2012 
  2. Square Enix (28 de março de 2006). Kingdom Hearts II. PlayStation 2. Square Enix U.S.A., Buena Vista Games. Secret Ansem Report #4: Three elements combine to create a life: a heart, a soul, and a body. 
  3. Square. Kingdom Hearts. PlayStation 2. Square Electronic Arts. Ansem's Report 10: Just as people have hearts, so do worlds. The same can be said of stars in the night sky. And deep within each world lies a door to its heart. 
  4. Square Enix (28 de março de 2006). Kingdom Hearts II. PlayStation 2. Square Enix U.S.A., Buena Vista Games. Secret Ansem Report #5: Not only did they generate "pureblood" Heartless from living hearts, but they then used those Heartless to synthesize artificial versions of the creatures as well. These synthetic Heartless bore insignias and were called "Emblem Heartless." 
  5. Square Enix (28 de março de 2006). Kingdom Hearts II. PlayStation 2. Square Enix U.S.A., Buena Vista Games. Saïx: The Heartless ally with whoever is the strongest. 
  6. Square Enix (28 de março de 2006). Kingdom Hearts II. PlayStation 2. Square Enix U.S.A., Buena Vista Games. Yen Sid: The Heartless and the Nobodies will be using their own paths: Corridors of darkness, to travel from world to world. They may be attempting to link these dark pathways to the gates between the worlds. 
  7. Square Enix (28 de março de 2006). Kingdom Hearts II. PlayStation 2. Square Enix U.S.A., Buena Vista Games. Secret Ansem Report #7: When a Heartless is born, the body and soul left behind are reborn into this world as a different being. 
  8. Square Enix (28 de março de 2006). Kingdom Hearts II. PlayStation 2. Square Enix U.S.A., Buena Vista Games. Yen Sid: An empty vessel whose heart has been stolen away... A spirit that goes on even as its body fades from existence---for you see, Nobodies do not truly exist at all. 
  9. Square Enix (31 de julho de 2012). Kingdom Hearts 3D: Dream Drop Distance. Nintendo 3DS. Square Enix U.S.A., Buena Vista Games. Xemnas: A heart is never lost for good. There may have been variances in our dispositions, but a number of us unquestionably showed signs of a burgeoning replacement. Once born, the heart can also be nurtured. Our experiments creating the heartless were attempts to control the mind, and convince it to renounce its sense of self. But understand, one can banish the heart from the body, but the body will try to replace it the first chance it gets, for as many times as it takes. And so I knew, even after we were divided into Heartless and Nobodies, it was just a temporary separation. 
  10. Square Enix (28 de março de 2006). Kingdom Hearts II. PlayStation 2. Square Enix U.S.A., Buena Vista Games. Secret Ansem Report #7: A great number of Nobodies have lost human form, as have the Heartless. Yet the Nobody born of someone with a strong heart retains its shape, with but the faintest visible changes. 
  11. Studio BentStuff, ed. (2005). Kingdom Hearts II Ultimania (em japonês). [S.l.]: Square Enix. ISBN 4-7575-1621-5 
  12. «2nd Famitsu Nomura Interview». Kingdom Hearts Ultimania. Consultado em 20 de setembro de 2007. Arquivado do original em 4 de agosto de 2007 
  13. Square Enix (11 de janeiro de 2011). Kingdom Hearts Re:coded. Nintendo DS. Square Enix. Yen Sid: Xehanort's heart, once seized by his Heartless half, is now free. And his body, which had become his Nobody, has been vanquished. Both halves will now be returned to the whole. 
  14. キングダム ハーツ バース バイ スリープ アルティマニア [Kingdom Hearts Birth by Sleep Ultimania] (em japonês). [S.l.]: Square Enix. 2010. p. 616. ISBN 978-4-7575-2788-1 
  15. キングダム ハーツ 358/2 Days アルティマニア [Kingdom Hearts 358/2 Days Ultimania] (em japonês). [S.l.]: Square Enix. 2009. ISBN 978-4-7575-2578-8 
  16. Square Enix (28 de março de 2006). Kingdom Hearts II. PlayStation 2. Square Enix U.S.A., Buena Vista Games. Saïx: Pitiful Heartless, mindlessly collecting hearts. And yet they know not the true power of what they hold. The rage of the Keyblade releases those hearts. 
  17. Square Enix (29 de setembro de 2009). Kingdom Hearts: 358/2 Days. Nintendo DS. Square Enix. Marluxia:: The rest of us can defeat Heartless, but we have no way of collecting the hearts they release. Eventually, the hearts will turn right back into Heartless. 
  18. Square Enix (28 de março de 2006). Kingdom Hearts II. PlayStation 2. Square Enix U.S.A., Buena Vista Games. Hades: Let me see if I got this right... That brat's Keyblade works on any lock? / Pete: That's right. 
  19. Square Enix (28 de março de 2006). Kingdom Hearts II. PlayStation 2. Square Enix U.S.A., Buena Vista Games. Yen Sid: Because of your previous endeavors, the worlds have returned to their original states. That means the pathways between them have disappeared. / Donald: How do we get around? / Yen Sid: Do not fear. If what the King suspected proves true, the worlds have prepared new pathways along which you may travel. These pathways may be utilized by unlocking special gates. How these gates are opened, I'm afraid I do not know... However, the Keyblade will serve as your guide. When a beam of light radiates from the Keyblade, return to the Gummi Ship. 
  20. Famitsu Staff (10 de dezembro de 2009). «A new fate and bond spun by the keyblade». Weekly Famitsu (em japonês). Enterbrain. pp. 48–55 
  21. Square. Kingdom Hearts. PlayStation 2. Square Electronic Arts. Kairi's grandmother: Long ago, people lived in peace, bathed in the warmth of light. Everyone loved the light. Then people began to fight over it. They wanted to keep it for themselves. And darkness was born in their hearts. The darkness spread, swallowing the light and many people's hearts. It covered everything, and the world disappeared. But small fragments of light survived, in the hearts of children. With these fragments of light, children rebuilt the lost world. It's the world we live in now. But the true light sleeps, deep within the darkness. That's why the worlds are still scattered, divided from each other. 
  22. Kingdom Hearts II Piggyback Guide. [S.l.]: Piggyback Interactive Limited. 2006. ISBN 978-1-903511-89-3 
  23. Fennec Fox (30 de setembro de 2002). «Kingdom Hearts Review». GamePro. Bob Huseby. Consultado em 18 de agosto de 2009. Cópia arquivada em 27 de dezembro de 2008 
  24. Gerstmann, Jeff (12 de outubro de 2001). «TGS 2001 FallKingdom Hearts hands-on». GameSpot. Consultado em 18 de agosto de 2009. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2011 
  25. a b Harris, Craig (13 de dezembro de 2004). «Kingdom Hearts: Chain of Memories». IGN. Consultado em 1 de setembro de 2009. Cópia arquivada em 12 de fevereiro de 2012 
  26. a b Reiner, Andrew; Matt Miller. «Kingdom Hearts 2 Review». Game Informer. GameStop Corporation. Consultado em 18 de agosto de 2009. Cópia arquivada em 3 de maio de 2008 
  27. Jeff Haynes (28 de março de 2006). «Kingdom Hearts II». IGN. Consultado em 15 de dezembro de 2006. Cópia arquivada em 15 de junho de 2006 
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  31. Marriott, Scott Alan. «Kingdom Hearts — Review». Allgame. Consultado em 3 de setembro de 2009. Arquivado do original em 28 de novembro de 2016 
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  33. Reiner, Andrew. «Kingdom Hearts: Chain of Memories». Game Informer. Consultado em 1 de setembro de 2009. Cópia arquivada em 3 de maio de 2008 
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