Variedades crioulas
Uma variedade crioula é uma cultivar antiga de uma planta usada na alimentação que é cultivada e mantida por agricultores e jardineiros, em especial minorias étnicas e comunidades isoladas do ocidente.[1] Essas variedades eram frequentemente cultivadas desde os primórdios da história humana, mas não são usadas na agricultura intensiva moderna.
Em algumas partes do mundo, é ilegal vender sementes de cultivares que não estão listadas como aprovadas para venda.[2] Algumas iniciativas tem sido feitas para preservar essas variedades em bancos de sementes. No entanto, esse tipo de iniciativa não é suficiente para proteger essas variedades de perdas catastróficas. Em algumas jurisdições, como a da Colômbia, foram propostas leis que tornariam o armazenamento de sementes ilegal.[3]
Muitos vegetais tradicionais mantiveram suas características por meio da polinização livre, enquanto outras variedades, como as maçãs, foram propagadas ao longo dos séculos por meio de enxertos e estacas. A tendência de cultivo de plantas antigas em jardins está voltando em popularidade na América do Norte e na Europa.
Veja também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Whealy, K. (1990). «Seed Savers Exchange: preserving our genetic heritage». Transactions of the Illinois State Horticultural Society. 123: 80–84
- ↑ Powledge, F. (1995). «The food supply's safety net: If global agricultural crises occurred, could the international germplasm community survive a run on its genebanks?». BioScience. 45: 235–243. JSTOR 1312415. doi:10.2307/1312415
- ↑ «Colombia farmers' uprising puts the spotlight on seeds». GRAIN. 3 de setembro de 2014. Consultado em 1 de agosto de 2014