Vasco de Lima Couto

Vasco de Lima Couto
Nascimento 26 de novembro de 1924
Porto
Morte 10 de março de 1980 (55 anos)
Lisboa
Nacionalidade Português
Ocupação Poeta, actor, encenador, declamador e radialista
Principais trabalhos Deixando discorrer os rios (1991)

Vasco de Lima Couto (Porto, 26 de Novembro de 1924 - Lisboa, 10 de Março de 1980) foi um poeta, actor, encenador, declamador e radialista português.

Estreou-se como actor em 27 de Março de 1947. Em 13 de Março de 1951 entrou para a Companhia de Amélia Rey Colaço - Robles Monteiro, a mais conceituada da época. Trabalhou também no Teatro Experimental do Porto, Teatro da Câmara - Estufa Fria, Teatro da Trindade e Teatro Experimental de Lisboa.

Foi para Angola onde colaborou em programas de rádio.

Regressou a Portugal em 1974. Trabalhou no Teatro da Cornucópia, na Companhia de Maria Matos, e no Teatro Monumental onde Trabalhou por 2 vezes em substituição de colegas, ao lado de Laura Alves em "Aqui Quem Manda Sou Eu" (substituindo Luís Filipe) e em "Não Há Nada que me Escape" (Substituindo Orlando Fernandes Luís Filipe).

Em 1975, gravou o seu segundo disco de poesia com poemas da sua autoria.

Em Constância existe um museu monográfico dedicado ao poeta, reunindo o seu espólio. A actual Casa Museu Vasco de Lima Couto é, desde os anos 70, propriedade de José Ramoa Ferreira, o Zé Brasileiro, português de Braga dos versos de Vasco de Lima Couto.

Casa apalaçada dos finais do século XVIII, foi habitação de diversas figuras importantes da vida local e nacional, como o ministro setembrista Passos Manuel, Jacinto de Sousa Falcão e sua esposa, descendente de um da linhagem dos doze de Inglaterra, o doutor Francisco de Oliveira Moncada, governador-geral de Angola e o professor pintor José Campas.

O poeta viveu nesta casa os últimos quatro anos da sua vida. Após o seu falecimento, foi transformada em Casa-Museu, inaugurada pelo presidente da República, general Ramalho Eanes em Março de 1981.

Guarda objectos pessoais de Lima Couto e muitos originais, em especial correspondência trocada com amigos, bem como uma rica colecção de arte constituída por mobiliário e pintura.

Obras publicadas

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  • Arrebol - 1943
  • Romance - 1947
  • Recado Invisivel - 1950
  • Os olhos e o silêncio - 1952
  • O Silêncio Quebrado - 1959
  • Esta continua saudade... - 1974
  • Bom Dia Meu Amor... - 1974
  • Canto de Vida e de Morte - 1981
  • Deixando discorrer os rios - 1991

O single "Erotica" inclui os poemas "A voz perto de Mim", "O Futuro é Hoje", "Para ver se te Desprezo", "Pois", "Adolescente", "Felatio", "Posse" e "Realmente não". Os poemas são ditos pelo próprio autor e com música e acompanhamento de Duarte Costa.

Ligações externas

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