Wilhelm Windelband
Wilhelm Windelband | |
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Nascimento | 11 de maio de 1848 Potsdam, Brandemburgo, Alemanha |
Morte | 22 de outubro de 1915 (67 anos) Heidelberg, Baden-Württemberg, Alemanha |
Sepultamento | Bergfriedhof (Heidelberg) |
Nacionalidade | alemão |
Cidadania | Reino da Prússia |
Filho(a)(s) | Wolfgang Windelband |
Alma mater | |
Ocupação | filósofo professor |
Empregador(a) | Universidade de Freiburgo, Universidade de Heidelberg, Universidade de Zurique, Universidade de Leipzig |
Instituições | |
Movimento estético | Neokantismo |
Religião | luteranismo |
Wilhelm Windelband (Potsdam, 11 de maio de 1848 – Heidelberg, 22 de outubro de 1915) foi um filósofo alemão, um dos principais expoentes da Escola de Baden.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascido em Potsdam, é principalmente reconhecido pelos termos nomotético e idiográfico, que introduziu. São utilizados em psicologia e em outras áreas, apesar de não necessariamente em linha com o seu significado original.
Windelband foi um neokantiano que protestou outros neokantianos do seu tempo e que mantinha que "para perceber Kant da maneira correcta significa ir para além dele". Contra os seus contemporâneos positivistas, Windelband argumentou que a filosofia deveria se envolver em diálogo humanístico com as ciências naturais em vez de se apropriar de maneira não crítica das suas metodologias. Se opôs ao princípio da universalidade do modelo de ciência, principalmente a ideia de submissão de fenômenos às ditas "leis gerais", e nesse sentido, introduziu os conceitos de ciências nomotéticas, (generalizantes) e ciências idiográficas (individualizantes), propondo então uma distinção em relação aos métodos envolvidos nos estudos das respectivas áreas do conhecimento.
Os seus interesse nas ciências culturais e psicológicas representam uma oposição às escolas do psicologismo e historicismo.
Windelband confiou o seu esforço para atingir além de Kant em filósofos como Hegel, Herbart e Lotze. Próximo de Windelband era Heinrich Rickert. Os discípulos de Windelband não eram apenas notórios filósofos, mas sociólogos como Max Weber e teólogos como Ernst Troeltsch e Albert Schweitzer.
Obras
[editar | editar código-fonte]Originais em alemão
[editar | editar código-fonte]- Präludien, Freiburg/Breisgau 1884 u.ö.
- Geschichte der alten Philosophie, Handbuch der klassischen Altertumswissenschaft, Nördlingen 1888, zuletzt 4. Auflage als Geschichte der abendländischen Philosophie im Altertum. Handbuch der Altertumswissenschaft V.1.1, C.H. Beck, München 1923, davon Nachdruck 1963.
- Geschichte und Naturwissenschaft, Straßburg 1894
- Über Willensfreiheit, Tübingen 1904
- Die Philosophie im deutschen Geistesleben des XIX. Jahrhunderts, Tübingen 1909
- Über Gleichheit und Identität, Heidelberg 1910
- Die Prinzipien der Logik, Tübingen 1912
- Geschichtsphilosophie. Eine Kriegsvorlesung., Kant-Studien (Ergänzungsheft 38), Berlim 1916
- Einleitung in die Philosophie, Tübingen 1914
- Ueber die verschiedenen Phasen der Kantischen Lehre vom Ding-an-sich, Online
Em inglês
[editar | editar código-fonte]- History Of Ancient Philosophy (1899)
- History of Philosophy (1901) (2 volumes)
- An Introduction to Philosophy (1895)
- Theories in Logic
Referências
- ↑ Berbert Jr. 2013, p. 147.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Berbert Jr., Carlos (2013). «Wilhelm Windelband». Lições de história: da história científica à crítica da razão metódica no limiar do século XX. Porto Alegre: Edipucrs. ISBN 9788539703203
Bibliografia complementar
[editar | editar código-fonte]- Rickert, Heinrich (1929) [1915]. Wilhelm Windelband 2nd ed. Tübingen: J.C.B. Mohr
- Mayeda, Graham (2008). «Is there a Method to Chance? Contrasting Kuki Shūzō's Phenomenological Methodology in The Problem of Contingency with that of his Contemporaries Wilhelm Windelband and Heinrich Rickert». In: Hori, Victor S & Curley, Melissa Anne-Marie. Frontiers of Japanese Philosophy II: Neglected Themes and Hidden Variations. Nagoya, Japan: Nanzan Institute for Religion and Culture