Academia Militar das Agulhas Negras
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Academia Militar das Agulhas Negras | |
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O portão da AMAN | |
País | Brasil |
Estado | Rio de Janeiro |
Corporação | Exército Brasileiro |
Subordinação | Diretoria de Educação Superior Militar |
Missão | Ensino militar |
Sigla | AMAN |
Criação | 17 de dezembro de 1792 (231 anos) (Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho) |
Insígnias | |
Brasão da Escola | |
Comando | |
Comandante | General de Brigada Marcus Vinicius Gomes Bonifacio[1] |
Comandantes notáveis | |
Sede | |
Sede | Resende |
Página oficial | Página oficial da AMAN na internet |
A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) é uma escola de ensino superior do Exército Brasileiro, situada na cidade fluminense de Resende.[2] É a única escola formadora de Oficiais de carreira das Armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Comunicações, do Quadro de Material Bélico e do Serviço de Intendência do Exército.[3]
Para ingressar na Academia, é necessário prestar um concurso público, que ocorre anualmente para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), situada na cidade paulista de Campinas. Nessa escola, ao ingressar sob o título de Aluno, os jovens militares entre os 17 e os 22 anos realizam um curso de um ano, após o qual ingressam na AMAN sem necessidade de prestar novo concurso público.[4][5]
História
[editar | editar código-fonte]Antecedentes
[editar | editar código-fonte]No fim do século XVIII, mais precisamente em 1790, a rainha D. Maria I de Portugal instituiu em Lisboa a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho e 2 anos mais tarde autorizou a implantação na cidade brasileira do Rio de Janeiro, então a capital do Estado do Brasil, de uma instituição nos mesmos moldes: a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho.
Diante da transferência da Corte para o Rio de Janeiro em 1808, a instituição foi sucedida pela Real Academia Militar do Rio de Janeiro, criada pelo Príncipe-Regente em 1810. Seu primeiro comandante foi o Tenente-General Carlos Napion, atual patrono do Quadro de Material Bélico do Exército Brasileiro.
Após a independência (1822), a Academia passou a ser denominada de Imperial Academia Militar. Em 1832, o seu nome mudou uma vez mais para Academia Militar da Corte. Em 1840, passou a denominar-se Escola Militar, e a partir de 1858, Escola Central, sendo transferida para as dependências do Forte da Praia Vermelha.
Os engenheiros formados na Escola Central eram civis, por ser a única escola de Engenharia no país à época. Em 1874, a escola transitou para a Secretaria do Império passando a formar exclusivamente engenheiros civis, enquanto a formação dos oficiais de Engenharia e de Artilharia continuou a ser realizada na Escola Militar da Praia Vermelha até 1904. A Escola foi fechada porque seus alunos aderiram à Revolta da Vacina. Os oficiais de Infantaria e de Cavalaria passaram então a ser formados na Escola de Guerra, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Em 1913, objetivando unificar todas as escolas de Guerra e de Aplicação, foi criada a Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, que formou os oficiais do Exército por quase quarenta anos. Atualmente, as dependências de Realengo abrigam o Grupamento de Unidades-Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada.
Transferência para Resende
[editar | editar código-fonte]Diante da necessidade de aperfeiçoar a formação de oficiais para um exército que crescia e se operacionalizava, foi criada em Resende, em janeiro de 1944, a Escola Militar de Resende. Na época, houve também a intenção de afastar a juventude militar da efervescência política da capital do país, que ainda era o Rio de Janeiro. Seu idealizador foi o marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Em 1951, a instituição passou definitivamente a denominar-se Academia Militar das Agulhas Negras.[6]
Ex-Cadetes que se destacaram
[editar | editar código-fonte]Desde que a AMAN chegou a Resende, formou diversos militares importantes como:
- O 38º Presidente da República: Jair Bolsonaro, turma de 1977;[7]
- O 25º Vice-Presidente da República: Hamilton Mourão, turma de 1975;
- O 64º Governador do Estado de São Paulo: Tarcísio Gomes de Freitas, turma de 1996;[8]
- os Ministros da Defesa: Joaquim Silva e Luna, turma de 1972; Fernando Azevedo e Silva, turma de 1976; Walter Braga Netto, turma de 1978 e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, turma de 1980;
- os Ministros e Comandantes do Exército: Carlos Tinoco Ribeiro Gomes, turma de 1948; Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena, turma de 1950; Gleuber Vieira, turma de 1954; Francisco Roberto de Albuquerque, turma de 1958; Enzo Martins Peri, turma de 1962; Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, turma de 1973; Edson Leal Pujol, turma de 1977; Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, turma de 1980; Marco Antônio Freire Gomes, turma de 1980; Júlio Cesar de Arruda, turma de 1981 e Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, turma de 1981;
- os Ministros do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República: Rubens Bayma Denys, turma de 1949; Jorge Armando Felix, turma de 1959; Alberto Mendes Cardoso, turma de 1962; José Elito Carvalho Siqueira, turma de 1969; Augusto Heleno Ribeiro Pereira, turma de 1969; Sérgio Westphalen Etchegoyen, turma de 1974 e Marcos Antonio Amaro dos Santos, turma de 1980;
- os presidentes do Superior Tribunal Militar: Antonio Joaquim Soares Moreira, turma de 1948, e Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, turma de 1967.
Atualidade
[editar | editar código-fonte]A Academia Militar das Agulhas Negras ocupa uma área total de 67 km². Possui vários conjuntos construídos, destacando-se o Conjunto Principal (CP1/CP2) - que abriga dois pátios de formaturas, o Pátio Tenente Moura (PTM) e o Pátio Marechal Mascarenhas de Moraes (P3M), além do Estado-Maior, de refeitórios, de alojamentos estudantis e do Teatro General Leônidas (TGL). O Conjunto Principal sofreu uma ampliação em 1988, dentro do projeto FT/90, de autoria do então Ministro do Exército, General Leônidas Pires Gonçalves, que dobrou as suas dimensões, principalmente em relação a refeitórios e alojamentos. O atual comandante, desde dezembro de 2018, é o General de Brigada Dutra de Menezes.
No entorno do Conjunto Principal, a AMAN possui a Seção de Educação Física, a Seção de Equitação, a Seção de Instrução Especial (SIEsp), o Polígono de Tiro e os Parques de Instrução dos diversos cursos. A academia utiliza o sistema de internato, sistema através do qual o cadete sai apenas aos fins de semanas e nas férias.
O Portão Monumental da academia constitui-se no cartão postal dela, que situa-se na cidade de Resende ao pé da Serra da Mantiqueira – cuja maior montanha, o Pico das Agulhas Negras a 2 792 metros acima do nível do mar – deu nome à academia.
A academia possui, em apoio às suas atividades, o Batalhão Agulhas Negras (BAN), organizado da seguinte forma:
- 1 Companhia de Comando;
- 1 Companhia de Serviços;
- 1 Companhia de Polícia do Exército;
- 1 Companhia de Guardas;
- 1 Companhia de Fuzileiros; e
- 2 Companhias Auxiliares do Corpo de Cadetes.
Em efetivo é o maior Batalhão do Exército Brasileiro.
Estrutura
[editar | editar código-fonte]O Corpo de Cadetes é constituído por um comandante, um subcomandante, um Estado-Maior e pelos Cursos e Seções, compostos por oficiais e cadetes com as diversas missões e características pessoais a cada um.
Aos cursos, cabe formar os futuros oficiais nas diversas Armas, Serviço de Intendência e Quadro de Material Bélico:
- Curso de Infantaria da AMAN;
- Curso de Cavalaria da AMAN;
- Curso de Artilharia da AMAN;
- Curso de Engenharia da AMAN;
- Curso de Intendência da AMAN;
- Curso de Comunicações da AMAN; e
- Curso de Material Bélico da AMAN.
As 5 seções do Corpo de Cadetes complementam a formação militar do cadete, atuando no desenvolvimento de atributos das áreas cognitiva, psicomotora e afetiva:
- Seção de Educação Física (SEF), responsável por planejar, conduzir e orientar o Treinamento Físico Militar;
- Seção de Equitação, responsável pelas instruções de Equitação;
- Seção de Instrução Especial (SIEsp), destinada à condução dos estágios de instrução especial;
- Seção de Tiro (Sec Tiro), responsável pelas instruções de tiro de fuzil e de pistola; e
- Seção de Doutrina e Liderança (SDL), cuja missão é aperfeiçoar a capacidade de liderança dos cadetes.
O ensino
[editar | editar código-fonte]Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2022) |
Na academia, são desenvolvidas as atividades pertinentes ao Ensino Profissional do militar oficial de carreira, de acordo com os seguintes períodos:
1º ano
[editar | editar código-fonte]Durante seu 1º ano na academia, o cadete frequenta o Curso Básico (C Bas). O ensino é voltado para a tática individual e a formação do combatente básico, estimulando a dedicação, a persistência e a liderança – atributos considerados indispensáveis para a eficiência do militar, em especial do oficial do Exército.
O currículo dos cadetes do Curso Básico abrange as seguintes disciplinasː
- Idiomas (inglês e espanhol);
- Economia;
- Estatística;
- Filosofia;
- Introdução à Pesquisa Científica (IPC);
- Informática;
- Língua portuguesa;
- Técnicas militares;
- Química;
- Tiro;
- Treinamento físico militar (TFM)
Durante a solenidade de entrega de espadins, que ocorre no primeiro ano, o cadete do Curso Básico, trajando um uniforme histórico, de cor azul-ferrete, recebe uma réplica em miniatura da espada de Duque de Caxias, que representa "o próprio símbolo da Honra Militar".
Ao voltar das férias entre o 1º e 2º anos, o cadete faz a escolha da Arma, Quadro ou Serviço de sua preferência, de acordo com a classificação obtida em função de seu desempenho acadêmico.
2º ano
[editar | editar código-fonte]No 2º ano, o cadete é integrado à sua Arma, Quadro ou Serviço, a saber:
- Infantaria (C Inf);
- Cavalaria (C Cav);
- Artilharia (C Art);
- Engenharia (C Eng);
- Intendência (C Int);
- Comunicações (C Com); ou
- Material Bélico (C MB).
As disciplinas ministradas são:
- Direito;
- Psicologia;
- Idiomas (inglês e espanhol);
- História Militar do Brasil;
- História Militar Geral;
- Técnicas militares;
- Emprego tático;
- Tiro;
- Treinamento físico militar.
3º ano
[editar | editar código-fonte]As disciplinas ministradas durante esse ano são:
- Metodologia do Ensino Superior;
- Direito Penal Militar;
- Idiomas;
- Técnicas militares;
- Emprego tático;
- Tiro; e
- Treinamento físico militar.
4º ano
[editar | editar código-fonte]O 4º e último ano apresenta atividades predominantemente militares a fim de concluir a formação do oficial combatente. No currículo é prevista a realização de exercícios conjuntos, que integram as Armas e que são chamados de módulos temáticos, cuja principal finalidade é de permitir ao cadete do quarto ano o exercício das funções de comando nas operações clássicas de ataque e defesa.
Como complementação pedagógica é realizado o Estágio de Preparação Específica (EPE) nos corpos de tropa que permitem um estágio em que o cadete tem a oportunidade de participar do cotidiano de uma Unidade de sua Arma.
No currículo do 4º ano constam disciplinas como:
- Estágio prático supervisionado;
- Práticas militares;
- Direito administrativo;
- Administração;
- Direito penal militar;
- Relações internacionais;
- Emprego tático;
- Tiro; e
- Treinamento físico militar.
São realizados, também, intercâmbios com academias militares de nações amigas, a fim de promover o enriquecimento da cultura geral e militar do futuro oficial.
Ao final do 4º ano, o espadim recebido no primeiro é devolvido em solenidade na qual o cadete é declarado Aspirante a oficial e recebe a espada de oficial do Exército, símbolo do compromisso com a Instituição e com a Pátria.
O Aspirante a oficial é, simultaneamente, graduado Bacharel em Ciências Militares.
O treinamento militar
[editar | editar código-fonte]Na Formação Básica, os objetivos são: ajustar a personalidade do cadete aos princípios que regem a vida militar; assegurar os conhecimentos que o habilitem ao prosseguimento de sua formação de oficial; formar o caráter militar, preparar o combatente básico, obtendo reflexos na execução de técnicas e táticas individuais de combate, obter capacitação física, e desenvolver habilidades técnicas.
A Qualificação tem por objetivo principal a capacitação ao exercício do comando das pequenas frações elementares, nas funções inerentes aos graduados. Consolida-se o aperfeiçoamento das técnicas individuais do combatente, o elevado padrão de ordem unida e o contínuo desenvolvimento da capacidade física. A Qualificação e a Intensificação da Instrução Militar têm por objetivo principal, a habilitação ao exercício de cargos e funções inerentes ao Oficial Subalterno e ao Capitão.
São atividades inerentes ao Corpo de Cadetes: Exercícios no campo, peculiares a cada Curso; Estágios de Instrução Especial; Exercícios Combinados de Armas, Serviço e Quadro; Manobra Escolar (ou Manobrão); Olimpíada Acadêmica; Competições Desportivas contra a Escola Naval e a Academia da Força Aérea (NAVAMAER) e o Festival Sul-Americano de Cadetes.
O Corpo de Cadetes tem-se empenhado na busca da dinamização de suas atividades de ensino e na instrução militar, visando a dar ao futuro oficial as condições para enfrentar as exigências contemporâneas. Como exemplo dessas atividades destacamos: Estágio de Preparação de Instrutor de Treinamento Físico Militar; Estágio de Preparação de Instrutor de Tiro; Projeto Liderança; Projeto Lutas; Projeto Comunicação; experimentação, pesquisas e trabalhos em grupo.
O Treinamento Físico Militar é planejado e conduzido com o objetivo de promover o condicionamento necessário ao desempenho nos exercícios de campanha. A Olimpíada Acadêmica é outra atividade, realizada todos os anos, na qual existe uma confraternização entre os Cursos, motivados pela sadia competição.
As instruções de tiro são ministradas em modernas e funcionais instalações da Seção de Tiro e objetivam o adestramento do futuro oficial permitindo-o desenvolver a habilidade nessa que é uma das mais importantes atividades militares.
A Seção de Instrução Especial (SIEsp) ministra diversos estágios especiais que possibilitam ao cadete enfrentar novas situações com o emprego de técnicas especiais simulando operações reais e contínuas, com pressão psicológica controlada e máxima imitação do combate. No primeiro ano, ocorre o treinamento simulando situações em terreno montanhoso (SIEsp de Montanha), que compreende a escalada do Pico das Agulhas Negras e que, se concluído com aproveitamento, permite que o cadete utilize, para o resto da carreira, o brevê de curso básico de montanha. No segundo ano ocorre a SIEsp de Selva, realizada na área da Academia Militar e que procura imitar situações de áreas de selva. No terceiro ocorre a SIEsp de Operações, onde o cadete é avaliado em patrulhas e no quarto ano a SIEsp de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Cada uma das SIEsp premia os mais destacados com distintivo próprio, que traz a figura do Saci e que distingue seus agraciados como "o Saci de Montanha", o "Saci de Selva", o "Saci de Operações" ou "Saci da GLO".
A prática equestre, conduzida pela Seção de Equitação, tem por principal objetivo estimular a iniciativa, a decisão e a coragem, atributos indispensáveis ao combatente.
Ao término de cada ano letivo, é realizada a Manobra Escolar, apelidada de "Manobrão", exercício no qual as Armas cumprem missões integradas. Essa atividade permite ao cadete oportunidade de desempenhar funções de comando em campanha.
Comandantes
[editar | editar código-fonte]Aqui estão listados os comandantes da AMAN e de suas antecessoras, que eram situadas no Rio de Janeiro, desde 1811. A partir de sua instalação em Resende, ocorrida em 1944, a Academia teve 43 comandantes efetivos.
Dentre os militares desta lista se destacam o Presidente da República Emílio Garrastazu Médici, o Comandante da Força Expedicionária Brasileira João Batista Mascarenhas de Morais, Ministros de Estado e Comandantes do Exército.
Academia Real Militar (1811-1822)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome |
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1 | Tenente-General Carlos Antônio Napion |
2 | Tenente-General Francisco de Borja Garção Stockler |
3 | Marechal Joaquim de Oliveira Álvares |
4 | Brigadeiro Joaquim Norberto Xavier de Brito |
Imperial Academia Militar (1823-1831)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome |
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1 | Brigadeiro Manuel da Costa Pinto |
2 | Coronel Manuel José de Oliveira |
Academia Militar da Corte (1832-1838)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome |
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1 | Coronel José de Souza Corrêa |
2 | Brigadeiro Raimundo José da Cunha |
3 | Coronel Manoel José de Oliveira |
4 | Brigadeiro João Paulo dos Santos |
Escola Militar (1839-1857)
[editar | editar código-fonte]Escola de Aplicação do Exército (1855-1858)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome |
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1 | Brigadeiro Jerônimo Francisco Coelho |
2 | Coronel Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão |
Escola Central (1858-1866)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome |
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1 | Brigadeiro Antônio Joaquim de Souza |
2 | Brigadeiro Pedro de Alcântara Bellegarde |
3 | Brigadeiro Manoel Felizardo de Souza Melo |
4 | Marechal José Maria da Silva Bittencourt |
Escola Militar (1860-1879)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome |
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1 | Brigadeiro Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão |
2 | Brigadeiro Severiano Martins da Fonseca |
Escola Militar da Corte (1881-1888)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome |
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1 | Brigadeiro Severiano Martins da Fonseca |
2 | Brigadeiro Agostinho Marques de Sá |
3 | Brigadeiro José Clorindo de Queiroz |
Escola Militar da Capital Federal (1889-1897)
[editar | editar código-fonte]Escola Militar do Brasil (1898-1904)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome |
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1 | General-de-Brigada Francisco José Teixeira Júnior |
2 | General-de-Brigada Carlos Eugênio de Andrade Guimarães |
3 | General-de-Brigada Bibiano Sérgio Macedo da Fontoura Costallat |
Escola de Guerra (1906-1911)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome |
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1 | Coronel Carlos Augusto Campos |
2 | Coronel Oscar de Oliveira Miranda |
3 | Coronel Agrícola Ewerton Pinto |
Escola Militar do Realengo (1912-1944)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome | Início | Fim |
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1 | Coronel Antônio De Albuquerque Sousa | 4 de junho de 1912 | 14 de novembro de 1914 |
2 | General-de-Brigada Ildefonso Pires de Morais Castro | 14 de novembro de 1914 | 4 de março de 1915 |
3 | Coronel Augusto Maria Sisson | 4 de março de 1915 | 14 de novembro de 1917 |
4 | General-de-Brigada Eduardo Artur Sócrates | 14 de novembro de 1917 | 10 de maio de 1919 |
5 | General-de-Brigada José Maria Moreira Guimarães | 10 de maio de 1919 | 8 de outubro de 1919 |
6 | General-de-Brigada Eduardo Monteiro de Barros | 8 de outubro de 1919 | 2 de agosto de 1922 |
7 | General-de-Brigada José Joaquim Firmino | 2 de agosto de 1922 | 31 de janeiro de 1923 |
8 | General-de-Brigada Estanislau Vieira Pamplona | 31 de janeiro de 1923 | 17 de julho de 1923 |
9 | General-de-Brigada Marciano de Oliveira Ávila | 17 de julho de 1923 | 30 de novembro de 1927 |
10 | General-de-Brigada Gil Antônio Dias de Almeida | 30 de novembro de 1927 | 5 de maio de 1928 |
11 | General-de-Brigada Constâncio Deschamps Cavalcanti | 5 de maio de 1928 | 1º de novembro de 1930 |
12 | General-de-Brigada José Vitoriano Aranha da Silva | 1º de novembro de 1930 | 19 de novembro de 1930 |
13 | General-de-Brigada José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque | 19 de novembro de 1930 | 7 de agosto de 1934 |
14 | General-de-Brigada José Meira de Vasconcelos | 7 de agosto de 1934 | 18 de julho de 1935 |
15 | General-de-Brigada João Batista Mascarenhas de Morais | 18 de julho de 1935 | 5 de agosto de 1937 |
16 | General-de-Brigada Renato Paquet | 5 de agosto de 1937 | 7 de abril de 1938 |
17 | General-de-Brigada Mário José Pinto Guedes | 7 de abril de 1938 | 7 de junho de 1939 |
18 | General-de-Brigada Álvaro Fiúza de Castro | 7 de junho de 1939 | 27 de dezembro de 1940 |
19 | General-de-Brigada Álcio Souto | 27 de dezembro de 1940 | 9 de janeiro de 1943 |
20 | Coronel Mário Travassos | 9 de janeiro de 1943 | 28 de fevereiro de 1944 |
21 | Coronel Professor Augusto da Cunha Duque Estrada; comandou em 1944 os cursos que ficaram em Realengo (2° e 3° anos), enquanto o Coronel Mário Travassos foi para Resende instalar o primeiro ano na nova Escola Militar de Resende. | 1º de março de 1944 | 31 de dezembro de 1944 |
Escola Militar de Resende (1944-1951)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome | Início | Fim |
---|---|---|---|
1 | Coronel Mário Travassos | 1º de março de 1944 | 27 de dezembro de 1945 |
2 | General-de-Brigada Aristóteles de Sousa Dantas | 27 de dezembro de 1945 | 25 de novembro de 1946 |
3 | General-de-Brigada Álvaro Pratti de Aguiar | 25 de novembro de 1946 | 20 de fevereiro de 1948 |
4 | General-de-Brigada Ciro do Espírito Santo Cardoso | 20 de fevereiro de 1948 | 10 de março de 1950 |
5 | General-de-Brigada Manuel de Azambuja Brilhante | 10 de março de 1950 | 31 de março de 1951 |
Academia Militar das Agulhas Negras (1951-atualidade)
[editar | editar código-fonte]Número | Nome | Início | Fim |
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6 | General-de-Brigada Nestor Souto de Oliveira | 31 de março de 1951 | 25 de novembro de 1952 |
7 | General-de-Brigada Jair Dantas Ribeiro | 25 de novembro de 1952 | 20 de maio de 1955 |
8 | General-de-Brigada Júlio Teles de Menezes | 20 de maio de 1955 | 20 de março de 1956 |
9 | General-de-Brigada Hugo Panasco Alvim | 20 de março de 1956 | 30 de janeiro de 1958 |
10 | General-de-Brigada João Punaro Bley | 30 de janeiro de 1958 | 1 de fevereiro de 1960 |
11 | General-de-Brigada Adalberto Pereira dos Santos | 1 de fevereiro de 1960 | 5 de fevereiro de 1962 |
12 | General-de-Brigada Pedro Geraldo de Almeida | 5 de fevereiro de 1962 | 4 de março de 1963 |
13 | General-de-Brigada Emílio Garrastazu Médici | 4 de março de 1963 | 8 de maio de 1964 |
14 | General-de-Brigada Alfredo Souto Malan | 8 de maio de 1964 | 8 de dezembro de 1966 |
15 | General-de-Brigada Ariel Pacca da Fonseca | 8 de dezembro de 1966 | 28 de novembro de 1967 |
16 | General-de-Brigada Adolpho João de Paula Couto | 28 de novembro de 1967 | 2 de maio de 1969 |
17 | General-de-Brigada Carlos de Meira Mattos | 2 de maio de 1969 | 4 de fevereiro de 1971 |
18 | General-de-Brigada José Fragomeni | 4 de fevereiro de 1971 | 19 de fevereiro de 1974 |
19 | General-de-Brigada Túlio Chagas Nogueira | 19 de fevereiro de 1974 | 12 de fevereiro de 1976 |
20 | General-de-Brigada Sylvio Octávio do Espírito Santo | 12 de fevereiro de 1976 | 15 de fevereiro de 1978 |
21 | General-de-Brigada Hyran Ribeiro Arnt | 15 de fevereiro de 1978 | 5 de fevereiro de 1981 |
22 | General-de-Brigada Ramiro Monteiro de Castro | 5 de fevereiro de 1981 | 16 de fevereiro de 1984 |
23 | General-de-Brigada Rubens Bayma Denys | 16 de fevereiro de 1984 | 10 de abril de 1985 |
24 | General-de-Brigada Braz Monteiro Campos | 10 de abril de 1985 | 17 de dezembro de 1985 |
25 | General-de-Brigada Délio de Assis Monteiro | 17 de dezembro de 1985 | 18 de fevereiro de 1989 |
26 | General-de-Brigada Tamoyo Pereira das Neves | 18 de fevereiro de 1989 | 3 de março de 1990 |
27 | General-de-Brigada José Ary Lacombe | 3 de março de 1990 | 7 de fevereiro de 1992 |
28 | General-de-Brigada Rubem Augusto Taveira | 7 de fevereiro de 1992 | 18 de fevereiro de 1994 |
29 | General-de-Brigada Max Hoertel | 18 de fevereiro de 1994 | 5 de maio de 1995 |
30 | General-de-Brigada Ivan de Mendonça Bastos | 5 de maio de 1995 | 22 de fevereiro de 1997 |
31 | General-de-Brigada José Mauro Moreira Cupertino | 22 de fevereiro de 1997 | 11 de fevereiro de 1999 |
32 | General-de-Divisão Domingos Carlos de Campos Curado | 11 de fevereiro de 1999 | 5 de fevereiro de 2001 |
33 | General-de-Brigada Reinaldo Cayres Minati | 5 de fevereiro de 2001 | 8 de fevereiro de 2003 |
34 | General-de-Brigada Claudimar Magalhães Nunes | 8 de fevereiro de 2003 | 12 de fevereiro de 2005 |
35 | General-de-Brigada Marco Antônio de Farias | 12 de fevereiro de 2005 | 10 de fevereiro de 2007 |
36 | General-de-Brigada Gerson Menandro Garcia de Freitas | 10 de fevereiro de 2007 | 25 de abril de 2009 |
37 | General-de-Divisão Edson Leal Pujol | 25 de abril de 2009 | 29 de abril de 2011 |
38 | General-de-Brigada Júlio Cesar de Arruda | 29 de abril de 2011 | 23 de abril de 2013 |
39 | General-de-Divisão Tomás Ribeiro Paiva | 23 de abril de 2013 | 23 de abril de 2015 |
40 | General-de-Divisão André Luis Novaes Miranda | 23 de abril de 2015 | 25 de abril de 2017 |
41 | General-de-Divisão Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves | 25 de abril de 2017 | 12 de dezembro de 2018 |
42 | General-de-Brigada Gustavo Henrique Dutra de Menezes | 12 de dezembro de 2018 | 11 de setembro de 2020 |
43 | General-de-Divisão Paulo Roberto Rodrigues Pimentel | 11 de setembro de 2020 | 12 de abril de 2022 |
44 | General-de-Brigada João Felipe Dias Alves | 12 de abril de 2022 | 23 de janeiro de 2024 |
45 | General-de-Brigada Marcus Vinicius Gomes Bonifacio | 23 de janeiro de 2024 | - |
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Exército Brasileiro
- Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
- Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
- Escola Preparatória de Cadetes do Exército
- Escola Militar da Praia Vermelha
- Escola Militar do Realengo
- Instituto Militar de Engenharia (IME)
- Escola Naval
- Academia da Força Aérea (AFA)
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Bento, Cláudio Moreira. "Os 60 anos da Academia Militar das Agulhas Negras em Resende – RJ"
- Braga, Gustavo Lisboa. "Da Casa do Trem à AMAN"
Referências
- ↑ «Comandante da AMAN». Visitado em 9 de maio de 2024
- ↑ «Site do Exército Brasileiro». Consultado em 30 de outubro de 2016
- ↑ «Site DefesaBR». Consultado em 31 de maio de 2013. Arquivado do original em 22 de março de 2013
- ↑ «Site Promilitar». Consultado em 31 de maio de 2013. Arquivado do original em 14 de julho de 2014
- ↑ «Site da AMAN». Consultado em 2 de abril de 2016. Arquivado do original em 8 de Dezembro de 2016
- ↑ «Histórico». Academia Militar das Agulhas Negras. 21 de outubro de 2013. Consultado em 9 de maio de 2024
- ↑ «Biografia de Bolsonaro - Estudo Prático». Estudo Prático. 19 de outubro de 2016
- ↑ «Ministério da Infraestrutura». 29 de março de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «A página oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)». www.aman.eb.mil.br
- «A página oficial do Exército Brasileiro (EB)». www.eb.mil.br
- «O guia da cidade de Resende (RJ)». www.cidade-brasil.com.br