Adalberto Sena
Adalberto Sena | |
---|---|
Adalberto Sena | |
Senador pelo Acre | |
Período | 1963-1982 |
Antecessor(a) | Nenhum[1][2][nota 1] |
Sucessor(a) | Laélia de Alcântara |
Dados pessoais | |
Nascimento | 3 de setembro de 1901 Cruzeiro do Sul, AC |
Morte | 21 de janeiro de 1982 (80 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Alma mater | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Cônjuge | Aleida Sena |
Partido | PTB (1950-1958) UDN (1958-1962) PTB (1962-1965) MDB (1966-1979) PMDB (1980-1982) |
Profissão | médico, professor, jornalista |
Adalberto Correia Sena (Cruzeiro do Sul, 3 de setembro de 1901 — Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 1982) foi um médico, professor, jornalista e político brasileiro que exerceu três mandatos de senador pelo Acre.[3][4][5]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Filho de João Correia de Sena Júnior e Rosa Amélia de Sena. Aluno do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1925.[4] Retornando ao seu estado, foi delegado de Higiene e Saúde Pública de Cruzeiro do Sul de 1926 a 1927. Em novembro de 1931 tornou-se inspetor do ensino secundário do Ministério da Educação e permaneceu neste cargo até agosto de 1937, quando se tornou técnico de educação da referida pasta. Professor de História Natural, Física e Química, fundou o jornal A Voz do Acre.[3]
Estreou na política ao eleger-se primeiro suplente de deputado federal pelo PTB em 1950. No ano seguinte assumiu a Diretoria do Ensino Secundário, cargo que manteve até 1953 quando foi nomeado secretário-geral do Território Federal do Acre. Mais uma vez primeiro suplente de deputado federal em 1954, tornou-se chefe da seção de registro de professores e da seção de orientação e assistência da Diretoria do Ensino Secundário em 1956. Nesse mesmo ano fez um curso de administração escolar nos Estados Unidos e em 1957 assumiu mais uma vez o cargo de diretor substituto da Diretoria do Ensino Secundário.[3][5]
Após migrar para a UDN, foi o candidato a deputado federal mais votado do partido 1958, mas não se elegeu.[5]
Com a inauguração de Brasília tornou-se assessor técnico e professor da Fundação Educacional do Distrito Federal por dois anos a partir de 1960, ano que assumiu a presidência do Conselho de Educação do Distrito Federal. Um ano depois assumiu a chefia de gabinete do ministro da Educação. Com a elevação do território ao patamar de estado, Adalberto Sena voltou ao PTB e foi eleito senador em 1962.[nota 2]
Com a instauração do Regime Militar de 1964 ingressou no MDB e foi reeleito em 1966 e 1974.[3][5]
Faleceu no curso do mandato quando já estava filiado ao PMDB sendo sucedido por Laélia de Alcântara.[6][7]
Notas
- ↑ A República do Acre foi anexada ao Brasil pelo Tratado de Petrópolis em 17 de novembro de 1903 e converteu-se em território federal no ano seguinte graças a um decreto-lei assinado pelo presidente Rodrigues Alves, mas foi elevado à condição de estado apenas em 1962 mediante uma lei assinada pelo presidente João Goulart e pelo primeiro-ministro Tancredo Neves.
- ↑ Como foi o menos votado dos três eleitos em 1962, recebeu um mandato de apenas quatro anos.
Referências
- ↑ BRASIL. Câmara dos Deputados. «Decreto-Lei n.º 5.188 de 07/04/1904». Consultado em 17 de julho de 2020
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 4.070 de 15/06/1962». Consultado em 17 de julho de 2020
- ↑ a b c d «Biografia de Adalberto Sena no CPDOC/FGV». Consultado em 17 de julho de 2020
- ↑ a b BRASIL. Senado Federal. «Biografia de Adalberto Sena». Consultado em 17 de julho de 2020
- ↑ a b c d «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 17 de julho de 2020
- ↑ Senador morre e será substituído por mulher (online). O Estado de S. Paulo, São Paulo (SP), 22/01/1982. Geral, p. 05. Página visitada em 17 de janeiro de 2013.
- ↑ A valorização da mulher, tema constante de Laélia (online). O Globo, Rio de Janeiro (RJ), 22/01/1982. O País, p. 04. Página visitada em 17 de julho de 2020.