Brasil 1–7 Alemanha (2014)

Brasil 1–7 Alemanha

Estádio Mineirão alguns minutos antes do início da partida.
Evento Semifinal da Copa do Mundo FIFA de 2014
Relatório
Data 8 de julho de 2014
Local Mineirão, Belo Horizonte
Brasil
Melhor em campo Toni Kroos (Alemanha)
Árbitro MéxicoMEX Marco Rodríguez (FIFA)
Público 58 141
Tempo Final da tarde com algumas nuvens
22°C
51% umidade[1]

A partida entre Brasil e Alemanha pela semifinal da Copa do Mundo FIFA de 2014 foi disputada em 8 de julho de 2014 no Estádio Mineirão[2] na cidade brasileira de Belo Horizonte, em Minas Gerais. As duas seleções chegaram às semifinais com campanhas invictas na competição e esperava-se uma partida equilibrada, já que ambas as equipes eram forças tradicionais da Copa do Mundo FIFA, dividindo oito torneios conquistados e tendo se enfrentado anteriormente na final da edição de 2002,[3] ocasião em que o Brasil venceu.[3] A partida, no entanto, terminou com uma vitória avassaladora de 7–1 para a Alemanha[4][5], que marcou quatro gols em um intervalo de seis minutos no primeiro tempo.[2][4][5] O alemão Toni Kroos foi escolhido como o homem do jogo.

O jogo estabeleceu vários recordes da Copa do Mundo FIFA. Esta foi a maior margem de vitória alcançada em uma semifinal, assim como os alemães ultrapassaram o Brasil como a equipe com maior pontuação na história do torneio e se tornaram o primeiro time a chegar em oito finais. Miroslav Klose marcou seu 16.º gol durante o jogo[6] e superou o brasileiro Ronaldo[6] como seu maior artilheiro de todos os tempos[6]. Além disso, a derrota do Brasil quebrou sua série de 62 jogos invictos em casa em partidas competitivas, que perdurava desde a Copa América de 1975[7], e igualou a maior goleada que havia sofrido em uma partida, ao lado de uma derrota por 6–0 para o Uruguai em 1920, sendo superada ainda a marca de maior diferença de gols sofridos em uma partida internacional.

O resultado foi descrito como uma "humilhação nacional" para o Brasil e o jogo foi posteriormente apelidado de "Mineiraço", evocando um "espírito de vergonha nacional" anterior, conhecido como "Maracanaço", no qual o país perdeu inesperadamente a Copa do Mundo de 1950 em casa, para o Uruguai. No Brasil, a expresão "7–1" (ou "7x1") tornou-se uma metáfora de uma derrota devastadora e esmagadora, sendo utilizado como motivo de chacota. Na continuação da Copa do Mundo de 2014, o Brasil perdeu por 3–0 para os Países Baixos[8] na disputa do terceiro lugar, enquanto a Alemanha derrotou a Argentina por 1–0 na final para vencer a competição pela quarta vez.[9] Por conta disso, eventualmente é mencionado, além do placar de 7–1, o placar 10–1, em alusão às derrotas de 7–1 para a Seleção Alemã e de 3–0 para a Seleção Holandesa.[10]

O capitão da seleção, Thiago Silva, foi suspenso na partida anterior.

Antes desta partida, as seleções de Brasil e Alemanha haviam se enfrentado vinte e uma vezes, com doze vitórias para os brasileiros, quatro para os alemães e cinco empates.[11] A única partida que disputaram em uma Copa do Mundo ocorreu na final da Copa do Mundo FIFA de 2002, realizada na Coreia do Sul e no Japão, onde os brasileiros foram campeões ao vencerem por 2–0, com ambos os gols marcados por Ronaldo.[12] Naquela ocasião, a Seleção Brasileira também era dirigida por Luiz Felipe Scolari, e Miroslav Klose era um dos titulares da equipe alemã.[13] A última partida oficial entre ambas as seleções aconteceu em 10 de agosto de 2011, em um amistoso internacional, onde a Alemanha venceu o Brasil por 3–2.[14]

O Brasil era a seleção anfitriã da Copa do Mundo, sendo a segunda vez que organizava esta competição, tendo sido a primeira em 1950.[15] Os brasileiros haviam conquistado cinco mundiais, enquanto os alemães venceram três.[16] Era a quarta semifinal consecutiva jogada pela Alemanha, enquanto que o Brasil não havia chegado a esta fase desde a edição de 2002.[14] Na ocasião em que a Copa do Mundo havia sido realizada no Brasil, a seleção chegou à fase final e perdeu a última partida do quadrangular final para o Uruguai, o que ficou conhecido como Maracanaço.[17] Na preparação para a Copa, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) escolheu Luiz Felipe Scolari, o último treinador campeão mundial pelo Brasil.[18][19]

O sorteio ditou que a primeira partida do Brasil na fase de grupos fosse diante da Croácia. O jogo começou desfavorável para o time brasileiro, com Marcelo marcando um gol contra no início da partida.[20] No entanto, o Brasil viria a ganhar por 3–1, com dois gols de Neymar.[21] A segunda rodada resultou num empate sem gols contra o México,[22] enquanto que na última rodada da fase de grupos, o Brasil venceu a equipe de Camarões por 4–1.[23] Em 28 de junho, o Brasil enfrentou o Chile pelas oitavas-de-final no Estádio Mineirão.[24] Após um jogo equilibrado, a partida terminou empatada em 1–1, seguindo-se uma prorrogação. Após o chileno Mauricio Pinilla concluir uma finalização na trave de Júlio César no último minuto de jogo, a partida foi para a disputa por pênaltis, da qual o Brasil saiu vencedor por 3–2.[25] Pelas quartas-de-final, o Brasil enfrentou a Colômbia,[26] e abriu o placar logo aos sete minutos, com Thiago Silva; e aos 69 vencia por 2–0, com David Luiz tendo marcado em cobrança de falta. A Colômbia ainda diminuiu com James Rodríguez, convertendo pênalti sofrido por Bacca.[27]

O goleiro alemão Manuel Neuer treinando um dia antes do confronto diante do Brasil.

A Alemanha estava no Grupo G na primeira fase, sendo que se classificou na primeira posição, com duas vitórias e um empate.[28] Na primeira partida, diante de Portugal, uma expressiva vitória por 4–0, com três gols do atacante Thomas Müller fizeram a equipe despertar a atenção da imprensa mundial.[29][30] Na partida seguinte, a Alemanha empatou em 2–2 com a Gana,[31] e venceu os Estados Unidos por 1–0 no último jogo.[28] Nas oitavas-de-final, a Alemanha viria a enfrentar a Argélia, que classificou-se de forma inédita às oitavas-de-final, ao avançar em segundo lugar no Grupo H,[32] conseguindo a vitória na prorrogação por 2–1 com gols de Andre Schürrle e Mesut Özil.[33] Nas quartas-de-final, eliminou a França com um gol do zagueiro Mats Hummels aos treze minutos da etapa inicial.[34]

O zagueiro e capitão do Brasil Thiago Silva estava suspenso das semifinais devido ao acúmulo de cartões amarelos,[35] apesar de um apelo contra a suspensão por parte da Confederação Brasileira de Futebol.[36] O atacante Neymar também não estava disponível para a partida, após ter sofrido uma entrada do lateral colombiano Zúñiga nas quartas-de-final, acertando com o joelho direito na parte inferior das costas do atleta, ocasionando uma fratura na terceira vértebra lombar do atacante brasileiro, e o obrigando a estar ausente do restante da competição.[37][38] Dante e Bernard foram escolhidos para substituírem Thiago Silva e Neymar, respectivamente, com Luiz Gustavo substituindo Paulinho no meio-campo defensivo.[39] A Alemanha permaneceu inalterada em relação às quartas de final.[40] O goleiro Júlio César e o capitão David Luiz prestaram homenagem a Neymar segurando sua camisa durante a cerimônia do hino nacional.[41] Mesmo com as ausências, os analistas esperavam uma partida equilibrada, pontuando que a torcida do Brasil em casa poderia oferecer alguma vantagem.[42]

Caminhos até a partida

[editar | editar código-fonte]
Brasil Brasil Fase Alemanha Alemanha
Oponente Resultado Fase de grupos Oponente Resultado
Croácia Croácia 3–1 Rodada 1 Portugal Portugal 4–0
México México 0–0 Rodada 2 Gana Gana 2–2
Camarões Camarões 4–1 Rodada 3 Estados Unidos Estados Unidos 1–0

Vencedor do Grupo A

Pos Equipe Pts J V E D GP GC SG Classificado
1 Brasil Brasil (H) 7 3 2 1 0 7 2 +5 Fase eliminatória
2 México México 7 3 2 1 0 4 1 +3
3 Croácia Croácia 3 3 1 0 2 6 6 0 Eliminado
4 Camarões Camarões 0 3 0 0 3 1 9 −8
Fonte: FIFA
(H) Anfitrião.
Resultado final

Vencedor do Grupo G

Pos Equipe Pts J V E D GP GC SG Classificado
1 Alemanha Alemanha 7 3 2 1 0 7 2 +5 Fase eliminatória
2 Estados Unidos Estados Unidos 4 3 1 1 1 4 4 0
3 Portugal Portugal 4 3 1 1 1 4 7 −3 Eliminado
4 Gana Gana 1 3 0 1 2 4 6 −2
Fonte: FIFA
Oponente Resultado Fase final Oponente Resultado
Chile Chile 1–1 (3–2 pen) Oitavas-de-final Argélia Argélia 2–1 (pro)
Colômbia Colômbia 2–1 Quartas-de-final França França 1–0

Ambas as equipes chegaram às semifinais invictas em suas partidas anteriores da Copa. A arbitragem foi liderada pelo árbitro mexicano Marco Rodríguez, sendo a última partida de sua carreira.[43]

Primeira etapa

[editar | editar código-fonte]
O capitão da Seleção Brasileira para esta partida foi David Luiz (à direita, em segundo plano).

Ambas as equipes iniciaram a partida atacando, com o brasileiro Marcelo finalizando aos três minutos e com o alemão Sami Khedira finalizando aos sete minutos, sendo bloqueado pelo próprio companheiro Toni Kroos. Aos onze minutos, os alemães marcaram seu primeiro gol. Após o escanteio cobrado por Kroos, Thomas Müller escapou da marcação de David Luiz na área adversária e concluiu para o gol com um chute de perna direita. Nos minutos seguintes, o Brasil tentou responder imediatamente, mas seus ataques foram sem sucesso, embora Philipp Lahm tenha precisado dar um brilhante carrinho para evitar uma chance de gol criada por Marcelo na grande área. Aos vinte e três minutos, a Alemanha marcou novamente, depois que Kroos e Müller fizeram o passe para Miroslav Klose, que marcou no rebote após seu primeiro chute ser defendido pelo goleiro Júlio César. Foi o décimo sexto gol de Klose em Copas do Mundo, superando Ronaldo como o maior artilheiro da história das Copas.[44][45][46]

O gol de Klose deu início a uma sequência de gols alemães, fazendo com que a equipe brasileira perdesse o total controle da partida. Kroos marcou mais dois gols em uma rápida sequência: aos vinte e quatro minutos, marcou em um chute de perna esquerda após cruzamento de Lahm, e aos vinte e seis minutos, apenas alguns segundos após a saída de bola do Brasil, Kroos roubou a bola que Fernandinho acabava de receber, e em seguida tabelou com Khedira para fugir da defesa brasileira e marcou novamente, apenas 69 segundos após seu primeiro gol. Três minutos depois, o mesmo Khedira projetou-se ao ataque, tabelou com Mesut Özil, o qual estava em posição de impedimento (não marcado),[47] e fez o quinto gol. Todos os cinco primeiros gols da Alemanha aconteceram na primeira meia hora de jogo, com quatro deles em um espaço de tempo de seis minutos. O Brasil não tinha dado nenhum chute a gol durante este espaço de tempo. Muitos torcedores do Brasil na arquibancada foram vistos às lágrimas e um estado de choque tomou conta dos torcedores brasileiros.[44][45][46] O receio de possíveis represálias da torcida brasileira fez a Polícia Militar aumentar seu efetivo no estádio.[48]

De acordo com Marcelo, a atmosfera no vestiário da seleção brasileira era de aceitação de derrota: "O primeiro tempo estava cinco a zero. E aí, como conversa lá [no vestiário], vai fazer o quê? Eu lembro que o Thiago Silva estava suspenso, ele desceu e começou a gritar, e a gente falou: "Thiago, não adianta, vai fazer o quê? Vai gritar agora?".[49](2:22) Júlio César afirmou que "o clima era de velório".[50] O auxiliar técnico Carlos Alberto Parreira pediu "cautela" aos jogadores.[51] Para Felipão, o jogo já estava definido; o técnico pediu aos jogadores que "assumissem posições defensivas de organização tática, com calma, porque não é possível virar um cinco a zero em um jogo internacional" e para tentar deixar o jogo "mais equilibrado".[52]

Do lado alemão, a ideia principal era a equipe manter-se concentrada, respeitar a seleção brasileira e evitar qualquer princípio de humilhação ou arrogância. Segundo o meio-campista Sami Khedira: "No intervalo, [o treinador] Joachim Löw disse que se alguém diminuísse seu desempenho ou fizesse piadas sobre estar vencendo por cinco a zero, ele o substituiria imediatamente e não jogaria na final. Ele nos disse para levar [a partida] a sério e respeitar a seleção brasileira. Mais do que isso, respeitar os torcedores e o país."[53] Löw confirmou: "Durante o intervalo, falei com cada um dos jogadores, exigindo que evitassem uma arrogância para com os derrotados. Para mim, era importante não humilhar os brasileiros."[54] Outros jogadores da equipe, como o lateral Philipp Lahm, o zagueiro Mats Hummels e o atacante Thomas Müller, em entrevistas após a partida, corroboraram a opinião do treinador.[55][56][57]

Segunda etapa

[editar | editar código-fonte]
O centroavante Fred (à direita) foi duramente criticado pela imprensa brasileira.

As substituições brasileiras – saída de Fernandinho e Hulk para a entrada de Paulinho e Ramires – resultaram em uma força maior do Brasil no início do segundo tempo, que obrigou o goleiro alemão Manuel Neuer a salvar finalizações de Oscar, Paulinho e Fred. No entanto, aos quinze minutos da etapa complementar, os alemães chegaram perto de marcar novamente, quando Júlio César defendeu duas finalizações de Müller. O sexto gol alemão veio aos vinte e quatro minutos, quando Lahm tocou para André Schürrle, que havia substituído Klose; o atacante foi deixado sem marcação e chutou a bola para marcar o gol. Dez minutos depois, Schürrle novamente recebeu um cruzamento de Müller e acertou um potente chute que bateu na trave antes de entrar na meta de Júlio César. Neste momento, com o sétimo gol, os torcedores brasileiros remanescentes aplaudiram de pé a Seleção Alemã.[58] Perto do fim, Özil recebeu uma bola na área e quase marcou o oitavo gol, ao concluir perto da trave da equipe anfitriã. Segundos depois, o Brasil rompeu a defesa alemã e Oscar marcou no 45º minuto, para finalizar a partida em 7–1. Os jogadores brasileiros deixaram o gramado em lágrimas e debaixo de um coro de vaias.[44][45][46][59][60]

Toni Kroos foi eleito o "Homem do Jogo" (Man of the Match), com três finalizações, dois gols, 93% de passes certos, uma assistência e duas chances criadas.[61] O atacante brasileiro Fred, que foi substituído por Willian aos vinte e cinco minutos do segundo tempo, recebeu duras críticas dos torcedores brasileiros.[62] De acordo com a Opta Sports, Fred não conseguiu correr ou fazer uma intercepção durante a partida, e passou a maior parte do tempo em posse de bola no ponto central, devido aos seis reinícios de jogo em que estava presente.[63]

8 de julho Brasil Brasil 1–7 Alemanha Alemanha Estádio Mineirão, Belo Horizonte
17:00
Oscar Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90' Relatório Müller Gol marcado aos 11 minutos de jogo 11'
Klose Gol marcado aos 23 minutos de jogo 23'
Kroos Gol marcado aos 24 minutos de jogo 24', Gol marcado aos 26 minutos de jogo 26'
Khedira Gol marcado aos 29 minutos de jogo 29'
Schürrle Gol marcado aos 69 minutos de jogo 69', Gol marcado aos 79 minutos de jogo 79'
Público: 58 141
Árbitro: MéxicoMEX Marco Rodríguez
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Brasil
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Alemanha
GR 12 Júlio César
LD 23 Maicon
ZG 4 David Luiz Capitão
ZG 13 Dante Penalizado com cartão amarelo após 69 minutos 69'
LE 6 Marcelo
VL 5 Fernandinho Substituído após 46 minutos de jogo 46'
VL 17 Luiz Gustavo
MA 11 Oscar
PD 7 Hulk Substituído após 46 minutos de jogo 46'
PE 20 Bernard
CA 9 Fred Substituído após 70 minutos de jogo 70'
Substituições:
MC 8 Paulinho Entrou em campo após 46 minutos 46'
MC 16 Ramires Entrou em campo após 46 minutos 46'
MA 19 Willian Entrou em campo após 70 minutos 70'
Treinador:
Luiz Felipe Scolari
GR 1 Manuel Neuer
LD 16 Philipp Lahm Capitão
ZG 20 Jérôme Boateng
ZG 5 Mats Hummels Substituído após 46 minutos de jogo 46'
LE 4 Benedikt Höwedes
MC 6 Sami Khedira Substituído após 76 minutos de jogo 76'
MC 7 Bastian Schweinsteiger
MD 13 Thomas Müller
MA 18 Toni Kroos
ME 8 Mesut Özil
CA 11 Miroslav Klose Substituído após 58 minutos de jogo 58'
Substituições:
ZG 17 Per Mertesacker Entrou em campo após 46 minutos 46'
CA 9 André Schürrle Entrou em campo após 58 minutos 58'
ME 14 Julian Draxler Entrou em campo após 76 minutos 76'
Treinador:
Joachim Löw

Homem do Jogo:

Toni Kroos (Alemanha)

Bandeirinhas:

México Marvin Torrentera

México Marcos Quintero

Quarto árbitro:

Estados Unidos Mark Geiger

Estatísticas

[editar | editar código-fonte]
Jogadores alemães comemorando após o terceiro gol da equipe
Estatísticas[64] Brasil Alemanha
Gols marcados 1 7
Finalizações 18 14
Finalizações a gol 8 10
Posse de bola 52% 48%
Escanteios 7 5
Faltas cometidas 11 14
Impedimentos 3 0
Cartões amarelos 1 0
Cartões vermelhos 0 0
O atacante alemão Miroslav Klose marcou um gol na partida e estabeleceu um novo recorde de maior goleador das Copas, com dezesseis gols marcados, anteriormente pertencente a Ronaldo.[65]

O resultado do jogo foi a maior vitória em uma semifinal ou final da Copa do Mundo FIFA.[66] O resultado também foi a pior derrota de um país anfitrião na história da Copa do Mundo e a única vez que o anfitrião recebeu a maior goleada em uma edição da competição.[67] No final do jogo, um total de 167 gols haviam sido marcados na Copa do Mundo de 2014, apenas quatro a menos que em 1998, na qual foram marcados 171 gols.[67] Com 18 finalizações ao gol, a partida teve o maior número de chutes no gol de qualquer jogo de 90 minutos da Copa do Mundo de 2014.[67] O jogo teve os quatro gols marcados mais rápidos da história da Copa do Mundo, após a Alemanha conseguir esse feito no intervalo de seis minutos (dos minutos 23 ao 29),[68] ultrapassando as marcas de 1954 e de 1982, quando a Áustria (contra a Suíça, pelas quartas-de-final) e a Hungria (contra El Salvador, na primeira fase)[69] fizeram quatro gols em sete minutos, respectivamente. A Alemanha igualou o recorde de mais gols marcados contra um país anfitrião da Copa do Mundo. O mesmo número havia sido feito pela Áustria, que derrotou a Suíça por 7–5 na Copa do Mundo FIFA de 1954.[68] Com a vitória, a Alemanha superou o Brasil e tornou-se a seleção com maior pontuação de todos os tempos na história da Copa do Mundo, com um total de 223 pontos, ultrapassando o Brasil com 221.[66] Antes da partida, Brasil e Alemanha estavam cada um com sete finais de Copa do Mundo, porém, a vitória alemã fez deles a primeira seleção a chegar a oito finais.[70]

Para o Brasil, o resultado se tornou uma das duas piores derrotas na história da seleção, igualando em saldo a derrota por 6–0 contra o Uruguai em 1920,[66] e foi a pior derrota de todos os tempos em casa;[65] anteriormente, a pior derrota em casa tinha sido o 5–1 para a Argentina, no Rio de Janeiro, em 1939. A derrota acabou com a sequência invicta de 62 jogos em casa em competições oficiais, sendo que a última derrota tinha sido o 3–1 para o Peru na Copa América de 1975; esta partida também foi disputada no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte.[71][72] A última vez que o Brasil perdeu uma semifinal da Copa do Mundo tinha sido em 1938, em um jogo dramático contra a Itália em Marselha, e saiu vitorioso dessa etapa nas seis vezes anteriores em que alcançou esta fase, já que a derrota em 1974 para os Países Baixos não era formalmente uma semifinal, e o Brasil não chegou à final em 1978 por conta de combinações de resultados.[73] O Brasil, em jogos oficiais, nunca havia sofrido sete gols jogando em seu território, embora tenha sofrido oito gols em uma derrota amistosa por 8–4 para a Iugoslávia, em 3 de junho de 1934.[74] A última vez que o Brasil sofreu pelo menos cinco gols foi na vitória por 6–5 na Copa do Mundo de 1938 contra a Polônia; e a última vez que sofreu pelo menos quatro gols foi em uma derrota por 4–2 na Copa do Mundo de 1954 contra a Hungria.[67] O maior saldo perdedor do Brasil na Copa do Mundo antes da partida foram de três gols, que vieram na derrota por 3–0 para a França na final de 1998.[75] O resultado do jogo também marcou o pior resultado do Brasil contra a Alemanha, que até a data tinha sido uma derrota por 2–0 em um amistoso de 1986.[67] Em 12 de julho de 2014, quatro dias após a derrota para a Alemanha, o Brasil perdeu a disputa pelo terceiro lugar para os Países Baixos por 3–0, e tornou-se a seleção anfitriã com mais gols sofridos (14, sendo o recorde anterior pertencente à Suíça, que sofreu 11 gols em 1954) e com pior saldo (−3, sendo o recorde anterior pertencente à África do Sul, que em 2010 obteve −2) na história da Copa do Mundo.[76][77]

A seleção alemã comemorando o segundo gol no jogo

Para a Alemanha, o resultado final significou que, pela quarta vez consecutiva, eles estavam posicionados entre as três principais equipes do torneio; além disso, a vitória permitiu que os alemães se tornassem a primeira seleção a chegar a oito finais da Copa do Mundo.[67] A Alemanha também se tornou na primeira seleção a marcar sete gols em uma semifinal de Copa do Mundo.[66][67] A última vez em que uma seleção marcou seis gols foi a Alemanha Ocidental em 1954 contra a Áustria, sendo que o mesmo ocorreu nas duas semifinais de 1930. Apenas duas equipes levaram pelo menos cinco gols até o intervalo: o Zaire (contra a Iugoslávia em 1974) e o Haiti (contra a Polônia em 1974).[78][79] Os sete gols marcados pela Alemanha refletiram o melhor recorde de gols feitos em uma fase final de Copa do Mundo, mais do que os de outros vinte e oito países em sua respectiva história na competição.[67]

O alemão Miroslav Klose igualou Cafu como o jogador com mais partidas estando no lado vencedor na Copa do Mundo, com 16 vitórias.[80] Klose disputou sua 23ª partida da Copa do Mundo, igualando Paolo Maldini no 2.º lugar dos jogadores com mais participações na Copa do Mundo, ficando atrás apenas de Lothar Matthäus, com 25. Klose esteve presente em mais jogos eliminatórios do que Matthäus ou Cafu – 13,[67] e também se tornou o único jogador a participar de quatro semifinais de Copa do Mundo (recorde anteriormente de Uwe Seeler, que jogou em três semifinais).[81] Na partida, ele quebrou o recorde de mais gols marcados na história da Copa do Mundo, com 16, ultrapassando o total de 15 gols marcados por Ronaldo; Ronaldo estava presente na partida como comentarista.[82] O primeiro gol do jogo, de Thomas Müller, foi o 2000.º gol na história da seleção alemã.[70][78][83] O duplo gol de Toni Kroos no primeiro tempo, marcado em 69 segundos, foi o mais rápido par de gols marcados por um mesmo jogador na história da Copa do Mundo.[66]

Profissionais

[editar | editar código-fonte]
Toni Kroos, homem do jogo. Kroos marcou dois gols em 69 segundos, sendo os dois gols marcados por apenas um jogador mais rápidos da história da Copa do Mundo. Mais tarde, ele expressaria tristeza em favor de seus adversários derrotados, considerando que eles "não [estavam] em seu melhor desempenho".[84]

Segundo relatos, depois que a Alemanha marcou seu sétimo gol, Neymar, que estava assistindo o jogo na televisão, desligou-a e foi jogar pôquer.[85] Na coletiva logo após a partida, o técnico do Brasil, Luiz Felipe Scolari, disse que o resultado foi a "pior perda de uma seleção brasileira de todos os tempos" e aceitou toda a responsabilidade pela derrota. Ele disse que o Brasil perdeu por causa de uma "pane de seis minutos", referindo-se aos seis minutos do primeiro tempo em que o time brasileiro se descontrolou e a Alemanha marcou quatro gols.[86][87][88] Felipão foi perguntado sobre porque não fez substituições quando a Alemanha começou a fazer os gols - ele só foi fazer as primeiras substituições no intervalo, quando o Brasil já perdia por 5 a 0. Nesse ponto, Felipão disse que não fez as substituições antes porque os gols da Alemanha saíram muito rápido e "Não tinha o que fazer naquela oportunidade". Ele também disse acreditar que a partida não seria diferente se Neymar tivesse jogado.[89][90] Felipão chamou de "o pior dia da minha vida" e renunciou ao cargo após o torneio.[91] Apesar de tudo, o treinador brasileiro disse não se arrepender da escalação que fez para a semifinal.[88] O capitão substituto David Luiz e o goleiro Júlio César pediram desculpas ao povo brasileiro pela derrota.[92][93] Fred, que foi vaiado pelos torcedores brasileiros durante a partida, disse que foi a pior derrota na carreira dele e de seus companheiros de equipe.[94] Mais tarde, ele anunciou sua aposentadoria do futebol internacional após o torneio.[95] Recuperando-se de uma lesão, Neymar expressou seu apoio aos colegas de equipe e, apesar do placar de 7–1, disse estar orgulhoso de fazer parte da equipe.[96]

Durante a partida, a equipe alemã percebeu que a goleada não era um evento normal do futebol.[97] Em um comunicado após a partida, Mats Hummels disse que o time alemão decidiu que não queria humilhar os brasileiros durante o segundo tempo e após o jogo:

Acabamos de deixar claro que tínhamos que manter o foco e não tentar humilhá-los. Dissemos que tínhamos que ficar sérios e nos concentrar no intervalo. Isso é algo que você não precisa mostrar em campo se estiver jogando. Você tem que mostrar respeito ao oponente e foi muito importante fazermos isso, e não tentamos mostrar um pouco de mágica ou algo assim. Foi importante jogarmos nosso jogo por 90 minutos.[98]

Consequentemente, os alemães não comemoraram os gols com muito entusiasmo; os braços foram levantados, mas não houve pulos ou gritos após as marcações dos gols.[97] O técnico Joachim Löw afirmou que sua equipe tinha "um plano de jogo claro e persistente" e, ao perceberem que o Brasil estava "perdendo a cabeça", aproveitaram-se da situação, pois, em contraste com o nervosismo dos brasileiros, os jogadores alemães estavam "extremamente calmos".[99][100][101] Toni Kroos, escolhido como o homem do jogo, acrescentou que, como os alemães sentiram que "em nenhum jogo da Copa, [os brasileiros] jogaram melhor do que eles", a equipe entrou com o conhecimento tático sobre como combater o Brasil: "pegamos todas as bolas e marcamos os gols". Müller disse que ficou "chocado com o espaço que o Brasil dava", pois "Gustavo, Luiz, Dante (companheiro de clube de Müller), Fernandinho e Marcelo eram exemplos em seu posicionamento", mas estavam confusos e desorganizados, observando que seus companheiros de equipe alemães se beneficiaram de forma esmagadora porque "os espaços para atacar eram maiores do que contra equipes com mentalidade defensiva".[84]

Löw também declarou que a equipe não teve "euforia" durante ou após o jogo,[99] pois sabia que a vitória por 7–1 não significava nada para a final, dizendo "Não comemoramos. Ficamos felizes, mas ainda temos trabalho a fazer".[102]

Após a partida, os jogadores e dirigentes alemães ofereceram palavras de consolo aos brasileiros. Löw e os jogadores Per Mertesacker e Philipp Lahm até compararam a pressão sobre o time brasileiro e a derrota resultante com a própria Alemanha, quando sediou a Copa do Mundo FIFA de 2006 e também perdeu nas semifinais.[101][103][104] Lahm acrescentou em uma entrevista após o torneio que ele se sentiu "muito desconfortável" durante a partida e "nem um pouco eufórico", já que o time brasileiro cometeu erros que "geralmente não acontecem nesse nível",[105] e Mertesacker observou que, apesar dos alemães estarem no topo de seu jogo, "mesmo do banco, foi uma loucura assistir [a semifinal]".[104] Kroos afirmou que, apesar do Brasil ter bons jogadores, "eles não conseguiram mostrar seu melhor desempenho" devido à toda pressão externa e expressou fé em que "eles voltarão com uma boa equipe".[84][106] Löw observou logo após a partida que o povo brasileiro estava aplaudindo sua equipe. Mais tarde, o jornal brasileiro O Globo agradeceu os gestos dos jogadores alemães, chamando-os de "campeões mundiais da simpatia".[107]

O ícone do futebol brasileiro Pelé twittou: "Eu sempre disse que o futebol é uma caixa de surpresas. Ninguém neste mundo esperava esse resultado", seguido por "[o Brasil] tentará conquistar o sexto título na Rússia. Parabéns à Alemanha".[108] Carlos Alberto Torres, capitão da equipe vencedora do Brasil em 1970, disse que o país perdeu devido a um "sentimento de que já tínhamos vencido". Ele acrescentou que "a Alemanha jogou como eu gosto de ver e as táticas de Scolari para esta partida foram suicidas".[109] Em contraste, o ícone argentino Diego Maradona foi visto cantando uma música que zomba da derrota brasileira.[110]

Um dia depois do jogo, a comissão técnica do Brasil realizou uma coletiva de imprensa para falar sobre a goleada histórica. Na coletiva, apenas o técnico da seleção, Luiz Felipe Scolari e o coordenador técnico, Carlos Alberto Parreira, falaram. Entretanto, nessa coletiva, Felipão apenas repetiu o que já havia dito na coletiva logo após a partida no dia anterior: que o Brasil perdeu por causa de um "apagão" ou “pane de seis minutos”, referindo-se aos seis minutos do primeiro tempo em que o time se descontrolou e tomou quatro gols. Mas Felipão não soube explicar o que causou essa pane no time brasileiro. Na coletiva, Felipão e Parreira foram questionados pelos jornalistas sobre possíveis erros à frente da seleção, como excesso de confiança nos meses que antecederam a Copa (Felipão disse antes da Copa que "sentia" que o Brasil iria ser campeão e Parreira disse que a seleção estava "com uma mão na taça"), o baixo número de treinos da seleção brasileira, o fato de na véspera do jogo com a Alemanha a seleção não ter treinado com o time que iria jogar (a seleção fez um treino com um time alternativo, apenas para despistar a imprensa), a opção de escalar Bernard para substituir Neymar e o pouco tempo dado a Bernard nos treinos. Em todos esses pontos, Felipão e Parreira negaram que erraram. Os dois admitiram que o resultado contra a Alemanha foi desastroso e que ficaria marcado na história, mas defenderam que o trabalho deles com a seleção brasileira foi bem feito, já que o Brasil ganhou a Copa das Confederações de 2013 e chegou as semifinais da Copa do Mundo pela primeira vez desde 2002. Felipão disse ainda que convocaria novamente os mesmos jogadores para o Mundial e que não mudaria nada.[111] Durante a coletiva, Parreira também leu a carta (que, na verdade, era um e-mail) de uma torcedora, identificada como Dona Lúcia, que mostrava apoio à seleção após a derrota. Tanto essa coletiva como a leitura da carta da Dona Lúcia foram muito criticadas.[112][113][114][115] Meses depois, em dezembro de 2014, Parreira admitiu que se arrependeu de ler a carta da Dona Lúcia.[116]

Em 11 de julho de 2014, três dias depois do jogo (e na véspera da partida contra os Países Baixos pelo terceiro lugar), vazou um vídeo em que o técnico brasileiro Felipão disse que o time do Brasil poderia ter feito quatro gols na Alemanha no início do segundo tempo. O vídeo gerou mais críticas ao treinador.[117]

Meios de comunicação

[editar | editar código-fonte]
Capa do periódico Estado de Minas, trazendo um resumo da partida.

Jornais brasileiros mostraram o resultado com manchetes como "A maior vergonha da história" (Lance!), uma "Humilhação histórica" (Folha de S.Paulo), "A maior vergonha do futebol brasileiro" (Estado de Minas) e "O Brasil está morto" (O Globo).[118] O jornal português Correio da Manhã afirmou que o resultado foi pior que o "Maracanaço", na final da Copa do Mundo FIFA de 1950.[119] O francês L'Équipe simplesmente disse: "Le desastre" (O desastre).[120] Escrevendo para o Sky Sports, Matthew Stanger descreveu o jogo como "constrangimento final",[121] enquanto Miguel Delaney da ESPN referiu-se ao jogo como Mineirazo.[122] O jornal alemão Bild, por sua vez, se disse "sem palavras" e referiu-se ao jogo como a "loucura do 7–1" pela "brilhante equipe alemã".[123]

Barney Ronay, no The Guardian, descreveu como "a derrota mais humilhante de uma nação anfitriã em Copa do Mundo de todos os tempos",[124] e Joe Callaghan do The Independent considerou esta "a noite mais escura da história do futebol do Brasil".[125] Wyre Davies, correspondente da BBC no Rio de Janeiro, disse sobre as reações de brasileiros no estádio e nas fan fests que o "sentimento coletivo de choque, vergonha e humilhação nacional em todo o Brasil era impossível de ignorar".[126] O site norte-americano International Business Times publicou a manchete "A pior vergonha do Brasil".[127] O jornalista de futebol sul-americano, Tim Vickery, afirmou que o pior resultado da história do futebol brasileiro poderia ser o catalisador para a reforma do esporte no país, que, em sua opinião, havia se tornado complacente em comparação a outros países, descansando sobre os louros da história de sucesso da seleção. Em suas palavras, esta foi uma oportunidade para que o Brasil pudesse "recuperar partes da sua identidade histórica e reconstruí-las em um moderno contexto, global".[128] O treinador Jorginho reclamou da atitude dos atletas após a partida: "Quando a gente tomou de 7, alguns jogadores postaram fotos em Ibiza dois, três dias depois. É duro. É difícil de a gente engolir uma situação como essa. Todo atleta precisa curtir ao máximo cada momento. Você tem que sentir a dor da derrota para valorizar o dia que ganhar".[129]

Os analistas de futebol desconstruíram todas as deficiências táticas e técnicas que levaram ao resultado do fracasso brasileiro. Felipão ainda contava com a equipe que venceu a Copa das Confederações FIFA de 2013, apesar de muitos jogadores passarem por períodos frios, e a maioria deles não ter nenhuma experiência em Copas do Mundo.[130] Neymar era um ponto de referência tão grande que a equipe mal treinou qualquer formação sem ele.[130] Na sua ausência, Felipão substituiu Neymar por Bernard para manter a tradição ofensiva do futebol brasileiro, em vez do "apelo lógico" [que] certamente traria um meio-campista extra" contra os alemães.[131] Os treinadores assistentes chegaram a apoiar a inclusão de Ramires e Willian, mais defensivos.[130] Assim, Fernandinho e Luiz Gustavo foram sobrecarregados com o trio de meio-campo alemão composto por Toni Kroos, Sami Khedira e Bastian Schweinsteiger.[131] A defesa, que já havia sido questionada em jogos anteriores, fracassou, pois Dante provou ser um substituto inadequado para o suspenso Thiago Silva, enquanto David Luiz cometeu erros não característicos durante a semifinal.[131][132] Outros erros incluíram definir Marcelo para uma jogada mais ofensiva, enquanto Luiz Gustavo foi encarregado de cobri-lo, e o papel ineficaz de Fred, que é frequentemente considerado um atacante tático em vez de um atacante artilheiro.[133]

Na Alemanha, a cobertura da partida pela ZDF estabeleceu um recorde para a transmissão de televisão mais assistida do país, com 32,57 milhões de telespectadores (87,8% de todos os telespectadores), superando a partida entre a Alemanha e a Espanha na Copa do Mundo de 2010.[134] Este recorde foi batido cinco dias depois com a final. Por outro lado, apesar de um aumento semanal na audiência, a transmissão brasileira da Rede Globo viu o total de espectadores cair a cada gol alemão.[135]

A partida foi o evento esportivo mais comentado nas redes sociais na história da Internet;[136] foram feitos 35.6 milhões de tweets no Twitter,[137] anteriormente, o evento mais comentado nessa plataforma havia sido o Super Bowl XLVIII, com números de 24.9 milhões.[136] Nem mesmo os comentários sobre o Super Bowl e o Oscar 2014 ainda não somariam o total de tweets sobre o jogo.[136] O evento também bateu recorde em tweets por minutos ao alcançar 508 166 comentários após o quinto gol da Alemanha contra o Brasil, quase 100 mil a mais que o recorde anterior.[136] Até então, o recorde no Twitter para um evento esportivo era do jogo entre Chile e Brasil pela mesma Copa, que gerou 389 mil tuítes por minuto.[137] No Facebook, foi o mais comentado de todas as disputas da Copa, no qual mais de 66 milhões de usuários fizeram 200 milhões de comentários sobre a disputa entre Alemanha e Brasil.[136] Cerca de um quarto dessas interações vieram do Brasil, com 16 milhões de pessoas fazendo 52 milhões de comentários sobre a derrota da seleção brasileira.[137] Em maio de 2015, a partida foi anunciada como indicada ao prêmio "The Stadium Business" na categoria “evento mais comentado de 2014”.[138]

A derrota do Brasil foi lamentada pela presidente do país, Dilma Rousseff (na imagem, de roupa vermelha).

No início, hashtags como "#PrayForBrazil" eram comuns, mas quando a Alemanha abriu uma uma vantagem de 5–0, os usuários brasileiros demonstraram sua frustração através de um humor autodepreciativo, comparando os gols da Alemanha com o carro Volkswagen Gol, afirmando que a equipe brasileira parecia "11 Freds".[139] Outros usuários do Twitter compararam o desempenho dominante da Alemanha com seus esforços militares durante a Segunda Guerra Mundial e O Holocausto, por exemplo, apelidando-o de "Golocausto".[140] Bung Moktar Radin, membro do parlamento da Malásia, foi alvo de fortes críticas do público da Malásia e do embaixador alemão, Holger Michael, por postar esse comentário.[141] A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, afirmou no Twitter após a partida que "como todos os brasileiros, estou profundamente triste com a nossa perda".[142] Em 24 de julho, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, rebateu, em entrevista ao Jornal Nacional, as críticas feitas pelo governo brasileiro de uso desproporcional da força israelense na Faixa de Gaza, governada pela organização palestina Hamas durante o conflito israel-palestino da chamada Operação Margem Protetora. Ele ironizou a declaração do Brasil e fez referência à derrota sofrida pela Seleção Brasileira na Copa, dizendo "A resposta de Israel é perfeitamente proporcional de acordo com o direito internacional. Isso não é futebol. No futebol, quando um jogo termina em empate, você acha proporcional e quando é 7–1 é desproporcional. Lamento dizer, mas não é assim na vida real e sob o direito internacional".[143]

Devido à pressão do país de origem no Brasil para vencer a Copa do Mundo e ao subsequente choque da perda, os meios de comunicação e a FIFA apelidaram o jogo de Mineirazo (Mineiraço no Brasil), significando "O golpe do Mineirão", evocando o Maracanazo (Maracanaço) em que o Brasil foi derrotado em casa pela seleção do Uruguai na final da Copa do Mundo FIFA de 1950.[78][144][145][146] A filha do goleiro Moacir Barbosa, que foi bode expiatório pela derrota de 1950, disse que a perda foi suficiente para resgatar o legado de seu pai,[147] enquanto que o atacante uruguaio Alcides Ghiggia, responsável pelo gol do Maracanaço, que venceu a Copa, sentiu que, embora os dois jogos tenham sido traumáticos, eles não puderam ser comparados, pois a partida de 1950 tinha mais em jogo.[148] Após a partida, os torcedores alemães foram escoltados para fora do estádio pela polícia, e os policiais foram colocados em estado de alerta para possíveis tumultos,[149] e torcedores brasileiros deixaram o Mineirão ainda no intervalo.[150] Observadores relataram que, embora os torcedores alemães tenham demonstrado respeito aos anfitriões derrotados, os torcedores argentinos comemoraram a eliminação do Brasil.[151][152]

Uma onda de assaltos e vandalismos aconteceu em várias cidades brasileiras.[153] Ainda no estádio, os relatos dão conta de um confronto entre adeptos alemães e brasileiros que acabou com quatro detidos.[154] O público voltou a ofender a então presidente do Brasil, Dilma Rousseff, como havia feito na abertura do Mundial 2014.[155] Torcedores incendiaram bandeiras do Brasil nas ruas de São Paulo e de Joinville, mesmo antes do jogo ter terminado.[156][157] Diversos ônibus foram queimados em toda a cidade de São Paulo e uma loja de eletrônicos foi saqueada.[158][159] A campanha do Brasil na Copa, em especial a derrota neste jogo para a Alemanha, contribuiu para um declínio da popularidade do governo Dilma Rousseff.[160] Estando em tensão desde antes da competição começar, o resultado foi o estopim para problemas socioeconômicos, bem como tornou-se motivo de comparação para justificar o impeachment de Dilma em 2016, no qual Michel Temer tornou-se o presidente do Brasil.[161][162] A assessoria do Palácio do Planalto, inclusive, chegou a impulsionar uma campanha publicitária na qual comparava Dilma a Felipão, e Temer a Tite, que naquela época era cotado para dirigir o Brasil na Copa do Mundo FIFA de 2018, na Rússia.[163]

Em 9 de julho, a atriz estadunidense Bette Midler usou seu Twitter para defender e minimizar a derrota do Brasil, escrevendo: "Estão dizendo que a derrota do Brasil na Copa do Mundo foi o 'maior vexame da história', mas acho que fiz um ou dois filmes piores".[164]

Por ter sido eliminado nas semifinais, o Brasil teve que disputar o terceiro lugar no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, e encerrou a competição sem jogar no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, apesar de ser anfitrião.[165] O Brasil terminou em quarto lugar após ser derrotado por 3–0 na disputa do terceiro lugar pelos Países Baixos em 12 de julho, partida na qual dois dos três gols foram sofridos nos primeiros dezessete minutos.[166][167] Esta derrota significou que o Brasil sofreu um total de quatorze gols ao longo do torneio, o maior número de gols sofridos em um único torneio, o maior número de gols sofridos por um anfitrião da Copa do Mundo e o maior número por qualquer time desde que a Bélgica teve quinze gols sofridos no torneio de 1986.[168] A Alemanha, por sua vez, conquistou a Copa do Mundo pela quarta vez, a primeira como nação unificada, depois de derrotar a Argentina por 1–0 na prorrogação na final, disputada no Maracanã no dia 13 de julho.[169][170] A Alemanha teve o apoio da torcida brasileira, apesar de ter eliminado o time da casa, já que o Brasil tem uma longa rivalidade no futebol com a vizinha Argentina.[171]

As duas derrotas consecutivas, as primeiras derrotas consecutivas em casa no Brasil desde 1940,[172] levaram à demissão de Felipão em 15 de julho.[173][174] Duas semanas depois, a Confederação Brasileira de Futebol trouxe Dunga para ser treinador da seleção brasileira.[175] Ele comandou o time entre 2006 e 2010, sendo demitido após uma derrota por 2–1 para os Países Baixos nas quartas-de-final da Copa do Mundo FIFA de 2010.[175] Ele foi demitido pela segunda vez, no entanto, após o Brasil ser eliminado na fase de grupos da Copa América Centenario, nos Estados Unidos, dois anos depois.[176]

Felipão assumiu como técnico do Grêmio pouco após a Copa de 2014. Em 12 de abril de 2015, logo após a partida entre Grêmio e Juventude pelo Campeonato Gaúcho, enquanto Felipão dava uma entrevista coletiva aos jornalistas, algumas crianças entraram na sala da entrevista e ficaram gritando "Gol da Alemanha!" para provocar o treinador.[177][178]

Em agosto de 2016, Brasil e Alemanha voltaram a se enfrentar, desta vez com as seleções olímpicas, na final do futebol masculino das Olimpíadas de 2016, realizadas no Rio de Janeiro. Foi a primeira vez que os dois países se enfrentaram em um grande torneio de futebol após o 7-1 de 2014. Parte da torcida brasileira viu essa final como uma oportunidade de revanche e redenção. Após empate por 1-1, o Brasil venceu nos pênaltis, conquistando pela primeira vez o ouro olímpico e com Neymar marcando o pênalti do título. Essa vitória foi muito comemorada pelos brasileiros, mas não chegou a ser considerada pelos analistas como uma revanche de 2014, já que o time alemão era outro e contava com apenas um jogador que esteve na Copa de 2014, o zagueiro reserva Matthias Ginter.[179][180] A equipe principal do Brasil não jogaria uma partida no Estádio Mineirão novamente até a vitória por 3–0 sobre a Argentina nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, em novembro de 2016.[181] A próxima vez que Brasil e Alemanha se enfrentaram novamente em uma partida internacional com as equipes principais foi em um amistoso disputado em Berlim em março de 2018; o Brasil venceu por 1–0 graças a um gol no primeiro tempo de Gabriel Jesus.[182]

Na Copa do Mundo seguinte, na Rússia em 2018, a seleção brasileira teve apenas seis jogadores que estiveram na Copa de 2014. Foram eles: Thiago Silva, Marcelo, Fernandinho, Paulinho, Neymar e Willian. Destes, Thiago Silva e Neymar não jogaram contra a Alemanha.[183]

Levou quase nove anos para a seleção principal do Brasil voltar a sofrer mais de três gols em uma partida. Isso voltou a ocorrer em junho de 2023, num amistoso contra o Senegal, vencido pelos africanos por 4-2.[184]

O resultado "7–1" tornou-se uma metáfora de uma derrota devastadora e esmagadora no uso brasileiro da língua, enquanto "gol da Alemanha" passou a ser usado como uma exclamação após um revés,[185] geralmente com referências ao futebol e aos problemas sociais do Brasil,[186][187] sendo utilizado como motivo de chacota[188][189] e gerando comparações com o Maracanaço.[190] A expressão também foi empregada para se referir aos estádios subutilizados[191] após a Copa e para criticar os rumos tomados pela Seleção Brasileira de Futebol após o jogo.[192]

Referências

  1. «Tactical Line-up» (PDF). FIFA Official Website. 13 de julho de 2014. Consultado em 8 de julho de 2014 
  2. a b Luiz Claudio Ferreira (8 de julho de 2014). «Alemanha goleia Brasil por 7 a 1 no Mineirão». Portal EBC. Consultado em 24 de abril de 2022 
  3. a b Eduardo Vieira (30 de junho de 2002). «Brasil conquista o penta e amplia a hegemonia no futebol». Folha de S.Paulo. Consultado em 24 de abril de 2022 
  4. a b «Brasil sofre maior humilhação da história e perde por 7 a 1 da Alemanha». Portal R7. 8 de julho de 2014. Consultado em 24 de abril de 2022 
  5. a b Nicolas Andrade (8 de julho de 2014). «Brasil leva sete da Alemanha no maior vexame da história do futebol nacional». Portal GZH. Consultado em 24 de abril de 2022 
  6. a b c «Klose supera Ronaldo na artilharia das Copas». Portal R7. 8 de julho de 2014. Consultado em 24 de abril de 2022 
  7. «Maior derrota da história encerra invencibilidade de 39 anos do Brasil em competição em casa». Portal Terra. 8 de julho de 2014. Consultado em 24 de abril de 2022 
  8. «Brasil perde para a Holanda e termina a Copa em 4º lugar». Portal GZH. 12 de julho de 2014. Consultado em 24 de abril de 2022 
  9. «Alemanha vence Argentina na prorrogação, é tetracampeã mundial e consagra geração». ESPN.com.br. 13 de julho de 2014. Consultado em 24 de abril de 2022 
  10. «Desde o 10 x 1, Brasil venceu apenas quatro partidas oficiais». Placar. 6 de junho de 2016. Consultado em 9 de julho de 2024 
  11. «Brasil tem vantagem nos confrontos contra a Alemanha; veja histórico». GaúchaZH. 8 de julho de 2014. Consultado em 14 de julho de 2020 
  12. «Alemanha 0 x 2 Brasil». Globo Esporte. Consultado em 10 de julho de 2020 
  13. «Un triunfo del scratch en la final del Mundial 2002, el último antecedente entre Brasil y Alemania» (em espanhol). Canchallena.com. 4 de julho de 2014 
  14. a b Phil McNulty (7 de julho de 2014). «World Cup 2014: Phil McNulty's guide to the semi-finals» (em inglês). Mais Futebol. Consultado em 12 de julho de 2014 
  15. «Brasil é oficializado pela Fifa como país-sede da Copa do Mundo 2014». O Globo. Consultado em 10 de julho de 2020 
  16. «Campeões mundiais: veja lista de títulos da Copa do Mundo». Globo Esporte. Consultado em 10 de julho de 2020 
  17. «"Maracanazo" completa sessenta anos». Placar. 16 de julho de 2010. Consultado em 24 de julho de 2015 
  18. Miranda, Leandro (19 de maio de 2015). «Com 3 taças na década, Felipão deixa outra casa pelos fundos». Terra. Consultado em 24 de julho de 2015 
  19. «Mundial-2014: Scolari já tem «plano de fuga» se Brasil não for campeão...». Mais Futebol. 7 de fevereiro de 2014. Consultado em 12 de julho de 2014 
  20. «Marcelo faz o primeiro gol contra do Brasil na história das Copas». UOL. 12 de junho de 2014. Consultado em 24 de julho de 2015 
  21. OLIVIER, Diego (12 de junho de 2014). «Brasil faz gol contra, mas Neymar comanda a virada contra a Croácia». Zero Hora. Consultado em 24 de julho de 2015 
  22. GOMES, Júlio (17 de junho de 2014). «Jogo entre Brasil e México tem empate no campo e também na arquibancada». BBC. Consultado em 24 de julho de 2015 
  23. «Brasil vence Camarões e garante primeira colocação no grupo A». Placar. 23 de junho de 2014. Consultado em 24 de julho de 2015 
  24. «Histórico de Confrontos Brasil vs Chile». Zerozero. Consultado em 12 de julho de 2014 
  25. «Júlio César e trave salvam o Brasil e mantêm vivo o sonho do Hexa». Deutsche Welle. Consultado em 12 de julho de 2014 
  26. «Artilheiro da Copa, James Rodríguez é eleito o melhor jogador da América em 2014». iG. 26 de dezembro de 2014. Consultado em 24 de julho de 2015 
  27. «Seleção vai à semifinal com gols e atuação de gala de zagueiros». UOL. 4 de julho de 2014. Consultado em 24 de julho de 2015 
  28. a b «Müller decide, vira artilheiro e coloca a Alemanha em primeiro no Grupo G». Globo Esporte. Consultado em 10 de julho de 2020 
  29. «Alemanha goleia Portugal 4–0 na Copa-2014 com hat-trick de Thomas Muller». CONMEBOL. Consultado em 10 de julho de 2020 
  30. «Alemanha arrasa Portugal por 4 a 0 em Salvador». Veja. Consultado em 10 de julho de 2020 
  31. «Alemanha e Gana empatam em 2 a 2 em Fortaleza». EBC. Consultado em 10 de julho de 2020 
  32. «Argélia empata com Rússia e chega às oitavas pela 1ª vez». O Tempo. Consultado em 10 de julho de 2020 
  33. «Alemanha sofre para bater Argélia e faz clássico nas quartas». Terra. Consultado em 10 de julho de 2020 
  34. «Alemanha despacha França com gol de Hummels e avança para semi». EBC. Consultado em 10 de julho de 2020 
  35. «Brazil appeal against Thiago Silva's World Cup semi-final ban rejected». The Guardian. 7 de julho de 2014. Consultado em 9 de julho de 2014 
  36. «Brazil lodge appeal to have Thiago Silva's yellow card overturned». The Guardian. 8 de julho de 2014. Consultado em 9 de julho de 2014 
  37. «Brazil forward out of 2014 Fifa World Cup with back injury». BBC. 5 de julho de 2014. Consultado em 8 de julho de 2014 
  38. Reynolds, Charles (5 de julho de 2014). «Neymar ruled out of World Cup: Striker to miss rest of tournament with broken vertebra as injury mars Colombia win». The Independent. Consultado em 8 de julho de 2014 
  39. «Brasil enfrenta Alemanha com Bernard na vaga de Neymar». Veja. Consultado em 10 de julho de 2020 
  40. «Alemanha se prepara para a quarta semifinal seguida na Copa do Mundo». Globo. Consultado em 10 de julho de 2020 
  41. Orr, James (8 de julho de 2014). «Brazil pay tribute to the injured Neymar by holding his shirt during the national anthem». The Independent. Consultado em 8 de julho de 2014 
  42. Ley, John. «Brazil v Germany: World Cup 2014 match preview». Daily Telegraph. Consultado em 7 de janeiro de 2015 
  43. Bonn, Kyle (16 de abril de 2014). «Mexican referee Marco "Chiquimarco" Rodriguez retires». NBC Sports. Consultado em 28 de abril de 2015 
  44. a b c «As it happened: Brazil 7–1 Germany». RTE Sport. 8 de julho de 2014. Consultado em 9 de julho de 2014 
  45. a b c Tyers, Alan. «Brazil vs Germany, World Cup 2014: as it happened». The Daily Telegraph. Consultado em 10 de julho de 2014 
  46. a b c «Brazil 1-7 Germany». BBC Sport. Consultado em 10 de julho de 2014 
  47. Beting, Mauro (8 de julho de 2020). «O Mineirazen - 1 x 7 Alemanha, seis anos». TNT Sports. Consultado em 6 de novembro de 2024 
  48. Oliveira, Luiza (8 de julho de 2014). «Alemão leva soco ao comemorar gol no Mineirão e perde audição». Universo Online. Consultado em 4 de maio de 2015 
  49. MARCELO REVELA BASTIDORES DO INTERVALO NO DIA 7 A 1 PARA A ALEMANHA. Youtube. 15 de maio 2022. Consultado em 15 de maio de 2021 
  50. «Julio Cesar conta tudo do 7 a 1, diz se Thiago Silva merece ser capitão e revela trio que nunca falou sobre goleada: 'Faz mal até hoje'». ESPN. 8 de julho de 2014. Consultado em 4 de maio de 2015 
  51. «7 A 1, UM ANO DEPOIS». Folha de S.Paulo. 8 de julho de 2014. Consultado em 4 de maio de 2015 
  52. «Felipão revela conversa com jogadores no intervalo do 7 a 1: 'É impossível de virar; já foi'». Tnt Sports. 8 de julho de 2014. Consultado em 4 de maio de 2015 
  53. «Khedira revela ameaça de técnico no intervalo do 7 a 1». Terra. 8 de julho de 2014. Consultado em 4 de maio de 2015 
  54. «KJoachim Löw revela que pediu ao time alemão para não 'humilhar' o Brasil no intervalo do 7 a 1». Terra. 8 de julho de 2014. Consultado em 4 de maio de 2015 
  55. «Lahm: No intervalo do 7 a 1, Alemanha combinou de não tripudiar do Brasil». UOL. 8 de julho de 2014. Consultado em 4 de maio de 2015 
  56. «Hummels abre o jogo e relembra papo no intervalo do 7 a 1: "não vamos humilhá-los"». Jovem Pan. 8 de julho de 2014. Consultado em 4 de maio de 2015 
  57. «Joachim Low pediu respeito no intervalo do histórico 7 a 1, diz Thomas Muller». TFifa Plus. 8 de julho de 2014. Consultado em 4 de maio de 2015 
  58. Brunner, Cody (13 de julho de 2014). «Argentina's World Cup final loss to Germany gives Brazil something to cheer about». Yahoo Sports. Consultado em 3 de agosto de 2014 
  59. «Brazil blown away by sharp Germany». ESPN. 8 de julho de 2014. Consultado em 9 de julho de 2014 
  60. Wallace, Sam (8 de julho de 2014). «Brazil vs Germany match report World Cup 2014: Utter humiliation for hosts as Thomas Muller and Toni Kroos help Germany hit seven past Selecao». The Independent. Consultado em 9 de julho de 2014 
  61. «Brazil-Germany – Man of the Match». FIFA. Consultado em 9 de julho de 2014 
  62. Rice, Simon (8 de julho de 2014). «Fred booed as Brazil fans turn on Selecao». The Independent. Consultado em 9 de julho de 2014 
  63. De Menezes, Jack (9 de julho de 2014). «Was Fred's performance the worst display by a striker in World Cup history? His heat map makes comical viewing». The Independent. Consultado em 9 de julho de 2014 
  64. "World Cup Matches Round". FIFA. Página visitada em 14 de julho de 2014.
  65. a b Winter, Henry (8 de julho de 2014). «Miroslav Klose sets scoring record as hosts are dumped out in semi-final». Daily Telegraph (em inglês). Consultado em 10 de julho de 2020 
  66. a b c d e «World Cup records tumble as Germany destroy Brazil 7–1». The Guardian (em inglês). 9 de julho de 2014. Consultado em 9 de julho de 2014 
  67. a b c d e f g h i «In Numbers: How Germany systematically destroyed Brazil». FP Sports (em inglês). Firstpost. 9 de julho de 2014. Consultado em 9 de julho de 2014 
  68. a b Arrowsmith, Richard (8 de julho de 2014). «Germany's 7–1 humiliation of World Cup hosts Brazil sees the record books rewritten» (em inglês). Daily Mail. Consultado em 9 de julho de 2014 
  69. «1982 FIFA World Cup Match Report Hungary - El Salvador» (em inglês). FIFA.com. Consultado em 13 de julho de 2014 
  70. a b Walters, John (8 de julho de 2014). «Germany Embarrasses Brazil in World Cup Semifinal». Newsweek (em inglês). Consultado em 10 de julho de 2020 
  71. Klein, Jeff (8 de julho de 2014). «World Cup 2014: Germany Defeats Brazil, 7–1». The New York Times (em inglês). Consultado em 10 de julho de 2020 
  72. Schwartz, Nick (8 de julho de 2014). «Brazil lost a competitive match on home soil for the first time since 1975» (em inglês). USA Today. Consultado em 10 de julho de 2020 
  73. Aspey, Jonathon (10 de novembro de 2015). «Holland 1974: The greatest failures in history» (em inglês). These Football Times. Consultado em 10 de julho de 2020 
  74. «Yugoslavia 8-4 Brazil/Friendlies 1935» (em inglês). Football Database. Consultado em 10 de julho de 2020 
  75. «Brazil boss Luiz Felipe Scolari on 'worst day'» (em inglês). BBC Sport. 9 de julho de 2014. Consultado em 10 de julho de 2020 
  76. «Brasil de 2014 é o pior anfitrião da história das Copas». R7. 13 de julho de 2014. Consultado em 28 de outubro de 2017 
  77. «In Numbers: How Germany systematically destroyed Brazil» (em inglês). FP Sports. 9 de julho de 2014. Consultado em 12 de julho de 2014 
  78. a b c «The Mineirazo in numbers». FIFA.com (em inglês). FIFA. 8 de julho de 2014. Consultado em 10 de julho de 2020 
  79. Sheen, Tom (9 de julho de 2014). «Hosts join Haiti and Zaire as the only sides to be down by five at half-time». The Independent (em inglês). Consultado em 10 de julho de 2020 
  80. «Klose, o colecionador de recordes». O Globo. Consultado em 13 de julho de 2020 
  81. «Clinical Klose smashes World Cup records» (em inglês). SBS. 9 de julho de 2014. Consultado em 10 de julho de 2020 
  82. «Miroslav Klose becomes all-time record scorer in World Cup finals». The Guardian (em inglês). 8 de julho de 2014. Consultado em 10 de julho de 2020 
  83. «Brasil perde em casa após 39 anos: veja nºs do Mineiraço». Terra. 9 de julho de 2014. Consultado em 19 de março de 2018 
  84. a b c Andrade, Gustavo (8 de julho de 2014). «Kroos aponta Brasil aquém de seu futebol na Copa e diz sentir pena por goleada» (em inglês). Superesportes (Diários Associados). Consultado em 11 de julho de 2020 
  85. «Neymar Konnte Beim Debakel Nicht Hinschauen Aid» (em alemão). MRP. 10 de julho de 2014. Consultado em 10 de julho de 2020 
  86. Fifield, Dominic (9 de julho de 2014). «Brazil's Luiz Felipe Scolari accepts blame after hammering by Germany» (em inglês). The Guardian. Consultado em 11 de julho de 2020 
  87. Wallace, Sam (9 de julho de 2014). «Brazil vs Germany World Cup 2014: 'This was the worst defeat in Brazil's history,' admits Luiz Felipe Scolari» (em inglês). The Independent. Consultado em 11 de julho de 2020 
  88. a b «Felipão assume responsabilidade por goleada "catastrófica"». Terra. 8 de julho de 2014 
  89. «Felipão assume culpa por derrota e diz que não mudou time devido a pane». UOL. 8 de julho de 2014 
  90. «Felipão assume responsabilidade pela derrota contra Alemanha». Exame.com. 8 de julho de 2014 
  91. «World Cup 2014: Brazil boss Luiz Felipe Scolari on 'worst day'». BBC (em inglês). 9 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  92. «Brazil captain David Luiz apologises after loss». BBC (em inglês). 9 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  93. «Luiz and Cesar say sorry after Brazil's 7–1 loss». Sky Sports (em inglês). 9 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  94. «Fred describes Brazil's 7–1 World Cup 2014 defeat to Germany as 'a scar that will live with us forever'». The Daily Telegraph (em inglês). 9 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  95. «Fred retires from international football» (em inglês). ESPN. 13 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  96. «Neymar: "J'aurais pu finir en chaise roulante" [Neymar: "eu poderia ter acabado em uma cadeira de rodas"]». Le Monde (em francês). 11 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  97. a b Riva, Alberto (9 de julho de 2014). «After 7–1 Destruction Of Brazil, Classy Germans Tweet Support For The Losers». International Business Times (em inglês). Consultado em 11 de julho de 2020 
  98. Uribarri, Jaime (10 de julho de 2014). «Germany made halftime pledge not to further humiliate Brazil in World Cup semifinal, says Mats Hummels». New York Daily News (em inglês). Consultado em 11 de julho de 2020 
  99. a b Wallace, Sam (9 de julho de 2014). «'We had a clear, persistent game-plan,' says Germany coach Joachim Low after comprehensive victory». The Independent (em inglês). Consultado em 11 de julho de 2020 
  100. «Brazil cracked up, says Germany's Joachim Low». BBC (em inglês). 9 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  101. a b «Germany boss Joachim Low feels sympathy for Brazil after 7–1 rout». Sky Sports (em inglês). 9 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  102. McCarthy, Barbara (9 de julho de 2014). «Joachim Low's heroes have inspired me to be a bit more German». Belfast Telegraph (em inglês). Consultado em 11 de julho de 2020 
  103. de Escudeiro, Leonardo (8 de julho de 2014). «Seleção alemã deu exemplo de elegância com brasileiros» (em inglês). Trivela (UOL). Consultado em 11 de julho de 2020 
  104. a b Cross, John (9 de julho de 2014). «Germany side that gave Brazil World Cup hiding a band of brothers claims Per Mertesacker» (em inglês). Daily Mirror. Consultado em 11 de julho de 2020 
  105. «Das 7:1 gegen Brasilien war "beklemmend"» (em alemão). Stern. 17 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  106. Lepiani, Giancarlo (8 de julho de 2014). «Toni Kroos atropelou o Brasil. E depois disse sentir 'pena'». Veja. Consultado em 11 de julho de 2020 
  107. «Embaixada alemã em dia de festa». O Globo. Consultado em 16 de julho de 2020 
  108. «Germany 7–1 World Cup semi-final win over Brazil breaks Twitter record with 35.6M tweets – ESPN FC» (em inglês). ESPN FC. 9 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  109. Kallás, Fernando (9 de julho de 2014). «Carlos Alberto: "La táctica de Scolari fue un suicidio" [Carlos Alberto: "A tática de Scolari foi um suicídio"]». Diario AS (em espanhol). Consultado em 11 de julho de 2020 
  110. «Maradona sings song mocking Brazil's 7–1 loss to Germany in World Cup semifinals» (em inglês). Fox News. 11 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  111. «Felipão diz que convocaria a mesma equipe e Parreira compara derrota a tsunami». Agência Brasil. 9 de julho de 2014 
  112. «Felipão e Parreira não admitem erros e se agarram à tese do apagão». UOL. 9 de julho de 2014 
  113. «Parreira apela para pieguice e lê carta de torcedora em apoio à seleção». UOL. 9 de julho de 2014 
  114. «Felipão diz que trabalho foi bom, e Parreira critica formação de atletas». DW. 10 de julho de 2014 
  115. «Descolados da realidade: Arrogantes, Felipão e Parreira insistem que acertaram». Superesportes. 10 de julho de 2014 
  116. «Parreira se arrepende por leitura da carta de Dona Lúcia». Terra. 16 de dezembro de 2014 
  117. «Áudio vaza e Felipão afirma que Brasil poderia ter feito 4 gols na Alemanha». Gazeta do Povo. 11 de julho de 2014 
  118. «50 capas de jornais do Brasil após derrota de 7-1 para a Alemanha». B9. Consultado em 10 de julho de 2020 
  119. «Jornais brasileiros dizem que Mineiraço é pior do que Maracanazo». Correio da Manhã (Portugal). 8 de julho de 2014. Consultado em 12 de julho de 2014 
  120. «How the world reacted to Brazil's humiliation» (em inglês). BBC Sport. 9 de julho de 2014. Consultado em 12 de julho de 2014 
  121. Matthew Stanger (8 de julho de 2014). «A World Cup night for Brazil that will never be forgotten» (em inglês). Sky Sports. Consultado em 12 de julho de 2014 
  122. Miguel Delaney (9 de julho de 2014). «Three points: Brazil left broken» (em inglês). ESPN. Consultado em 12 de julho de 2014 
  123. «'Sem palavras': alemão Bild reedita capa do 7 a 1 em vexame na Copa». O Globo. Consultado em 10 de julho de 2020 
  124. Barney Ronay (9 de julho de 2014). «Brazil World Cup humiliation by Germany should serve as a call to arms» (em inglês). The Guardian. Consultado em 12 de julho de 2014 
  125. Joe Callaghan (8 de julho de 2014). «Joachim Low's golden generation into World Cup final and can finally shine» (em inglês). The Independent. Consultado em 12 de julho de 2014 
  126. Wyre Davies (9 de julho de 2014). «Shock and humiliation in Brazil after German rout» (em inglês). BBC News. Consultado em 12 de julho de 2014 
  127. Alberto Riva (8 de julho de 2014). «Germany-Brazil-7-1 Rout Gets Its Own Moniker: Mineiraço, Brazil's Worst Shame» (em inglês). International Business Times. Consultado em 12 de julho de 2014 
  128. Tim Vickery (9 de julho de 2014). «Brazil must learn lessons from Germany humiliation» (em inglês). BBC News. Consultado em 12 de julho de 2014 
  129. Uol Esporte (1 de agosto de 2019). «Jorginho critica jogadores do 7 a 1: "Postaram foto em Ibiza dias depois"» 
  130. a b c Itri, Bernardo; Rizzo, Marcel (8 de julho de 2015). «Felipão vai de pai do penta a gestor do fracasso». Folha de S. Paulo. Consultado em 5 de setembro de 2015 
  131. a b c Wilson, Jeremy (24 de dezembro de 2014). «Brazil 1 Germany 7: The World Cup match that will echo down the years to the shame of host's proud history». The Telegraph. Consultado em 5 de setembro de 2015 
  132. Fifield, Dominic (30 de dezembro de 2014). «Looking back at Germany v Brazil, World Cup semi-final». The Guardian. Consultado em 5 de setembro de 2015 
  133. Raghav Chopra (9 de julho de 2014). «World Cup 2014: Five reasons why Brazil lost to Germany». CNN-News18. Consultado em 27 de junho de 2016 
  134. Mantel, Uwe (9 de julho de 2014). «Deutschland jubelt sich zum Allzeit-Quotenrekord» (em inglês). DWDL. Consultado em 11 de julho de 2020 
  135. «Vexame do Brasil na Copa do Mundo tem pior audiência na Globo». UOL. 8 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  136. a b c d e «Brazil-Germany hits 35.6M tweets» (em inglês). ESPN. 9 de julho de 2014. Consultado em 5 de julho de 2016 
  137. a b c «Goleada da Alemanha quebra recordes e gera comoção global nas redes». BBC Brasil. BBC. 9 de julho de 2014. Consultado em 12 de julho de 2014 
  138. globoesporte.globo.com/ Estádio do Palmeiras é indicado a mais um prêmio internacional
  139. Souza, Beatriz (8 de julho de 2014). «11 Freds: é assim que a internet define a seleção hoje». Época. Consultado em 11 de julho de 2020 
  140. Coscarelli, Joe (8 de julho de 2014). «Twitter Sure Does Have a Lot of Nazi and Holocaust Jokes for the Germany-Brazil Game!». New York (em inglês). Consultado em 11 de julho de 2020 
  141. «Malaysian MP admires Germany win – and Hitler – in tweet» (em inglês). BBC News. 9 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  142. «Dilma lamenta derrota e diz que sente pelos jogadores e por brasileiros». O Globo. 8 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  143. «Porta-voz de Israel reage e afirma que desproporcional é 7 a 1». G1. Globo.com. 24 de julho de 2014. Consultado em 26 de julho de 2014 
  144. «Trágico 'Mineirazo'; Alemania destroza a Brasil». Excelsior (em espanhol) 
  145. «"Mineirazo" titulan los diarios brasileños tras derrota contra Alemania» (em espanhol). RCN radio. Arquivado do original em 13 de julho de 2014 
  146. «Del Maracanazo al Mineirazo». Página 12 (em espanhol). 8 de julho de 2020. Consultado em 11 de julho de 2020 
  147. Nolen, Stephanie (9 de julho de 2014). «Brazil, losers on the field, now turn to the blame game». The Globe and Mail (em inglês). Consultado em 11 de julho de 2020 
  148. «"O Maracanazo é diferente porque foi uma final", afirma Ghiggia». Estado de S. Paulo. Agência EFE. 9 de julho de 2014. Consultado em 11 de julho de 2020 
  149. «CBC News – World Cup 2014: Brazil fans stunned as Germany routs home team». The Associated Press (em inglês). Cbc.ca. 9 de julho de 2014. Consultado em 12 de julho de 2014 
  150. «Revoltados, torcedores deixam o Mineirão ainda no intervalo». Folha de S.Paulo. UOL. 8 de julho de 2014. Consultado em 26 de julho de 2014 
  151. Brunner, Cody (13 de julho de 2014). «Argentina's World Cup final loss to Germany gives Brazil something to cheer about» (em inglês). Yahoo Sports. Consultado em 11 de julho de 2020 
  152. Espejel, Denisse (14 de julho de 2014). «Riots in Buenos Aires After Argentina's World Cup Final Defeat» (em inglês). VICE News. Consultado em 11 de julho de 2020 
  153. «Atos de vandalismo se espalham pelo país depois de goleada». Exame (Brasil). Editora Abril. 8 de julho de 2014. Consultado em 12 de julho de 2014 
  154. «Atos de vandalismo se espalham pelo país depois de goleada». Exame. Consultado em 13 de julho de 2020 
  155. «Derrota do Brasil gera confrontos entre adeptos e tentativas de assalto em Copacabana». Jornal de Notícias. 9 de julho de 2014. Consultado em 12 de julho de 2014 
  156. Diego Zanchetta (8 de julho de 2014). «Torcedores queimam bandeira do Brasil na Vila Madalena». Estadão. Consultado em 12 de julho de 2014 
  157. «Torcedores queimam bandeira e camiseta da Seleção no Mercado Público de Joinville». A Notícia. RBS. 8 de julho de 2014. Consultado em 12 de julho de 2014 
  158. «Ônibus são incendiados e loja é saqueada em SP no fim do jogo». Folhapress. Gazeta do Povo. 8 de julho de 2014. Consultado em 12 de julho de 2014 
  159. «Veículos são incendiados e lojas saqueadas após derrota do Brasil». Balanço Geral. R7. 9 de julho de 2014. Consultado em 12 de julho de 2014 
  160. «Economia depois da Copa leva Dilma a tomar medidas para reduzir queda nas pesquisas». InfoMoney. Consultado em 14 de julho de 2020 
  161. «Estatais avançam com possível queda de Dilma após 7×1». Exame. Consultado em 14 de julho de 2020 
  162. «Histórico 7×1 na Copa teve impacto nas eleições de 2014, aponta pesquisa». Jovem Pan. Consultado em 14 de julho de 2020 
  163. «Planalto faz campanha publicitária:Temer é Tite e Dilma, Felipão». Estado de Minas. Consultado em 14 de julho de 2020 
  164. «Bette Midler minimiza derrota brasileira: 'Acho que fiz filmes piores'». Ego. Globo.com. 10 de julho de 2014. Consultado em 26 de julho de 2014 
  165. «Brasil perde para Holanda e encerra a Copa de foma humilhante». Placar. Editora Abril. 12 de julho de 2014 
  166. «World Cup 2014: Netherlands pile more misery on Brazil in third place play-off». Sydney Morning Herald. 13 de julho de 2014. Consultado em 15 de julho de 2014 
  167. Rose, Gary (12 de julho de 2014). «BBC Sport – Brazil 0–3 Netherlands». BBC. Consultado em 15 de julho de 2014 
  168. Trecker, Jamie (12 de julho de 2014). «Netherlands add to Brazil's misery, claim third place in World Cup». Fox Sports. Consultado em 13 de julho de 2014 
  169. «Como foi Alemanha vence no Maracanã e é tetracampeã». BBC Brasil. 13 de julho de 2014 
  170. Taylor, Daniel (13 de julho de 2014). «Germany 1–0 Argentina (aet)». The Guardian. Consultado em 15 de julho de 2014 
  171. Young, James (13 de julho de 2014). «Brazil falls short, but its World Cup provides unforgettable theater». Sports Illustrated. Consultado em 5 de setembro de 2014 
  172. «Brazil's 3–0 loss to Netherlands spells first consecutive home defeats since 1940». Live Soccer TV. 13 de julho de 2014. Consultado em 3 de agosto de 2014 
  173. «Após vexame na reta final da Copa, Felipão não é mais técnico da Seleção». GloboEsporte.com. Globo.com. 14 de julho de 2014 
  174. «Luiz Felipe Scolari: Brazil coach resigns after 2014 World Cup». BBC Sport. 15 de julho de 2014. Consultado em 18 de julho de 2014 
  175. a b Peck, Brooks (22 de julho de 2014). «Brazil brings back Dunga, might be pretending the 2014 World Cup never happened». Yahoo! Sports. Consultado em 3 de agosto de 2014 
  176. Lusting, Nick (16 de junho de 2016). «Dunga sacked as Brazil head coach following Copa America exit». Sky Sports. Consultado em 18 de setembro de 2016 
  177. «Crianças provocam Felipão durante entrevista coletiva: "Gol da Alemanha"». Bahia Notícias. 14 de abril de 2015. Consultado em 17 de setembro de 2023 
  178. «Durante coletiva, crianças provocam técnico Felipão: 'Gol da Alemanha'». Diário Esportivo. 14 de abril de 2015. Consultado em 17 de setembro de 2023 
  179. «Brasil vence Alemanha e conquista primeiro ouro olímpico do futebol». Agência Brasil. 20 de agosto de 2016 
  180. «Rio Olympics 2016: 'Brazil's footballers exorcise demons to lift nation'». BBC. 21 de agosto de 2016 
  181. «Brazil and Neymar pile on Argentina woe with impressive display». ESPN. 10 de novembro de 2016. Consultado em 29 de março de 2020 
  182. Emons, Michael (27 de março de 2018). «Germany 0–1 Brazil». BBC Sport. Consultado em 29 de março de 2020 
  183. «Seis jogadores da Copa de 2014 vão à Rússia em 2018: compare as listas». LANCE!. 14 de maio de 2018 
  184. «Seleção brasileira é goleada por 4 a 2 em amistoso com Senegal». Agência Brasil. 20 de junho de 2023 
  185. David Klaubert (8 de julho de 2015). «Brasilien feiert 365 Tage ohne deutsches Tor» [Brazil celebrates 365 days without a German goal]. faz.net (em alemão). Frankfurter Allgemeine Zeitung. Consultado em 2 de fevereiro de 2016 
  186. «Gol da Alemanha... vexame completa um ano: o que mudou no futebol brasileiro?». O Dia. 8 de julho de 2015. Consultado em 24 de julho de 2015 
  187. Tovar, Javier (8 de julho de 2015). «Goleada da Alemanha deixou feridas abertas no Brasil». Exame.com. Consultado em 24 de julho de 2015 
  188. Brasil Mundial FC (8 de julho de 2015). «Gol da Alemanha! Site segue contando placar do maior vexame da Seleção». GloboEsporte.com. Consultado em 24 de julho de 2015 
  189. Sokol, Miguel (Janeiro de 2015). «O ano do pop». Rolling Stone. Consultado em 24 de julho de 2015 
  190. Schneider, Guilherme (8 de julho de 2015). «Craques brasileiros que perderam a final da Copa de 1950 foram crucificados por décadas. Agora é a vez de Thiago Silva, David Luiz e companhia». Goal. Consultado em 24 de julho de 2015 
  191. Siqueira, Igor (7 de julho de 2015). «Especial 7 a 1: Situação das arenas da Copa vira 'outro gol da Alemanha'». Lance!Net. Consultado em 24 de julho de 2015 
  192. Tavares, Flávia (3 de julho de 2015). «Dunga: o oitavo gol da Alemanha». Época. Consultado em 24 de julho de 2015 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Brasil 1–7 Alemanha (2014)