Carlos, Conde de Flandres

Carlos
Conde de Flandres
Príncipe Regente da Bélgica
Carlos, Conde de Flandres
Conde de Flandres
Reinado 31 de janeiro de 1910
a 1 de junho de 1983
Predecessor Filipe, Conde de Flandres
Príncipe Regente da Bélgica
Mandato 20 de setembro de 1944
a 20 de julho de 1950
Investidura 21 de setembro de 1944
Palácio da Nação, Bruxelas, Reino da Bélgica
Rei Leopoldo III da Bélgica
 
Nascimento 10 de outubro de 1903
  Palácio do Marquês de Assche, Bruxelas, Reino da Bélgica
Morte 1 de junho de 1983 (79 anos)
  Hospital do Sagrado Coração, Ostende, Reino da Bélgica
Sepultado em 7 de junho de 1983, Igreja de Nossa Senhora de Laeken, Bruxelas, Reino da Bélgica
Nome completo  
Carlos Teodoro Henrique Antônio Meinrad
Cônjuge Jacqueline Peyrebrune
Casa Saxe-Coburgo-Gota
Pai Alberto I da Bélgica
Mãe Isabel da Baviera
Religião Catolicismo
Brasão
Carlos, Conde de Flandres
Carlos, Conde de Flandres
Jorge VI do Reino Unido e Carlos em 1944
Serviço militar
Lealdade Reino da Bélgica
Serviço/ramo Exército Real Belga
Anos de serviço 1926–1950 (serviço ativo)
Graduação Tenente General
Conflitos Segunda Guerra Mundial

Príncipe Carlos da Bélgica, Conde de Flandres (Carlos Teodoro Henrique Antônio Meinrad; Bruxelas, 10 de outubro de 1903Ostende, 1 de junho de 1983) foi o segundo filho do rei Alberto I da Bélgica e de sua esposa, a duquesa Isabel da Baviera.

Em 1926 após seu treinamento na escola naval britânica, Carlos obteve o posto de subtenente da Marinha Real Britânica [1].

Carlos reinou como príncipe regente no lugar de seu irmão mais velho, Leopoldo III, entre 1944 e 1950. Porém, quando Leopoldo retornou ao trono, ele logo abdicou em favor de seu herdeiro aparente, seu filho Balduíno I.

O príncipe Carlos foi apontado regente quando a ocupação alemã terminou em 1944. O papel de seu irmão durante a Segunda Guerra Mundial e o seu segundo casamento com Lilian Baels foram questionados, e ele se tornou muito polêmico para permanecer no trono [2][3].

Durante sua regência, importantes decisões políticas, sociais e econômicas foram realizadas: a Bélgica recebeu ajuda financeira com o Plano Marshall; o Benelux foi formado; o país tornou-se membro das Nações Unidas e assinou o tratado da OTAN; as mulheres obtiveram o direito de votar nas eleições parlamentares de 1948; um sistema de bem-estar social foi introduzido, etc.

A 4 de Junho de 1946 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito de Portugal.GCTE [4]

Quando sua regência terminou, o conde de Flandres retirou-se da vida pública e tomou residência em Oostende, onde se envolveu com pintura e morreu em 1 de junho de 1983 no Hospital do Sagrado Coração em Oostende[5]. Em 14 de setembro de 1977, ele tinha desposado Jacqueline Peyerbrune (16 de fevereiro de 1921 - 15 de setembro de 2014) [6].

Referências

  1. News, Flanders (2 de janeiro de 2015). «Personal letters give insight into Prince Charles' private life». vrtnws.be (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2023 
  2. «Prince Regent Charles». The Belgian Monarchy (em inglês). Consultado em 20 de abril de 2023 
  3. Scott (10 de outubro de 2013). «Prince Charles, Count of Flanders, Prince Regent of Belgium». Unofficial Royalty (em inglês). Consultado em 20 de abril de 2023 
  4. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Carlos Príncipe". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 16 de abril de 2015 
  5. «Royalement Blog: "Le prince Charles de Belgique" de Vincent Leroy». Royalement Blog. 21 de junho de 2020. Consultado em 2 de agosto de 2022 
  6. Ap (2 de junho de 1983). «BELGIUM'S CHARLES, EX-REGENT, IS DEAD». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 20 de abril de 2023 
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