Carlos de Vasconcelos
Carlos de Vasconcelos | |
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Nascimento | 6 de setembro de 1883 Ilha do Fogo |
Morte | 29 de julho de 1928 Praia |
Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
Ocupação | jornalista, político |
Carlos Eugénio de Vasconcelos (Fogo, Cabo Verde, 6 de setembro de 1883 - Praia, 29 de julho de 1928), foi um jornalista e político português, natural de Cabo Verde[1].
Carlos de Vasconcelos foi Ministro das Colónias no governo de José Domingues dos Santos, de 22 de novembro de 1924 a 15 de fevereiro de 1925[2].
Foi aluno da Escola de Guerra em Lisboa e funcionário aduaneiro do quadro da província de Cabo Verde desde 2 de Junho de 1905 no Fogo. Republicano desde os seus tempos de estudante, na sequência da proclamação da República em Portugal aderiu ao Partido Evolucionista.
Foi eleito e tomou posse em 2 de janeiro de 1914 como presidente da Câmara Municipal da ilha do Fogo. Foi eleito deputado por Cabo Verde em 1922 e foi considerado um dos maiores oradores do Parlamento Português.
Fundador e director do jornal A Acção: Orgão do Partido Republicano e defensor dos interesses da Província de Cabo Verde (1921-22), colaborou nos jornais caboverdianos A Voz de Cabo Verde, O Progresso, de que foi redactor, O Futuro de Cabo Verde, de cujo director, José do Sacramento Monteiro, era sobrinho. Colaborou ainda nos jornais continentais República (1916), Popular e Gazeta das Colónias. Também se encontra colaboração da sua autoria na revista Contemporânea[3] (1915-1926)
Publicou Vôos d'Ícaro, Coimbra: João R. de Moura Marques, 1901.[4].
Referências
- ↑ «Carlos Eugénio de VASCONCELOS»
- ↑ «Governo de José Domingues dos Santos»
- ↑ http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/CONTEMPORANEA/Contemporanea.htm Contemporânea 1915-1926 (cópia digital, Hemeroteca Digital)
- ↑ «Biblioteca Nacional de Portugal»