Estação Ferroviária do Pocinho
Pocinho | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Identificação: | 12005 POC (Pocinho)[1] | ||||||||||
Denominação: | Estação de Pocinho | ||||||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (norte)[2] | ||||||||||
Classificação: | E (estação)[1] | ||||||||||
Tipologia: | C [2] | ||||||||||
Linha(s): |
| ||||||||||
Altitude: | 142 m (a.n.m) | ||||||||||
Coordenadas: | 41°7′48.432″N × 7°7′24.168″W (=+41.13012;−7.12338) | ||||||||||
| |||||||||||
Município: | Vila Nova de Foz Côa | ||||||||||
Serviços: | |||||||||||
| |||||||||||
Conexões: | |||||||||||
Equipamentos: | |||||||||||
Endereço: | Rua da Estação (EM 614) PT-5150-502 Pocinho VLF | ||||||||||
Inauguração: | 10 de janeiro de 1887 (há 137 anos) | ||||||||||
Website: |
A Estação Ferroviária do Pocinho é uma interface da Linha do Douro, que serve a localidade do Pocinho, no concelho de Vila Nova de Foz Coa, no Norte de Portugal. Também serviu como entroncamento com a Linha do Sabor durante o seu funcionamento, entre 1911[3] e 1988.[4] Desde 1988 é estação terminal da Linha do Douro, dado o encerramento do troço que se prolongava até Barca d’Alva e Espanha.[5]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]A estação situa-se junto à localidade do Pocinho, com acesso pela Rua da Estação.[6]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]O edifício de passageiros situa-se do lado sul da via (lado direito do sentido ascendente, a Barca d’Alva).[7][8] Em Janeiro de 2011, também tinha um serviço de informação ao público, prestado pela Rede Ferroviária Nacional.[9]
Esta interface apresenta seis vias de circulação, identificadas como I, IA, I+IA, II, IIA, e II+IIA, com extensões variando entre 352 e 802 m, sendo apenas a primeira acessível por plataforma, que tem 129 m de comprimento e 30 cm de altura; existem ainda três vias secundárias, identificada como III, IV, e V, com comprimentos entre 164 e 177 m.[2] Em Outubro de 2003, a Rede Ferroviária Nacional prestava aqui os serviços de tratamento de mercadorias, manobras, e limpeza de carruagens e vagões.[10] Em Junho de 2007, também tinha um serviço de abastecimento de água,[11] e em Outubro de 2004 apresentava a classificação E (Estação) da Rede Ferroviária Nacional.[12]
Serviços
[editar | editar código-fonte]Em dados de 2023, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P. de tipos regional e inter-regional, com seis circulações diárias em cada sentido, ligando a Régua, Porto-Campanhã, e Porto - São Bento.[13]
História
[editar | editar código-fonte]Século XIX
[editar | editar código-fonte]O troço entre Tua e o Pocinho da Linha do Douro foi aberto à exploração em 10 de Janeiro de 1887, tendo sido a estação terminal provisória da linha até à entrada ao serviço do troço seguinte, até Côa, em 5 de Maio do mesmo ano.[3]
Século XX
[editar | editar código-fonte]No Plano da Rede Complementar ao Norte do Mondego, promulgado por um decreto de 15 de Janeiro de 1900, estava prevista uma ligação de via larga entre o Pocinho e Vila Franca das Naves, na Linha da Beira Alta.[14] Esta linha, em conjunto com a do Sabor, tinha sido recomendada pela comissão responsável pelos estudos da rede ferroviária complementar no Norte do país,[15] e era considerada de grande importância, uma vez que ligaria as regiões do Douro e Trás-os-Montes à Beira Alta e ao centro do país.[16] Em Dezembro de 1968, o Gabinete de Estudos e Planeamento de Transportes Terrestres já tinha realizado o estudo para esta linha.[16]
Em 1901, um estudo da operadora Caminhos de Ferro do Estado revelou que esta estação possuía ligações rodoviárias com a Estrada Real n.º 9, em ambas as margens do Rio Douro.[17] Na margem Norte, também era servida por um ramal da Estrada Real n.º 38, de Mirandela a Vila Flor, que entroncava na Estrada Real 9 junto à foz do Rio Sabor, e estava planeada a construção da Estrada Distrital n.º 58, que facilitaria o acesso do Concelho de Alfândega da Fé à estação.[17] A estação do Pocinho era uma das servidas pelo Comboio Porto-Medina, que circulou desde os inícios do século XX até 1914, e que ligava a cidade do Porto a Salamanca e Medina del Campo.[18] O comboio foi retomado em 1919, mas foi definitivamente suspenso pouco tempo depois.[19]
Em 1913, a estação do Pocinho era servida por carreiras de diligências até Vila Nova de Foz Côa, Touça, Fonte Longa, Poço do Canto e Mêda.[20]
Quando o plano da rede ao Norte do Douro foi revisto por um decreto de 1 de Abril de 1930, um dos caminhos de ferro de via estreita que foram classificados foi a Linha do Côa, do Pocinho a Idanha-a-Nova, com cerca de 183 km de comprimento.[21] Também se sugeriu a adaptação a via algaliada no lanço entre Livração e o Pocinho, obra que permitiria ligar todas as linhas de via estreita em Trás-os-Montes, mas causaria grandes perturbações ao tráfego.[21] Em 1933, a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro instalou uma bomba a motor no Rio Douro, para abastecer a toma de água.[22] No ano seguinte, a Comissão Administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro aprovou a modificação e a ampliação das vias,[23] e a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses fez o calcetamento do cais de transbordo.[24] Em 1935, a Companhia Nacional instalou uma báscula de 20 T nesta estação.[25] Em 1939, a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro, concessionária da Linha do Sabor, fez obras de remodelação nos edifícios dos Serviços de Tracção, Oficinas e Movimento e no reservatório, na estação do Pocinho.[26]
Um diploma publicado no Diário do Governo n.º 54, II Série, de 5 de Março de 1953, autorizou a expropriação de várias parcelas de terreno junto à estação do Pocinho, para se proceder a obras de modificação e expansão daquela gare.[27] Nesse ano, a estação do Pocinho era servida pelo menos por duas carreiras de autocarros, uma até Mêda e outra até Viseu por Sernancelhe.[28]
Em 16 e 17 de Maio de 1995, uma comissão do governo fez uma viagem às regiões do Norte e do centro do país, para visitar os empreendimentos da Rede Rodoviária Nacional, tendo o percurso entre Lisboa e o Pocinho, no primeiro dia, sido feito de comboio.[29]
Ligação à Linha do Sabor
[editar | editar código-fonte]Em 30 de Abril de 1884, a Junta Geral do Distrito de Bragança enviou uma representação à Câmara dos Deputados, para pedir a construção das linhas de Foz Tua a Mirandela e do Pocinho a Miranda do Douro.[30] Este pedido foi repetido em 2 de Julho de 1890, quando a Câmara Municipal de Mirandela enviou uma representação à Câmara dos Deputados.[31]
Em 1899, o engenheiro Cachapuz, que representava uma sociedade de financeiros italianos, pediu autorização ao estado para instalar diversas linhas férreas em Portugal, tendo uma delas sido do Pocinho a Moncorvo.[32] Em 15 de Agosto desse ano, o Ministro das Obras Públicas fez uma visita ao Pocinho.[33] Ainda nesse ano, a comissão que tinha sido formada para estudar o Plano da Rede Complementar ao Norte do Mondego propôs a construção da linha a partir do Pocinho, que serviria para transportar o minério de ferro do Reboredo e os alabastros de Vimioso, e que seria de via larga para evitar os transbordos no Pocinho.[34] Devido à oposição do Conselho Superior de Guerra, o projecto foi mudado de forma a que o lanço de via larga fosse só até Carviçais, enquanto que o resto da linha seria de via estreita.[34] Foi desta forma que a linha foi classificada no Plano da Rede, decretado em 15 de Fevereiro de 1900.[34] Em 1901, o ministro Manuel Francisco de Vargas ordenou que fosse aberto o concurso para a construção da ponte do Pocinho, que seria para uso ferroviário e rodoviário, tendo o contrato sido assinado em 1903.[34] No entanto, devido às grandes dificuldades em construir em via larga no terreno montanhoso na margem Norte do Rio Douro, e à facilidade com que o transbordo do minério podia ser feito no Pocinho, decidiu-se que a linha poderia ser totalmente de bitola estreita, com a Ponte do Pocinho preparada desde logo para futuramente receber via larga, caso no futuro se pensasse em alargar a bitola da linha.[34][35] Em 3 de Outubro de 1903, foi concluído o ante-projeto para a ampliação do Pocinho, de forma a albergar também a nova linha,[36] que foi apresentado ao Conselho Superior de Obras Públicas ainda nesse mês.[37] As alterações no Pocinho foram feitas de forma a facilitar tanto quanto possível a transferência das mercadorias, especialmente minérios e alabastros, da linha estreita para a via larga.[35] Em Abril de 1904, foi aprovado o projecto para a linha do Pocinho a Miranda do Douro, e pouco depois iniciaram-se as obras.[34]
O primeiro lanço da Linha do Sabor, entre o Pocinho e Carviçais, foi concluído nos princípios de 1911,[34] e entrou ao serviço em 17 de Setembro desse ano.[38] Após 1947, as locomotivas de via estreita E61 e E41 realizaram manobras nesta estação.[39] Na década de 1950, verificou-se um grande aumento no tráfego da Linha do Sabor, tendo chegado a ser organizados dois a quatro comboios diários de minério das Minas de Reboredo até ao Pocinho, onde era transbordado para vagões de via larga, e depois transportado até ao Porto de Leixões com destino ao Reino Unido.[40] Segundo Albino Teixeira, ferroviário reformado que trabalhou na Linha do Douro, o processo de transbordo era «duro, penoso, podendo chamar-se autêntica escravatura», sendo feito em «condições desumanas», com «homens nus da cintura para cima» que «faziam aquele trabalho no pico do calor, suportando ainda a poeira originada por aquele trabalho».[41]
Em 1988, foram encerrados os serviços na Linha do Sabor, e no troço entre Pocinho e Barca d’Alva da Linha do Douro.[4] Esta decisão foi tomada no âmbito da estratégia do governo para os transportes nessa altura, que beneficiou a construção de auto-estradas em detrimento do transporte ferroviário.[42]
Século XXI
[editar | editar código-fonte]Em 2008, a Comissão de Coordenação da Região Norte estava a procurar operadores privados para a recuperação do troço entre Pocinho e Barca de Alva, e o seu aproveitamento para a circulação de comboios turísticos, rebocados por locomotivas a vapor, enquanto que a Rede Ferroviária Nacional considerava aquele lanço como sendo susceptível de ser transformando numa via verde.[43]
Em Novembro de 2009, o lanço da Linha do Douro entre as estações do Tua e da Régua foi encerrado devido ao clima adverso e à queda de barreiras, tendo sido organizado um serviço rodoviário de substituição entre a Régua e o Pocinho.[44] Em 25 de Dezembro do mesmo ano, ocorreu uma grande derrocada na Linha do Douro entre as estações do Tua e do Pocinho, interrompendo a circulação naquele lanço.[45] Em Fevereiro de 2010, a Rede Ferroviária Nacional relatou que já se tinham iniciado as obras, prevendo que o lanço iria ser reaberto nos finais de Março.[46] Entretanto, a ligação entre as duas estações foi feita através da utilização de autocarros e táxis.[47]
Em Janeiro de 2011, a estação possuía duas vias de circulação, ambas com 817 m de comprimento, e duas plataformas, com 139 e 42 m de comprimento, e 35 cm de altura[48] — valores mais tarde[quando?] alterados para os atuais.[2]
Em Abril de 2011, o coordenador da Estrutura de Missão Douro, Ricardo Magalhães, chamou a atenção para a necessidade de reabrir o lanço entre o Pocinho e Barca de Alva e a ligação internacional, defendendo que esta iniciativa seria de grande interesse do ponto de vista regional, devido ao impulso que daria ao turismo.[49] Naquela altura, a iniciativa para reabrir a linha já tinha o apoio do governo espanhol, e incluiria os municípios locais, a administração regional e os promotores do turismo e da indústria vinícola.[49]
Em 27 de Janeiro de 2012, quatro jovens espanhóis foram detidos por militares da Guarda Nacional Republicana na estação do Pocinho, quando estavam a fazer graffitis num comboio estacionado.[50] Os jovens foram apresentados no Tribunal de Foz Côa, que determinou uma caução no valor de 200 euros, e aplicou uma medida de coação de termo de identidade e residência.[50]
Em Novembro de 2016, o Bloco de Esquerda criticou o estado de abandono da Linha do Douro e a degradação dos serviços naquele eixo, tendo defendido a realização de obras nas estações e a eletrificação do lanço até à Régua, e posteriormente até ao Pocinho e à fronteira.[51] Este comunicado surgiu na sequência do Plano Ferrovia 2020, que previa a instalação da tracção eléctrica até Marco de Canaveses, e que deveria ter sido concluído até 2016.[51] Em 26 de Novembro de 2018, a operadora Comboios de Portugal suspendeu a circulação no lanço da Linha do Douro entre Caíde e Marco de Canaveses, tendo garantido a circulação normal dos comboios no troço restante da linha, desde aquele ponto até ao Pocinho.[52][53]
Em Junho de 2019, a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial e a Fundação Museu do Douro iniciaram uma petição para a modernização de toda a Linha do Douro, incluindo o lanço do Pocinho a Barca de Alva, que deveria ser reaberto à circulação.[42] Esta petição atingiu mais de treze mil assinaturas, um número muito superior às quatro mil que eram necessárias para levar o assunto ao parlamento, tendo sido entregue em 9 de Janeiro.[42]
Em Outubro de 2019, o presidente da Câmara do Peso da Régua, José Manuel Gonçalves, questionou a empresa Comboios de Portugal sobre uma planeada supressão dos serviços Regionais e Inter-Regionais na Linha do Douro, incluindo três comboios diários Inter-Regionais em cada sentido entre Peso da Régua e o Pocinho, tendo aquela operadora assegurado que não estava programada a suspensão de quaisquer serviços na linha.[54] O autarca perguntou igualmente se a companhia estava a planear a substituição do material circulante, e se aquele que foi empregue durante as obras de electrificação iria regressar ao serviço da linha entre Marco de Canaveses e Pocinho, tendo a empresa respondido que estava a ser estudadas várias alterações, mas que não iriam ser postas em prática nessa altura.[54]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- História da Linha do Douro
- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ a b c Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ a b «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 23 de Maio de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b REIS et al, 2006:150
- ↑ AROSO, Alberto (Agosto de 2005). «A Importância da Interoperabilidade dos Transportes Ferroviário e Fluvial na Estratégia de Desenvolvimento do Turismo do Vale do Douro». Transportes em Revista (30). p. 6-14
- ↑ «Pocinho - Linha do Douro». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 8 de Janeiro de 2020
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ «Directório da Rede 2012». Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 73, 58
- ↑ «Directório da Rede Ferroviária Portuguesa 2004». Rede Ferroviária Nacional - REFER, E.P. 31 de Outubro de 2004. p. 58
- ↑ «Directório da Rede 2007: 1.ª Adenda». Rede Ferroviária Nacional. 26 de Junho de 2007. p. 88
- ↑ «Classificação de Estações e Apeadeiros de acordo com a sua utilização». Directório da Rede Ferroviária Portuguesa 2005. Rede Ferroviária Nacional. 13 de Outubro de 2004. p. 81-83
- ↑ Horário Comboios : Linha do Douro : Porto ⇄ Régua ⇄ Pocinho («Horário em vigor desde 06 de julho de 2023»)
- ↑ SOUSA|primeiro1=José Fernando de; Esteves, Raul (1 de Março de 1935). «O Problema da Defesa Nacional» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1133). p. 101-103. Consultado em 15 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Há 50 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 60 (1462). 16 de Novembro de 1948. p. 632-633. Consultado em 23 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b «Jornal do mês» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 81 (1932). 16 de Dezembro de 1968. p. 161-162. Consultado em 15 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b «Parte Official» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (368). 16 de Abril de 1903. p. 119-130. Consultado em 24 de Maio de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ MAIO, Guerra (16 de Março de 1950). «A infeliz linha do Douro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 63 (1494). p. 17-20. Consultado em 23 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ MAIO, José da Guerra (1 de Maio de 1951). «O «Porto-Medina»» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 64 (1521). p. 87-88. Consultado em 2 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 10 de Março de 2018 – via Biblioteca Nacional de Portugal
- ↑ a b SOUSA, José Fernando de (1 de Junho de 1935). «A Crise Actual de Viação e os nossos Caminhos de Ferro de Via Estreita» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1139). p. 235-237. Consultado em 15 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1106). 16 de Janeiro de 1934. p. 49-52. Consultado em 24 de Maio de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Direcção Geral de Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1118). 16 de Julho de 1934. p. 355. Consultado em 15 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro Portugueses, durante o ano de 1934» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1130). 16 de Janeiro de 1935. p. 50-51. Consultado em 15 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Os nossos caminhos de ferro em 1935» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 48 (1155). 1 de Fevereiro de 1936. p. 96. Consultado em 15 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «O que se fez em caminhos de ferro no ano de 1939» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1249). 1 de Janeiro de 1940. p. 35-40. Consultado em 23 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1249). 1 de Maio de 1953. p. 95. Consultado em 23 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ MAIO, Guerra (16 de Janeiro de 1953). «Ainda o caso da carreira de Almendra» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 66 (1569). p. 459-460. Consultado em 23 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ A Rede Rodoviária Nacional, Anexo 9-10
- ↑ JACOB e ALVES, 2010:15
- ↑ JACOB e ALVES, 2010:16
- ↑ «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1247). 1 de Dezembro de 1939. p. 520. Consultado em 23 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ JACOB e ALVES, 2010:20
- ↑ a b c d e f g SOUSA, José Fernando de (1 de Junho de 1938). «Linha do Sabor: Inauguração do Troço de Mogadouro a Duas Igrejas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 50 (1211). p. 251-252. Consultado em 23 de Agosto de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (382). 16 de Novembro de 1903. p. 384. Consultado em 15 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Parte Official» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (382). 16 de Novembro de 1903. p. 377. Consultado em 15 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (380). 16 de Outubro de 1903. p. 352. Consultado em 24 de Maio de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ MARTINS et al, 1996:252
- ↑ NUNES, Nuno (2005). «Locomotivas da série E 61 a E 62». O Foguete. Ano 4 (13). Entroncamento: Associação de Amigos do Museu Nacional Ferroviário. p. 11-12. ISSN 1647-7073
- ↑ MAIO, José da Guerra (16 de Abril de 1956). «Surpresas Ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1640). p. 194-195. Consultado em 23 de Janeiro de 2020 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ BORGES et al, 2017:39
- ↑ a b c «Petição em defesa da Linha do Douro será entregue no parlamento». Esquerda. 5 de Janeiro de 2020. Consultado em 24 de Janeiro de 2020
- ↑ «Breves». Via Libre (em espanhol). Ano 45 (522). Setembro de 2008. p. 36-38
- ↑ «Mau tempo encerra linha entre Régua e Tua». Jornal de Notícias. 16 de Novembro de 2009. Consultado em 23 de Janeiro de 2020. Arquivado do original em 19 de Novembro de 2009
- ↑ «Última derrocada na Linha do Douro foi a maior em Portugal». Jornal de Notícias. Fevereiro de 2010. Consultado em 23 de Janeiro de 2020 [ligação inativa]
- ↑ «REFER garante que o troço ferroviário entre o Tua e o Pocinho reabre no final de Março». Diário de Notícias. 3 de Fevereiro de 2010. Consultado em 23 de Janeiro de 2020. Arquivado do original em 5 de Fevereiro de 2010
- ↑ «Autocarro e táxis substituem comboio da Linha do Douro entre Tua e Pocinho». Jornal de Notícias. Dezembro de 2009. Consultado em 23 de Janeiro de 2020 [ligação inativa]
- ↑ «Directório da Rede 2012». Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 73, 58
- ↑ a b «Douro: Troço Pocinho/Barca d'Alva não pode ficar no "esquecimento" -- Missão Douro». SIC Notícias. 24 de Abril de 2011. Consultado em 23 de Janeiro de 2020 [ligação inativa]
- ↑ a b «Quatro espanhóis detidos por crime de dano em comboio». As Beiras. Janeiro de 2012. Consultado em 23 de Janeiro de 2020 [ligação inativa]
- ↑ a b «"Modernização da linha do Douro não foi cumprida"». Bloco de Esquerda. 23 de Novembro de 2016. Consultado em 23 de Janeiro de 2020
- ↑ FERNANDES, Márcia (15 de Novembro de 2018). «Autarcas contra redução de comboios na Linha do Douro». A Voz de Trás-os-Montes. Consultado em 23 de Janeiro de 2020
- ↑ CIPRIANO, Carlos (21 de Outubro de 2017). «Infraestruturas de Portugal quer fechar linha do Douro para obras». Público. Consultado em 23 de Janeiro de 2020
- ↑ a b «Autarca da Régua contra "clara discriminação" aos utentes da ferrovia». Notícias ao Minuto. 21 de Outubro de 2019. Consultado em 23 de Janeiro de 2020
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- A Rede Rodoviária Nacional. Lisboa: Junta Autónoma de Estradas. 1995. 52 páginas
- BORGES, Judith, ed. (2017). Caminho de ferro: Gentes e memórias. Lisboa: CTT e Clube do Coleccionador dos Correios. 271 páginas. ISBN 978-972-8968-88-5
- JACOB, João Manuel Neto; ALVES, Vítor Simões, S. A. e Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (2010). Bragança. Roteiros Republicanos. Col: Roteiros republicanos. Volume 15. Matosinhos: Quidnovi, Edição e Conteúdos. 127 páginas. ISBN 978-989-554-722-7
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
Leitura recomendada
[editar | editar código-fonte]- ABREU, Carlos (2015). A Linha do Vale do Sabor. Um Caminho-de-Ferro Raiano do Pocinho a Zamora. Valongo: Lema d`Origem. ISBN 9789898342591
- ANTUNES, J. A. Aranha; et al. (2010). 1910-2010: O caminho de ferro em Portugal. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e REFER - Rede Ferroviária Nacional. 233 páginas. ISBN 978-989-97035-0-6
- VILLAS-BOAS, Alfredo Vieira Peixoto de (2010) [1905]. Caminhos de Ferro Portuguezes. Lisboa e Valladollid: Livraria Clássica Editora e Editorial Maxtor. 583 páginas. ISBN 8497618556
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Página com fotografias da Estação do Pocinho, no sítio electrónico Railfaneurope» (em inglês)
- «Página com fotografias da Estação do Pocinho, no sítio electrónico Railpictures» (em inglês)
- «Página sobre a Estação do Pocinho, no sítio electrónico Wikimapia»
- Estação Ferroviária do Pocinho na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural