NH (jornal)
NH (jornal) | |
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Periodicidade | Segundas a sábados |
Formato | Impresso e digital |
Sede | Novo Hamburgo, RS |
Fundação | 19 de março de 1960 |
Fundador(es) | Paulo Sérgio Gusmão Mário Alberto Gusmão |
Pertence a | Grupo Sinos |
NH (sigla para Novo Hamburgo[1]) é um jornal brasileiro fundado em 19 de março de 1960, pertence ao Grupo Sinos com sede em Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul) e com circulação na Região Metropolitana de Porto Alegre. Em 2005 atingiu a tiragem de 42 mil exemplares diários, o que o colocava entre os maiores do país.[2] Em 2019, possuía mais de 50 mil assinantes, superando publicações como Estado de Minas, O Dia e Jornal do Commercio.[3]
De grande importância regional, ao longo de sua existência, o periódico foi um fomentador de progresso para as cidades em que circula.[4] Num registro acadêmico de 2009 tem-se que "foi, e ainda é, o veículo de comunicação impresso de maior circulação da cidade de Novo Hamburgo e da região do Vale do Rio dos Sinos".[5]
Histórico
[editar | editar código-fonte]Os irmãos Paulo Sérgio e Mário Alberto Gusmão haviam, em 1957 e quase sem recursos, lançado em São Leopoldo um jornal local ("Jornal SL", mais tarde rebatizado como "Jornal VS", de tiragem inicial quinzenal) e, com a experiência adquirida, receberam um convite de um empresário de Novo Hamburgo para darem início também naquela cidade a um periódico, no ano de 1960, surgindo assim o "Jornal NH".[4] Este vinha a preencher a lacuna deixada pela extinção do jornal "O 5 de Abril", que existia desde a fundação da cidade.[1]
A região estava em franco desenvolvimento, alavancado com a intensa migração europeia para o interior gaúcho desde meados do século XIX; já na sua primeira década participa intensamente da campanha para a criação de uma Feira Nacional de Calçados, e desde seu primeiro número o jornal foi enviado a leitores de todo o país, como forma de divulgação das atividades econômicas locais.[4]
Tinha, então, por "missão manifesta (...) informar com independência, exatidão e respeito ao cidadão, bem como estimular o desenvolvimento das comunidades e dos setores onde atua."[1]
Em 2005 havia atingido a décima primeira posição entre os jornais diários brasileiros em número de assinaturas segundo o IVC, sendo o maior na sua região de circulação.[2] Neste mesmo ano foi homenageado pela Câmara Municipal de Novo Hamburgo em razão de sua importância histórica para a cidade e região.[2]
Em 2008, já ingresso no meio digital, foi pioneiro no país com a realização em maio daquele ano da "primeira transmissão ao vivo para um portal de notícias no Brasil com uso de tecnologia 3G e o aplicativo Qik".[6]
Circulação impressa
[editar | editar código-fonte]Com tiragem inicial hebdomadária,[4] sua distribuição passou a ocorrer de segunda a sábado, atingindo quarenta e cinco cidades do Vale dos Sinos, Vale do Paranhana, Vale do Caí, Litoral Norte do Rio Grande do Sul e Serra Gaúcha.[2]
Prêmio
[editar | editar código-fonte]- 2018: pela série de reportagens sobre a região do Ferrabraz, em Sapiranga, as jornalistas Débora Ertel e Raquel Reckziegel ganharam o 5º Prêmio de Jornalismo Ambiental José Lutzenberger[7]
Referências
- ↑ a b c Paula Regina Puhl. «Uma bênção apostólica? Cinema e religião na construção das identidades em Novo Hamburgo». Estudos de Religião jul./dez. 2009. 23 (37): 34-52. Consultado em 28 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2019
- ↑ a b c d Institucional (17 de março de 2005). «Jornal NH comemora 45 anos de informação à comunidade». Câmara Municipal de Novo Hamburgo. Consultado em 28 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2019
- ↑ Elvira Lobato (7 de maio de 2019). «Noticiário "hiperlocal" dá fôlego ao Grupo Sinos». Observatório da Imprensa. Consultado em 12 de setembro de 2019
- ↑ a b c d «O papel do Jornal NH no desenvolvimento econômico regional». Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Consultado em 8 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2019
- ↑ Cristina Ennes da Silva; Paula Regina Puhl; Carlos Eduardo Ströher. «Lazer e Sociabilidade em Novo Hamburgo: no escurinho do cinema». Revista Esboços, 2009. 16 (21): 41-68. Consultado em 28 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2019
- ↑ Fernando Firmino da Silva (6 de setembro de 2008). «Jornalismo reconfigurado: tecnologias móveis e conexões sem fio na reportagem de campo» (PDF). Universidade Federal da Bahia. Consultado em 28 de agosto de 2019
- ↑ «Repórter do Jornal NH conquista 2º lugar em prêmio de jornalismo ambiental». Jornal NH. 6 de novembro de 2018. Consultado em 14 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 14 de novembro de 2019